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rapper brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Abebe Bikila Costa Santos (Rio de Janeiro, 20 de março de 1989), conhecido pelo seu nome artístico BK', é um rapper, escritor e compositor brasileiro considerado um dos nomes mais influentes do cenário do rap brasileiro.[1] Em sua letra, apresenta como seus principais temas a violência policial, desigualdade, racismo, suas conquistas, farras e reviravoltas em sua vida pessoal.
BK' | |
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Informação geral | |
Nome completo | Abebe Bikila Costa Santos |
Também conhecido(a) como | BKttlapa, BK', BK, Abebe, Bikila, Abebe Bikila, Flow Zidane, Ekelele Flow, Salomão, Robert De Niro, BKrack, BKristo, BKfetão |
Nascimento | 20 de março de 1989 (35 anos) |
Origem | Rio de Janeiro, RJ |
País | Brasil |
Gênero(s) | rap • hip hop |
Ocupação(ões) | cantor e compositor |
Instrumento(s) | Vocal |
Período em atividade | 2013—presente |
Gravadora(s) | Gigantes |
Afiliação(ões) | Nectar Gang, Bloco 7, Djonga, Filipe Ret, Luccas Carlos |
Página oficial | https://links.altafonte.com/bkicarus |
BK' nasceu na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no bairro de Cidade de Deus e aos 21 anos se mudou para o bairro do Catete, na Zona Sul do Rio de Janeiro.[1] Seu nome, Abebe Bikila, é uma homenagem a um atleta etíope de mesmo nome.[2] Antes de se tornar rapper aos 28 anos, Abebe era um produtor de vídeos e acadêmico de cinema, mas já esboçava suas letras de rap na adolescência.[3]
BK estreou no cenário do Rap Nacional com o lançamento do álbum Castelos & Ruínas em parceira com o coletivo Pirâmide Perdida Records, uma gravadora independente.[4] O álbum contou com a produção dos beatmakers El Lif e JXNV$, a participação do rapper Luccas Carlos em duas faixas e com o back-vocal da vocalista Ashira em uma delas. Seu lançamento foi amplamente aclamado no meio Underground, antes de ser endossado pelo MC Marechal, que sinalizou BK como o "futuro do rap", dando projeção nacional ao cantor. C&R acabou figurando nos debates sobre qual seria o melhor álbum nacional do ano de 2016, vencendo votações populares nos websites da RedBull e Genius. O sucesso e o reconhecimento que o BK recebeu com seu fenômeno o lançou em outros projetos de destaque no de 2016, como as cyphers Favela Vive[5] e Poetas no Topo,[6] com artistas consagrados do gênero, e o projeto independente de seu coletivo, Pirâmide Perdida, Vol. 7.[7]
Em 2017, lançou o seu primeiro extended play, Antes dos Gigantes Chegarem, Vol. 1, com três faixas. Segundo o próprio artista, é uma síntese das ideias trabalhadas em Castelos & Ruínas.[3] Ainda em 2017 deu sequência ao seu trabalho com a segunda parte do EP Antes dos Gigantes Chegarem, Vol. 2, descrito como um prelúdio ao seu próximo álbum de estúdio, Gigantes, lançado em 2018.[1] O álbum foi eleito o 21º melhor disco brasileiro de 2018 pela revista Rolling Stone Brasil[8] e um dos 25 melhores álbuns brasileiros do segundo semestre de 2018 pela Associação Paulista de Críticos de Arte.[9]
Foi uma das atrações musicais da cerimônia de entrega do Prêmio Sim à Igualdade Racial 2023, ao lado de Owerá, MC Soffia, Linn da Quebrada, Kaê Guajajara, Liniker e Jonathan Ferr.[10]
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