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Bård G. Eithun (21 de Abril de 1974) é um músico baterista e assassino convicto nascido na Noruega, conhecido pelo pseudônimo de Bård Faust ou apenas Faust. Faust foi baterista do Emperor no início dos anos 90, lançando com a banda os álbuns As the Shadows Rise e In the Nightside Eclipse. Ele também escreve letras para outras bandas, incluindo o Zyklon.
Bård Faust | |
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Informação geral | |
Nome completo | Bård G. Eithun |
Também conhecido(a) como | Faust |
Nascimento | 21 de abril de 1974 |
País | Noruega |
Gênero(s) | Black metal |
Instrumento(s) | bateria |
Período em atividade | 1991 — 1994 e 2003 — atualmente |
Afiliação(ões) | Aborym, Blood Tsunami, Emperor, Zyklon, Scum |
Em 21 de agosto de 1992, Bård 'Faust' Eithun esfaqueou até a morte Magne Andreassen, um homem gay, numa floresta ao redor de Lillehammer.[1] Faust estava visitando sua família lá.[2] De acordo com ele, enquanto caminhava pelo Parque Olímpico a noite, "esse homem se aproximou de mim - ele estava obviamente bêbado e era obviamente gay [...] e estava claro que ele queria ter algum contato. Ele me perguntou se eu poderia [...] subir a floresta. Então eu concordei, porque eu estava decidido que queria matá-lo, o que era bem esquisito... porque [normalmente] eu não sou assim."[3] Faust sempre carregava consigo uma faca quando viajava, explicando: "É melhor ter uma faca quando você não precisa, do que não ter uma quando precisar".[2] Uma vez na floresta, Faust esfaqueou 37 vezes[4] e então chutou-o na cabeça repetidamente até ele cair no chão.[5]
Faust alegou que ele não sentiu remorso na época.[6] No fim dos anos 1990, ele disse sobre o assassinato: "Eu estava lá fora, apenas esperando para fazer uma agressão. Não é fácil descrever porque isso aconteceu. Aquilo era para acontecer, e se fosse esse cara ou outro qualquer, não mudaria muito o resultado."[6] Ihsahn, seu colega da banda Emperor, disse que Faust "tinha uma fascinação por serial killers há muito tempo, e eu acho que ele queria saber como era matar uma pessoa com as próprias mãos".[2] O assassinato também foi ligado ao black metal, satanismo ou fascismo, mas em uma entrevista em 2008 Faust explicou: "Eu nunca fui um satanista ou fascista, mas eu coloquei em mim o ódio e a negatividade. Aqueles sentimentos que simplesmente consomem seu interior".[7]
A polícia inicialmente não tinha suspeitos, e Faust permaneceu livre por cerca de um ano.[4] De qualquer forma, ele contou a Euronymous, Vikernes e a alguns outros o que ele tinha feito.[4] Um dia após o esfaqueamento, ele retornou a Oslo e queimou a Capela Holmenkollen com Vikernes e Euronymous. Depois de Euronymous ser morto em agosto de 1993, Faust foi preso e confessou o assassinato de Andreassen. Em 1994, ele foi sentenciado a 14 anos de prisão, mas foi solto em 2003 após ficar nove anos e quatro meses encarcerado.[7]
Recentemente em uma entrevista Gaahl afirmou que Faust foi o primeiro a ligar para ele quando assumiu sua homossexualidade, dando fortes indícios que realmente foi reabilitado após a prisão.[8]
Após ser libertado, Faust retornou a carreira de músico, tocando bateria nas bandas Scum, Aborym e Blood Tsunami, eventualmente com o Emperor [9] e escrevendo letras para o Zyklon.
I was never a Satanist or fascist in any way, but I put behind me the hatred and negativity. Those feelings just eat you up from inside.
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