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futebolista italiano Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Azeglio Vicini (Cesena, 20 de março de 1933 — Bréscia, 31 de janeiro de 2018) foi um futebolista e treinador de futebol italiano. Jogava como meio-campista.
Vicini em 1962, quando era jogador | |||||||||||||||||||||
Informações pessoais | |||||||||||||||||||||
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Nome completo | Azeglio Vicini | ||||||||||||||||||||
Data de nasc. | 20 de março de 1933 | ||||||||||||||||||||
Local de nasc. | Cesena, Itália | ||||||||||||||||||||
Nacionalidade | italiano | ||||||||||||||||||||
Morto em | 31 de janeiro de 2018 (84 anos) | ||||||||||||||||||||
Local da morte | Bréscia, Itália | ||||||||||||||||||||
Informações profissionais | |||||||||||||||||||||
Período em atividade | Como jogador: 1953–1966 (13 anos) Como treinador: 1967–1994 (27 anos) | ||||||||||||||||||||
Clube atual | Aposentado | ||||||||||||||||||||
Posição | Treinador (Ex-meio-campista) | ||||||||||||||||||||
Clubes de juventude | |||||||||||||||||||||
Cesena | |||||||||||||||||||||
Clubes profissionais | |||||||||||||||||||||
Anos | Clubes | Jogos (golos) | |||||||||||||||||||
1952–1953 1953–1956 1956–1963 1963–1966 |
Cesena Lanerossi Vicenza Sampdoria Brescia |
33 (10) 54 (8) 191 (6) 55 (2) | |||||||||||||||||||
Times/clubes que treinou | |||||||||||||||||||||
1967–1968 1975–1976 1977–1986 1986–1991 1992–1993 1993–1994 |
Brescia Itália Sub-23 Itália Sub-21 Itália Cesena Udinese |
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Revelado pelo Cesena, Vicini fez sucesso jogando por Lanerossi Vicenza (1953–56) e Sampdoria (1956–1963). Aposentou-se em 1966, quando defendia o Brescia.
Morreu na Itália, aos 84 anos, em 31 de janeiro de 2018.[1]
Um ano depois de encerrar a carreira, Vicini aceitou uma proposta do então presidente do Brescia, Aldo Lupi, fazendo sua estreia como treinador pelos rondinelle. A passagem dele, no entanto, durou apenas 1 ano. Posteriormente, viria a trabalhar nas categorias de base da Seleção Italiana, onde comandaria as categorias Sub-23 e Sub-21 entre 1975 e 1986, quando assumiu a vaga de Enzo Bearzot, que deixara o cargo após a eliminação nas oitavas-de-final da Copa de 1986 para a França.
Sob a gestão do técnico, a Squadra Azzurra chegou às semifinais da Eurocopa de 1988 e da Copa de 1990, onde chegou em terceiro lugar e com a melhor defesa da competição (formada por Franco Baresi, Paolo Maldini, Riccardo Ferri e Giuseppe Bergomi, além do goleiro Walter Zenga), com apenas 2 gols sofridos. Após não conseguir classificar a Itália para a Eurocopa de 1992, foi demitido e Arrigo Sacchi foi escolhido como substituto.
Em 1992, voltou ao Cesena, clube onde iniciou a carreira de jogador, permanecendo por 1 ano. Encerrou a carreira de técnico em 1994, na Udinese.
Seu estilo de jogo foi muito criticado durante o período em que esteve à frente da seleção principal da Itália, pois a imprensa o acusava de elogiar quem não merecia e criticar acidamente quem ele deveria suportar.
O atacante Roberto Baggio foi um dos principais alvos de Vicini, que o acusava de ser extremamente individualista e não possuir espírito de equipe. Ao marcar um gol frente à Checoslováquia na primeira fase (onde driblou toda a defesa), Vicini colocou o jogador no banco de reservas no jogo seguinte contra o Uruguai, para desespero da torcida e da imprensa, sob essa mesma alegação.
Outra vítima das críticas do treinador era o meio-campista Carlo Ancelotti, a quem acusava de não ter na seleção o mesmo rendimento que ele jogava no Milan, clube no qual atuava na época.
Por criticar duramente quem deveria suportar, Vicini ganhou a fama de "chato" pela imprensa italiana e pela torcida.
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