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veículo que contém um motor de combustão interna e um ou mais motores elétricos e uma bateria recarregável, em que a bateria é carregada por meio de frenagem ou do motor de combustão Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Um automóvel híbrido é um automóvel que tem um motor de combustão interna, normalmente a gasolina, e um motor eléctrico que permite manter o motor de combustão funcionando a baixas rotações, ou em certos momentos não funcionando, e, desse modo, reduzir o consumo de combustível e a emissão de poluentes.
Como exemplo, tem-se um automóvel que combine motor a combustão e motor elétrico na realidade é um veículo elétrico alimentado pela energia cinética proveniente da queima de combustível. Este é o modelo mais difundido nas locomotivas e geradores diesel-elétrico.
Embora o automóvel híbrido polua menos do que os automóveis somente com motor a combustão, seus custos são altos se comparados à diferença de emissão de poluentes. Por enquanto, apenas automóveis caros dispõem dessa tecnologia.[qual?][carece de fontes] Porém a previsão é de que com o tempo a tecnologia se torne mais barata.
Atualmente, o mercado brasileiro de automóveis vem buscando adaptação por se tratar de um veículo de alta tecnologia. No Brasil, observa-se as altas taxas para importação dessa tecnologia, já nos Estados Unidos esse tipo de tecnologia já existe desde 2001, quando foi lançado e testado o Prius Hybrid, esse veículo apresentou falhas após 10 anos mas a Toyota repara gratuitamente por reconhecerem suas falhas técnicas naquele lançamento.[carece de fontes]
O governo busca implantar essa tecnologia no transporte coletivo, como em ônibus (autocarros), para melhorar a qualidade do ar nos grandes centros urbanos, que é cada vez pior. Estes diferem dos trólebus por não possuírem fiação aérea para fornecer energia, podendo circular em qualquer lugar; o trólebus só pode trafegar onde exista esse suporte.[2]
Essa tecnologia também pode ser aplicada na categoria de carros esportivos, como o BMW i8.
A economia de combustível dos veículos híbridos decorre de alguns fatores:
Há três tipos de automóvel híbrido:[13][14]
O Toyota Prius, lançado no mercado japonês em 1997, foi o primeiro veículo híbrido produzido em serie e virou o automóvel híbrido mais vendido do mundo.[17] Em 2001, foi lançado em outros mercados a nível mundial. A segunda geração do Prius foi lançado em 2004 e a terceira em 2009.[18] A quarta geração do Prius convencional foi lançado no mercado japonês em dezembro de 2015, e na Europa e na América do Norte ao início de 2016.[19]
Em 2016, o Prius é vendido em 90 países e regiões, sendo o Japão e Estados Unidos os maiores mercados, com vendas acima de 1,6 milhões em cada país.[20] Em maio de 2008, as vendas globais do Prius atingiram a marca de um milhão de veículos,[21] e em setembro de 2010, o Prius conseguiu vendas acumuladas de 2 milhões de unidades no mundo inteiro,[17] e de 3 milhões em junho de 2013.[22] Em abril de 2016, o Prius convencional é o automóvel híbrido de maior venda no mundo com um total de 3,73 milhões de unidades vendidas.[20] A familia Prius atingiu vendas globais de 5,7 milhões em abril de 2016, representando 63% dos 9 milhões de veículos híbrido vendidos pela Toyota desde 1997.[23]
O Mercedes-Benz S400 foi o primeiro automóvel híbrido lançado no Brasil a um preço de R$426.000 em abril de 2010. A versão brasileira do Ford Fusion Hybrid foi apresentada no Salão do Automóvel de São Paulo em outubro de 2010. As vendas começaram em novembro de 2010 a um preço de R$133.900. O Fusion Hybrid é o primeiro modelo do tipo híbrido completo (em inglês: full hybrid) enquanto o S400 é um híbrido leve (em inglês: mild hybrid), no qual a função do motor elétrico somente é complementar e não pode movimentar o carro por conta própria.[24]
A Toyota inicialmente anunciou em outubro de 2011 o lançamento do Toyota Prius no mercado brasileiro no segundo semestre de 2012. O preço do Prius estaria numa faixa entre R$100.000 e R$130.000, sem incentivos fiscais que ainda estavam sendo negociados com o Governo Federal.[25][26] As vendas do Toyota Prius no Brasil começaram em janeiro de 2013 a um preço de R$120.830.[27] A quarta geração do Prius foi lançada no Brasil em junho de 2016, custando R$119.950, em versão única. O novo Prius é o automóvel mais econômico disponível no mercado brasileiro, e gasta 18,9 km/l, em cidade, e 17 km/l, em rodovias.[28]
Os automóveis híbridos tem tido uma penetração limitada no Brasil. Um total de 131 híbridos foram vendidos em 2012 e 432 em 2013. A maioria dos modelos vendidos são Toyota Prius e Ford Fusion Hybrid.[29] Desde janeiro de 2013, quando a Toyota decidiu importá-lo do Japão, até março de 2016, um total de 673 unidades foram vendidas. Mais 83 unidades foram vendidas em abril de 2016 para um total de 756 Prius vendidos no Brasil.[30] O Ford Fusion Hybrid, que custa pouco mais de R$140 mil, emplacou 7.410 unidades em 2015 e mais 1.200 em 2016 até abril.[30]
Em 2023, 58 modelos híbridos e híbridos plug-in são oferecidos no país com preços variando entre R$ 139.990 (Kia Stonic e Arrizo 6 Pro) e R$ 1.258.000 (Range Rover),[31] oferta superior aos 39 modelos oferecidos em 2022.[32] Entre 2017 e 2022, foram comercializados cerca de 110.137 veículos híbridos e híbridos plug-in,[33][34][35][36] um aumento de mais de 3.220% se comparado aos 3.315 modelos licenciados entre 2008 e 2016.[33][37]
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Em maio de 2014, a Prefeitura de São Paulo aprovou a Lei 15.997/14 que prevê que carros elétricos, híbridos e a célula de hidrogênio emplacados na cidade recebam de volta 50% do IPVA pago, que corresponde a parte que cabe à Prefeitura, já que o imposto é estadual. A devolução do IPVA é limitada a R$10.000 e vale 5 anos. O carro não pode custar mais de R$150.000. Estes carros com propulsão alternativa também estarão isentos do rodízio de veículos de São Paulo.[38][39] A prefeitura tem 30 dias para regulamentar a lei e detalhar como ela será cumprida.[39] A legislação de São Paulo procura estimular a adoção de políticas semelhantes em outras cidades brasileiras. Até setembro de 2014 o governo federal ainda está avaliando opções para definir uma política que incentive carros elétricos e híbridos no país. Em julho de 2013, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) entregou proposta para viabilizar a venda e o desenvolvimento destes modelos no Brasil ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).[39]
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