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caso criminal brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Assassinato de Antônio Vinicius Gritzbach ocorreu no dia 8 de novembro de 2024, no terminal 2 do Aeroporto internacional de Guarulhos quando o empresário foi alvejado a tiros, outras três pessoas se feriram no ataque.[1] No mesmo dia, um carro Volkswagen Gol da cor preta usado na cena do crime foi encontrado abandonado em uma comunidade próxima, em Guarulhos, mas munições de fuzil e um colete balístico também foram encontradas dentro de carro.[2][3]
Assassinato de Antônio Vinicius Gritzbach | |
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Local do crime | Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos |
Data | 8 de novembro de 2024 |
Vítimas | Antônio Vinicius Gritzbach Celso Araujo Sampaio de Novais |
Mortos | 2 |
Feridos | 2 |
Gritzbach era alvo de investigação que ele seria ligado ao PCC,[4] porém, ele teria rompido com a facção e teria mandado assassinar dois integrantes do grupo em 2021[1] e estava negociando um acordo de delação premiada com o Ministério Publico.[5]
Quatro policiais militares que faziam a escolta do empresário foram identificados e afastados logo após o crime.[6][7]
Segundo o boletim de ocorrência do caso, registrado pela delegacia de Cumbica, Gritzbach levava uma bagagem da viagem a Maceió contendo ao menos 38 itens de joias e objetos de alto valor, uma equivalente a mais de um milhão de reais, e passou a bagagem para a namorada, que fugiu do local durante o tiroteio. Posteriormente, a namorada de Gritzbach entregou a mala de joias à polícia.[8][9]
Em 9 de novembro de 2024, o motorista de aplicativo Celso Araujo Sampaio de Novais, de 41 anos, morreu após também ter sido atingido por tiros.[10]
Em 11 de novembro, uma equipe da Polícia Federal do Brasil reuniu-se com os investigadores da Polícia Civil de São Paulo para ajudar na investigação sobre a execução de Gritzbach.[11] Na tarde do mesmo dia, o secretário da Segurança Pública de São Paulo (SSP), Guilherme Derrite, assinou uma resolução que institui uma força-tarefa com a participação de seis membros das forças de segurança do estado de São Paulo para investigar o caso da execução no aeroporto de Guarulhos.[12]
Em 11 de novembro, o secretário da Segurança Pública do estado de São Paulo, Guilherme Derrite, disse em coletiva de imprensa que Gritzbach denunciou seis policiais civis do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) por corrupção e extorsão à Corregedoria da Polícia Civil no dia 31 de outubro, oito dias antes de ser executado no aeroporto de Guarulhos.[13][14] De acordo com o documento, no dia 31 de outubro, Gritzbach acusou policiais civis do DHPP de cobrarem 40 milhões de reais para deixar de investigá-lo como suspeito de ser o mandante dos assassinatos de dois membros da facção criminosa.[14]
Em 12 de novembro, em depoimento à polícia, um dos seguranças de Gritzbach, contou que, durante a viagem a Alagoas, um funcionário dele pegou uma sacola pequena de um homem desconhecido em quiosque da praia em Maceió.[15] No mesmo dia, a força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que afastou preventivamente oito agentes da Polícia Militar investigados por suspeita de envolvimento na execução de Gritzbach, delator do PCC.[16]
Em 13 de novembro, a força-tarefa da SSP afastou mais os policiais civis que Gritzbach havia denunciado por corrupção oito dias antes de ser executado a tiros no aeroporto em Guarulhos.[17]
Em 19 de novembro, a força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) identificou um homem, flagrado pelas câmeras de segurança do aeroporto, como Kauê do Amaral Coelho, e anunciou uma recompensa de 50 mil reais para localizar o suspeito de ser o informante da facção criminosa no caso do delator do PCC morto.[18]
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