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A Arquidiocese de Belo Horizonte (Archidiœcesis Bellohorizontinus) é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica no Brasil.[3] É a sé metropolitana da província eclesiástica de Belo Horizonte.
Este artigo ou secção necessita de referências de fontes secundárias confiáveis e independentes. (Maio de 2018) |
Arquidiocese de Belo Horizonte Archidiœcesis Bellohorizontinus | |
---|---|
Brasão da Arquidiocese de Belo Horizonte | |
Localização | |
País | Brasil |
Dioceses sufragâneas | Diocese de Divinópolis Diocese de Luz Diocese de Oliveira Diocese de Sete Lagoas |
Estatísticas | |
Área | 7,240 km² |
Informação | |
Rito | Romano |
Criação da diocese | 11 de fevereiro de 1921 (103 anos) |
Elevação a arquidiocese | 1 de fevereiro de 1924 (100 anos) |
Catedral | Catedral Cristo Rei[1] |
Padroeiro | Nossa Senhora da Piedade[2] |
Governo da arquidiocese | |
Arcebispo | Walmor Oliveira de Azevedo |
Bispo auxiliar | Joaquim Giovanni Mol Guimarães Júlio César Gomes Moreira Nivaldo dos Santos Ferreira Joel Maria dos Santos Edmar José da Silva José Otácio Oliveira Guedes |
Vigário-geral | Mons. Nédio Lacerda |
Jurisdição | Arquidiocese Metropolitana (Região Leste II) |
Outras informações | |
Página oficial | http://arquidiocesebh.org.br/ |
dados em catholic-hierarchy.org |
Pertence ao Conselho Episcopal Regional Leste II da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. A sé arquiepiscopal está na Catedral Cristo Rei.[1]
A proposta de criação do bispado de Belo Horizonte surgiu em 1914, impulsionada pela crescente relevância política da cidade e seu notável desenvolvimento econômico. Atendendo ao anseio da população, dom Silvério Gomes Pimenta, arcebispo de Mariana, aceitou liderar o movimento para a formação do novo bispado.
Em 1919, dom Silvério nomeou uma comissão para gerenciar o processo. Durante a última sessão dessa comissão, foi apresentado um documento assinado pelo monsenhor F. Cortesi, auditor da Nunciatura, informando que as bulas para a criação do bispado já haviam sido emitidas.[4]
A Diocese de Belo Horizonte foi criada em 11 de fevereiro de 1921 pelo papa Bento XV, por meio da bula Pastoralis sollicitudo, a partir de território desmembrado da Arquidiocese de Mariana. Em 1 de fevereiro de 1924, o papa Pio XI, por meio da bula Ad munus nobis ab æterno pastorum principe, elevou Belo Horizonte à categoria de Arquidiocese e sé metropolitana, e seu bispo, a arcebispo. Na época, essa foi a terceira província eclesiástica de Minas Gerais.[5]
Devido à carência de recursos, porém, pouco pode ser executado antes da constituição oficial no novo bispado, como uma residência para o novo Bispo, por exemplo. Ressalta-se que também a igreja escolhida para Catedral ainda se encontrava em obras.
Em novembro de 1921, foi nomeado seu primeiro Bispo, Dom Antônio dos Santos Cabral, então Bispo de Natal, desde 1917. Sua chegada à capital se deu em 30 de abril de 1922, acompanhado de grande cortejo até a Matriz de São José, que foi anunciada como Catedral provisória até que as obras da Igreja da Boa Viagem tivessem finalizadas. Mesmo ainda em obras, a Catedral de Nossa Senhora da Boa Viagem foi oficialmente inaugurada no dia 8 de dezembro de 1923, dia da Imaculada Conceição.[4]
O projeto arquitetônico foi realizado por Oscar Niemeyer em 2006, a pedido do arcebispo Dom Walmor Oliveira de Azevedo. O arquiteto desenvolveu a obra no estilo da arquitetura moderna para um terreno de 24 mil metros quadrados. A edificação contará com três andares, com a nave situada no terceiro piso, sob uma estrutura de 100 metros de altura, formada pelos pórticos da Verdade e da Justiça, que representam mãos em posição de oração.
A catedral terá capacidade para acomodar cinco mil pessoas sentadas. Em eventos de maior porte, o templo poderá receber até vinte mil pessoas. A área total construída será de quarenta e quatro mil metros quadrados, incluindo o templo, três andares abaixo da praça e o estacionamento. Para viabilizar o projeto, foi realizada uma campanha de doações entre os devotos.[6]
As obras, financiadas por doações, começaram em 2013 e a conclusão está prevista para 2025. No dia 11 de fevereiro de 2021, durante a celebração do centenário da Diocese de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo oficialmente conferiu ao templo, que ainda estava em construção, o título de Catedral.[7]
Esta seção não cita fontes confiáveis. (Março de 2024) |
A organização da Arquidiocese de Belo Horizonte abrange os Vicariatos Episcopais:
Contempla também o Seminário Arquidiocesano Coração Eucarístico de Jesus e instituições a serviço da vida, à luz do Evangelho, em diferentes campos:
Em 2020, o território da arquidiocese contava com uma população de 5 142 935 habitantes, dos quais 70% eram católicos. Seu território tem uma área de 7 222 km², organizado em 291 paróquias.[5]
Está presente em 28 municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte: Belo Horizonte, Belo Vale, Betim, Bonfim, Brumadinho, Caeté, Confins, Contagem, Crucilândia, Esmeraldas, Ibirité, Lagoa Santa, Mário Campos, Moeda, Nova Lima, Nova União, Pedro Leopoldo, Piedade dos Gerais, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Rio Manso, Sabará, Santa Luzia, São José da Lapa, Sarzedo, Taquaraçu de Minas e Vespasiano.[8]
Cinco regiões episcopais integram seu território:
A partir de 2017, todas as instituições e comunidades de fé da Arquidiocese de Belo Horizonte vão se orientar a partir do Projeto de Evangelização Proclamar a Palavra, fruto da 5ª Assembleia do Povo de Deus (5ª APD). Realizada a cada quatro anos, a APD é um amplo processo de escuta, quando cada fiel, das muitas comunidades de fé da Arquidiocese, é convidado a indicar quais caminhos a Igreja deve seguir, na missão de evangelizar e de ajudar o mundo a tornar-se mais justo e fraterno.
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