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Ari Mikael Behn (Århus, 30 de setembro de 1972 – Lommedalen, 25 de dezembro de 2019) foi um escritor e pintor norueguês. Ele foi marido da princesa Marta Luísa da Noruega, a única filha do rei Haroldo V e da rainha Sônia. Conhecido como Mikael Bjørshol até 1996, Behn alcançou o primeiro sucesso literário com sua coleção de contos de 1999 Trist som faen ("Triste como o inferno"), que vendeu cerca de 100 000 cópias.[1]
Ari Behn | |
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Behn em Estocolmo, em 2013 | |
Nome completo | Ari Mikael Behn |
Nascimento | 30 de setembro de 1972 Århus, Dinamarca |
Morte | 25 de dezembro de 2019 (47 anos) Lommedalen, Noruega |
Nacionalidade | norueguês |
Cônjuge | Marta Luísa da Noruega (c. 2002; div. 2016) |
Filho(a)(s) | 3 |
Ocupação | escritor |
"Ator, escritor, pintor, diretor de documentários e estrela pop... Ari é um home de múltiplas faces", escreveu a revista Hola em 2017. "Foi um dos escritores e dramaturgos mais aclamados da Escandinávia", escreveu o UOL em dezembro de 2019.[2][3]
Ari Behn nasceu em Århus, na Dinamarca, mas se mudou com os pais e irmãos para Moss, Noruega, quando tinha seis anos de idade.[4]
Foi o filho mais velho de Olav Bjørshol (n. 1952) e Marianne Rafaela Solberg (n. 1953), ambos professores da Escola de Waldorf, tendo seu pai uma licenciatura em educação especial enquanto a sua mãe se formado professora. Os seus pais casaram-se em 1973, mas divorciaram-se ao fim de nove anos. Seu pai casou-se novamente, com Tone Bjerke, filha de André Bjerke, e sua mãe com Jan Parker. Segundo a Vanitatis, os casais haviam sido amigos previamente. "Meu pais se divorciaram quando eu tinha 10 anos e eu tive que me encarregar de meus irmãos, já que meu pai desapareceu", teria dito Ari em 2009, segundo a Vanitatis em dezembro de 2019.[4][5]
Em 2007, os pais de Ari Behn se casaram novamente.[6]
Após seu divórcio, mudou-se para Lommedalen, a apenas cinco quilômetros de onde moravam sua ex-esposa e as filhas do casal.[7]
Ari frequentou a escola de Waldorf e tem uma licenciatura em história e religião pela Universidade de Oslo.
Ari Behn trabalhava como motorista de empilhadeira, mas já tinha começado a adquirir uma reputação como escritor no tempo em que conheceu a princesa, segundo o The Telegraph apresentada a ele por sua mãe, que ensinava Fisioterapia à Marta.[5]
O sobrenome original de Ari era Bjørshol, mas ele preferiu trocá-lo por Behn, o sobrenome de sua avó.
Em 24 de maio de 2002, Ari Behn casou-se com a princesa Marta Luísa da Noruega, com quem teve três filhas: Maud Behn (2003), Leah Behn (2005) e Emma Behn (2008).
Em agosto de 2016, a Casa Real da Noruega anunciou o divórcio entre Ari e a Prince Marta Luísa.[8]
Logo após o divórcio, Ari acusou o ator americano Kevin Spacey de assédio sexual, fato que havia acontecido cerca de 10 anos antes, durante o Prêmio Nobel da Paz que o ator havia apresentado. "Tivemos uma ótima conversa, ele se sentou ao meu lado. Depois de cinco minutos, ele disse, 'vamos lá fora fumar'. Então ele colocou a mão sob a mesa e me apalpou".[3][9]
Segundo o The Telegraph, Ari começou a chamar atenção como escritor em 1999, ao lançar uma coleção de contos, Trist som faen (em português: Triste como o Demônio). Segundo a publicação, a coleção teria vendido cerca de 100 mil cópias e ele teria sido comparado a Scott Fitzgerald e Knut Hamsun. Um livro sobre seu próprio casamento, Fra hjerte til hjerte (em português: De coração para coração), em colaboração com a princesa, foi publicado em 2003, ao qual se seguiram dois romances: Bakgård (Quintal) em 2003 e Entusiasme og raseri (Entusiasmo e Raiva) em 2006. Em seu último livro, Inferno, publicado em 2018, Behn detalhou sua luta contra a depressão e o álcool.[5][10]
Segundo a revista Hola, as obras de Ari eram expostas frequentemente em galerias e vendidas também na internet. A revista também escreveu em 31 de dezembro de 2019 que após a morte do artista, as obras haviam se esgotado rapidamente. [11]
"Eu pinto minha vida", teria dito ele em 2017. [2]
No outono de 2006, ele esteve nas manchetes de um jornal norueguês, por ter revelado que tinha votado no Partido Trabalhista da Noruega.[12]
Além disso, sua amizade com o político Trond Giske também atraiu críticas de políticos e de jornais.[13]
Outro escândalo conhecido foi quando Ari Behn deixou-se fotografar vestido de drag queen em Barcelona ao lado da drag Carmen de Mairena.[14][15]
Behn morreu no dia 25 de dezembro de 2019, aos 47 anos, depois de cometer suicídio.[16]
Em sua homenagem, a Casa Real divulgou um nota sobre seu falecimento e funeral, tendo inclusive toda Família Real assistido a seu sepultamento.[17][18]
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