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multinacional argentina do setor de alimentos Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Grupo Arcor é uma empresa multinacional de origem argentina, especializada na elaboração de alimentos, guloseimas, chocolates, biscoitos, sorvetes, agroindústria e embalagens. Foi fundada em 5 de julho de 1951, na cidade de Arroyito, na província de Córdoba, Argentina. O nome da marca vem da junção das primeiras letras de Arroyito e Córdoba, cidades importantes no nascimento do grupo Arcor.[1] Atualmente, o grupo tem mais de 47 plantas industriais, espalhadas pela América Latina: 37 na Argentina, 5 no Brasil, 3 no Chile, 1 no México e 1 no Peru.[2]
Criação | |
---|---|
Forma jurídica |
S.A.I.C. (d) |
Sede social | |
Sectores de atividade | |
Produtos | |
Efectivos |
19 700 () |
Fundador |
Fulvio Salvador Pagani |
Subsidiária |
Arcor, Aguila, Bagley, La Campagnola, Noel, Dos en Uno |
Receita bruta |
134 710 200 000 peso argentino () |
'Slogan' |
Momentos mágicos |
Website |
(en) www.arcor.com/ar |
Arcor é a principal empresa de alimentos da Argentina, o primeiro produtor mundial de balas e caramelos e o principal exportador de guloseimas da Argentina, Brasil, Chile e Peru, e, através da Bagley Latinoamérica S.A., uma parceria com o Grupo Danone para os negócios de biscoitos, alfajores e cereais na América Latina, é uma das empresas líderes da região.[3]
Com escritórios comerciais espalhados pela América, Europa e Ásia, a Arcor é o grupo argentino com a maior quantidade de mercados abertos no mundo, chegando com seus produtos a mais de 120 países.
A Arcor foi fundada em 5 de julho de 1951 por um grupo de empresários que inaugurou a primeira fábrica de balas na cidade de Arroyito, província de Córdoba.
Em 1958, a Arcor atinge 60.000 quilos de produção diária de guloseimas. Ao mesmo tempo, deixa de produzir balas exclusivamente para começar a produzir algumas matérias-primas essenciais.
Em 1967, a Arcor estabelece seu sistema de Distribuidores Oficiais, iniciando a expansão para o interior da Argentina. No início dos anos 70, a Arcor começa sua expansão em direção à capital argentina, Buenos Aires. Nessa mesma década, a Arcor inicia a construção de várias plantas industriais, a fim de satisfazer todas as necessidades da empresa, desde a matéria-prima até a embalagem, incluindo também a geração de energia. Em 1976, a Arcor se estabelece no Paraguai, em 1979 no Uruguai, em 1981 no Brasil e em 1989 no Chile.
Em 1995, a empresa se instalou no Peru, construindo uma fábrica de balas. Em 1998, o Grupo Arcor adquiriu a empresa chilena Dos en Uno, líder em doces e chocolates em seu país. Em 1999, instalou em Bragança Paulista (Brasil) a fábrica de chocolate com a tecnologia mais avançada da região.
Em 2000, abriu novos escritórios comerciais no México e na Colômbia, e inaugurou um novo centro de distribuição no Chile. Um ano depois, abriu escritórios comerciais no Canadá.
O ano de 1981 marca o início da história do Grupo Arcor no Brasil, com a aquisição da Nechar Alimentos Ltda, uma pequena fábrica de balas do interior paulista.[4] Com apenas 60 funcionários e três linhas de produção, a Arcor fincou seus alicerces no mercado de guloseimas e continuou crescendo.
Os chocolates foram lançados em 1995 com a linha Tortuguita, famosa pelas tartarugas de chocolate.[5] Novas marcas, linhas e produtos vieram e a chegada das Balas Butter Toffees em 1996 consolidou sua posição no mercado nacional. Em 1999, começou a produção nacional de chocolates, com a inauguração da planta de Bragança Paulista, uma das mais modernas do e modelo em seu segmento.[6]
Em 2001, a Arcor aumentou seu portfólio e seus negócios com a aquisição de marcas de guloseimas já conhecidas pelo consumidor brasileiro, como Kid’s, Poosh, Amor, Pirapito e 7 Belo.
Em 2004, o Grupo Arcor e a Danone[7] se uniram nas divisões de biscoitos da Argentina, Brasil e Chile e, com isso, a Arcor Brasil se tornou uma das marcas mais importantes no país, integrando duas novas fábricas em Campinas (SP) e Contagem (MG), dois mil novos colaboradores e incorporando um amplo portfólio de marcas, como Aymoré,Danix e Triunfo.
Nos últimos anos, a empresa investiu mais de US$ 40 milhões na construção de uma nova fábrica em Recife (PE),[8] na ampliação da capacidade de suas linhas, em novas tecnologias de produção, em normas e programas de qualidade, pesquisa e desenvolvimento de produtos, inovação, marketing e em seus colaboradores.
Desde 2004 o Instituto Arcor Brasil coordena o investimento social do Grupo Arcor no Brasil.[9][10] Os programas e projetos desenvolvidos, por iniciativa própria e em parceria, estão alinhados com o cumprimento de sua missão, que é contribuir para que crianças e adolescentes tenham igualdade de oportunidades, por meio da educação. A partir desta linha de ação, executam-se ações que fortalecem a escola pública, com o desenvolvimento de redes comunitárias com foco na educação integral, apoios a projetos ambientais e de desenvolvimento de base para que haja a consolidação entre organizações, voltadas para a diminuição da pobreza e ao fortalecimento da democracia.
Os chocolates Tortuguita, tabletes Arcor Familiar e Impulso; os caramelos Butter Toffees; as balas 7 Belo e Arcor Kid's; os chicles Big Big, Poosh! e Plutonita; Paçoca Amor; os biscoitos Triunfo, Aymoré, Danix e breakUP são algumas das marcas da Arcor. Na Páscoa, Arcor produz ovos Tortuguita e Arcor e no Natal com uma linha diferenciada de Panettones.[11]
Os Principais Produtos Arcor:
Desde dezembro de 2017, a Arcor vem sendo criticada[12] por ativistas de direitos dos animais por utilizar ovos de galinhas enjauladas em seus produtos – incluindo a maionese BC, os alfajores Cofler Mousse e as galletas Diversión. Sobre as recentes manifestações públicas da organização Sinergia Animal, a Arcor reafirmou os princípios da sua gestão de negócio sustentável, que o que inclui toda a cadeia de valor, desde o fornecimento de matérias-primas até a produção e entrega do produto.[13]
A polêmica gerou diversos protestos na Argentina,[14] Brasil[15] e Chile.[16] Em julho de 2019, um grupo de ativistas da organização Sinergia Animal se vestiu de galinha e se engaiolou em frente ao Obelisco, um dos principais pontos turísticos da cidade de Buenos Aires. A ação ganhou repercussão nacional[17] na mídia da Argentina. A organização internacional pede para que a Arcor assuma um compromisso de utilizar apenas ovos free range e uma petição online já conta com o apoio de quase 50.000 pessoas.[18]
As gaiolas de bateria são criticadas por especialistas em bem-estar animal. Estudos apontam que esse sistema de produção causa sofrimento intenso[19] às aves, que passam a vida confinadas em gaiolas apertadas e são impedidas de expressar comportamentos naturais da espécie, como abrir as asas ou ciscar. Ferimentos nas patas e nas asas também são comuns, assim como doenças dolorosas – entre elas, a osteoporose.
No âmbito do Programa Agrícola Sustentável,[20] desde 2017 vem trabalhando junto aos seus fornecedores de derivados de ovos para incorporar em suas linhas de produção ovos de galinhas criadas livres (não em gaiolas). A empresa aponta que durante o período de 2019-2020 foi definido um plano de transição que abrange as linhas de biscoitos recheados, sortidos e alfajores.[21]
A Arcor publicou uma política sobre o tema, mas ainda é criticada[22] por movimentos animalistas por não ter um prazo para fazer uma eliminação completa do uso de ovos de galinhas engaioladas.
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