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Aporrhaidae (nomeadas, em inglês, pelican's-foot -sing.; na tradução para o português, "pé de pelicano")[2][7] é uma pequena família de moluscos gastrópodes marinhos, classificada por John Edward Gray, em 1850, e pertencente à subclasse Caenogastropoda, na ordem Littorinimorpha.[3] Sua distribuição geográfica abrange os bentos do norte do oceano Atlântico; em costas europeias, incluindo o mar Mediterrâneo até África Ocidental e Angola (gênero Aporrhais), e na América do Norte (gênero Arrhoges).[2][4][5] Esta família tem alguma importância comercial, especialmente para a pesca[8], além de apresentar um grande número de taxa extintos: Araeodactylus, Dicroloma, Drepanocheilus, Helicaulax, Hemichenopus, Perissoptera, Struthioptera e Tessarolax.[3]
Aporrhaidae | |||||||||||||||
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Espécies de Aporrhaidae em ilustração de 1859, retirada do livro Illustrated index of British shells: containing figures of all the recent species, with names and other information: à esquerda Aporrhais serresiana (Michaud, 1828); à direita Aporrhais pespelecani (Linnaeus, 1758).[1] | |||||||||||||||
Cinco vistas da concha de Aporrhais senegalensis Gray, 1838, encontrada na África Ocidental e considerada a menor espécie do gênero Aporrhais da Costa, 1778.[2][3] Espécime de Angola. | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Distribuição geográfica | |||||||||||||||
Os moluscos da família Aporrhaidae são distribuídos nos bentos do norte do oceano Atlântico; em costas europeias, incluindo o mar Mediterrâneo até África Ocidental e Angola, e na América do Norte.[4][5] | |||||||||||||||
Gêneros | |||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||
Aporrhainae Gray, 1850 Chenopidae Deshayes, 1865 Arrhoginae Popenoe, 1983 Spinilomatinae Gründel, Nützel & Schulbert, 2009 Aporrhaididae (sic) Aporrhaiidae (sic)[3] |
Compreende espécies de concha pequena a mediana (entre os menos de 3 centímetros de Aporrhais senegalensis e os mais de 7 centímetros de Arrhoges occidentalis), pouco coloridas; com uma série de nós axiais, em sua espiral, que se prolongam até a borda da concha; geralmente formando prolongamentos digitiformes agudos, em um lábio externo expandido, com formato de aba, o que lhes deu a semelhança com pés de aves. Possuem um pequeno opérculo e não têm olhos móveis, como os Strombidae; em vez disso, seus olhos estão fixos na base de cada tentáculo. O animal se movimenta em pequenas estocadas, com seu pé achatado, o que torna o seu movimento interrompido. Formas juvenís de Aporrhais não possuem o lábio externo dilatado, com seus prolongamentos característicos.[2][4][5][7][9][10]
Vivem principalmente na zona nerítica, entre dez a duzentos metros de profundidade (LINDNER cita 2.000 metros para Aporrhais serresiana)[11], parcialmente submersos em substrato arenoso-lodoso, alimentando-se de pequenas presas e detritos.[10] Às vezes suas populações são muito grandes.[8]
De acordo com o World Register of Marine Species, suprimidos os sinônimos e gêneros extintos.[3]
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