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Antonio Saura (Huesca, 22 de setembro de 1930 — Cuenca, 22 de julho de 1998) foi um artista plástico espanhol, irmão do diretor de cinema Carlos Saura e tio do produtor cinematográfico Antonio Saura. É considerado um dos maiores artista da Espanha do século XX.
Antonio Saura | |
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Nascimento | 22 de setembro de 1930 Huesca |
Morte | 22 de julho de 1998 (67 anos) Cuenca, Espanha |
Cidadania | Espanha |
Irmão(ã)(s) | Carlos Saura |
Ocupação | pintor, escritor, ilustrador, desenhista, artista visual, autor, gravador |
Distinções |
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Movimento estético | Informalismo |
Nascido em Huesca, passou os anos entre 1936 e 1939 entre Barcelona, Valência e Madri devido à Guerra Civil Espanhola, após o que viveu mais um ano em Huesca antes de regressar a Madri. Em 1943 contraiu tuberculose, doença que o obrigou a várias operações e a ficar essencialmente imobilizado durante cinco anos. Neste período, começou a aprender sozinho a pintar e a escrever e, superada a doença, realizou a sua primeira exposição com as obras que estudou e pintou em Saragoça em 1950, seguida de outra em Madri em 1952; entretanto publicou também a sua primeira obra poética, Programio.[1][2][3]
Entre 1954 e 1955 mudou-se para Paris, onde integrou o grupo surrealista e onde, em 1957, realizou uma exposição na Galérie Stadler.[1][2][3]
De regresso a Madri, em 1957 foi um dos fundadores do grupo El Paso, do qual se manteve à frente até 1960, conhecendo também neste período o crítico Michel Tapié. A partir de 1960 deixa de pintar exclusivamente a preto e branco, aproximando-se cada vez mais da cor e passando também a realizar algumas esculturas. No mesmo ano recebe o "Prêmio Guggenheim" em Nova York e entretanto suas obras começam a ser expostas nos principais museus europeus e americanos.[1][2][3]
A partir de 1966 fez várias viagens a Cuba, encontrando novas inspirações para os seus trabalhos e onde, em 1968, participou no Congresso cultural de Havana. No mesmo ano abandona a técnica do óleo sobre tela para se dedicar, durante cerca de dez anos, à pintura sobre papel, enquanto em 1969 o editor Gustavo Gili, de Barcelona, publica a primeira monografia a ele dedicada, com texto de José Ayllón.[1][2][3]
Nas últimas décadas de sua carreira experimentou outras formas artísticas, da escultura ao vitral (destaca-se uma Crucificação de 1965 na igreja de San Tomaso em Amsterdã), do grafismo à pintura mural, esta última técnica da qual se conserva em particular a obra Senza centro (1968), no Museo de la revolución de Havana, e Elegia (1987), na Câmara Municipal de Huesca.[1][2][3]
Ele morreu em Cuenca em 1998.[1][2][3]
Suas obras agora são exibidas em vários museus em todo o mundo, incluindo o Musée Picasso em Antibes, o Centre Pompidou em Paris, o Städelsches Kunstinstitut und Städtische Galerie em Frankfurt am Main, a National Gallery e a Tate Modern em Londres, o Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía em Madri, o Museu Guggemheim e o Museu Metropolitano em Nova York.[1][2][3]
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