Antologia Palatina
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A Antologia Palatina (ou Anthologia Palatina), às vezes abreviada como AP, é a coleção de poemas gregos e epigramas descoberta em 1606 na Biblioteca Palatina em Heidelberg.[1] Baseia-se na coleção perdida de Constantino Cefalas do século X, que por sua vez se baseava em antologias mais antigas. Contém material do século VII a.C. até 600 d.C. e mais tarde tornou-se a parte principal da Antologia Grega, que também incluiu a Antologia de Planudes[2] e outro material.

O manuscrito da Antologia Palatina foi descoberto por Saumaise (Salmasius) em 1606 na Biblioteca Palatina de Heidelberg[1] (Códice Palatinus 23). Em 1623, após a Guerra dos Trinta Anos, foi enviado com o restante da Biblioteca Palatina para Roma como presente de Maximiliano I da Baviera ao Papa Gregório XV, sendo guardado na Biblioteca Vaticana. Em 1797, foi levado a Paris por ordem do Diretório Francês e, em 1816, ao final da guerra, retornou a Heidelberg, embora uma parte (menor) permanecesse em Paris (Parisinus Suppl. Gr. 384).[3][4]
O manuscrito

O manuscrito da Antologia Palatina tem 709 páginas. A seção do manuscrito hoje mantida na Biblioteca da Universidade de Heidelberg (MS Pal. gr. 23) compreende as páginas 1–614, e a outra parte, conservada na Bibliothèque nationale de France, (Par. Suppl. gr. 384) abrange as 94 páginas restantes (pp. 615–709).[5]
Foi copiado por quatro escribas por volta de 980. Um desses copistas fez comentários e acréscimos, e parte do texto foi corrigida por um Revisor.
Os escribas foram:[6]
- escriba Α: páginas 4–9.384.8
- escriba J: páginas 9.348.9–9.563 (possivelmente Constantino, o Rodiano)[7]
- escriba Β: páginas 9.564–11.66.3
- escriba Β2: páginas 11.66.4–11.118.1
- escriba Β: páginas 11.118.1–13.31
O escriba J fez correções no texto do escriba A e, ao final, um Revisor, C, efetuou várias correções no texto de Α e J.
Ver também
Ligações externas
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