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professor académico alemão Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Andreas Franz Wilhelm Schimper (Estrasburgo, 12 de maio de 1856 – Basileia, 9 de setembro de 1901) foi um botânico francês de origem alemã.[1] Contribuiu nos campos da histologia vegetal e ecologia.
Andreas Franz Wilhelm Schimper | |
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Nascimento | 12 de maio de 1856 Estrasburgo |
Morte | 9 de setembro de 1901 (45 anos) Basileia |
Cidadania | Império Alemão, França |
Progenitores | |
Alma mater | |
Ocupação | botânico, professor universitário, ecologista |
Empregador(a) | Universidade de Bonn, Universidade de Basileia |
Causa da morte | malária |
Schimper nasceu de uma eminente família do século XIX. Seu pai, o paleontólogo Guillaume Philippe Schimper (1808-1880) era diretor do Museu de História Natural de Estrasburgo, professor de geologia, e um líder briologista. O primo de seu pai, Wilhelm Schimper (1804-1878), foi um proeminente coletor e explorador na Arábia e norte da África.
Andreas estudou na Universidade de Estrasburgo de 1874 até 1878, completando lá o seu doutoramento. Em seguida, trabalhou em Lyon, na França, de onde viajou para a América do Norte permanecendo em Baltimore e Massachusetts.
Em 1886, assumiu o cargo de professor extraordinário em Bona, onde dedicou-se principalmente à pesquisa da histologia celular, dos cromatóforos e do metabolismo do amido. Interessou-se também pelo campo da fitogeografia e ecologia, empreendendo expedições para as Índias Ocidentais e Venezuela entre 1882 e 1883, e para o Ceilão, Península da Malásia e Java entre 1889 e 1890, concentrando-se no estudo dos manguezais, epífitas e vegetação litorânea. O resultado foi a descrição das Rhizophoraceae no trabalho Naturl. Pflanzenfam ( Engler & Prantl). Entretanto, ficou conhecido pela obra Pflanzengeographie auf Physiologischer Grundlage, publicado em Jena (1898), onde criou o termo floresta tropical.
Em 1898 aceitou participar de uma expedição a bordo do "Valdivia" sob a liderança do prof. Chun. A viagem durou 9 meses, durante os quais visitaram as Ilhas Canárias, Camarões, Cidade do Cabo (onde, em 1899, se juntou a Rudolf Marloth para expedições de coletas no sul do Cabo), Kerguelen, Nova Amsterdão, Ilhas Cocos, Samatra, Maldivas, Ceilão, Seychelles e o Mar Vermelho.
Retornando em 1899, prestou exames para lecionar botânica na Universidade de Basileia. Como sua saúde tinha sido seriamente afetada pela malária contraída nos Camarões e Dar es Salaam, morreu em 1901, sem escrever o relatório da viagem.
A pedido do prof. Chun, Marloth escreveu o relatório da viagem de Schimper, descrevendo a flora da região do Cabo num trabalho sob o título Wissenschaftliche Ergebnisse der deutschen Tiefsee-Expedition auf dem Dampfer Valdivia 1898-1899. Schimper contribuiu com dois capítulos em "Gebiet der Hartlaubgehölze" e "Der Knysnawald". Foi também o autor de Pflanzengeographie (1898).
Schimper foi o pioneiro no domínio da ecologia vegetal, colocando em destaque a estabilidade da distribuição dos vegetais. Foi homenageado com seu nome na nomenclatura de numerosos espécimes botânicos.
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