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An Ideal for Living é o EP de estréia da banda britânica de pós-punk Joy Division, lançado em 1978,[1][2] no Reino Unido, logo após terem trocado o nome da banda de Warsaw (Varsóvia em Português) para Joy Division. Todas as faixas foram registradas no Pennine Sound Studios, na cidade de Oldham, em 14 de dezembro de 1977, e lançadas de maneira independente pelo selo Enigma Records, de propriedade da própria banda. As faixas deste EP seriam relançadas na compilação Substance, editada em 1988.
An Ideal for Living | ||||||||
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EP de Joy Division | ||||||||
Lançamento | 3 de junho de 1978 | |||||||
Gravação | 14 de dezembro de 1977 | |||||||
Gênero(s) | Punk rock | |||||||
Duração | 12:47 | |||||||
Gravadora(s) | Enigma Records | |||||||
Cronologia de EP de Joy Division | ||||||||
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Cronologia álbuns de Joy Division | ||||||||
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Críticas profissionais | |
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Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
All Music Guide | link |
A capa do EP trazia uma imagem em preto e branco de um membro loiro da Juventude Hitlerista tocando um tambor, desenhada pelo guitarrista Bernard Sumner (creditado como "Bernard Albrecht" na capa). Tal capa, aliada à natureza do nome da banda alimentou alguma controvérsia sobre uma possível simpatia nazista de seus membros[3]. Joy Division é um termo retirado do livro de teor sado-masoquista The House of Dolls de Karol Cetinsky, e era usado para se referir ao setor de um campo de concentração nazista onde as mulheres deportadas eram forçadas a se prostituírem[4]. No início da faixa "Warsaw", Ian Curtis grita "31G-350125" que é nada menos do que o número de prisioneiro de Rudolf Hess, militar fanático do Terceiro Reich, na prisão de Spandau, em Berlim.
Embora Peter Hook e Bernard Sumner tenham admitido mais tarde que possuiam uma fixação pelo tema na época, Stephen Morris insistiu que a obsessão do grupo com a iconografia Nazi vinha do desejo de manter vivas as memórias e os sacrifícios de seus familiares durante a Segunda Guerra Mundial, e que as acusações de simpatia neo-nazista apenas provocavam a banda a "continuar fazendo isso, porque este é o tipo de pessoa que nós somos". A capa reflete antes de tudo a ligação da banda com a estética punk naquele momento, que iria mais tarde se desenvolver em um estilo pós punk[4].
Na época de seu lançamento o semanário inglês especializado em rock alternativo, Melody Maker, revisou favorávelmente o EP. Seu crítico, Chris Brazier, disse que o disco possuia "a familiar natureza tosca de uma produção caseira, mas que era cheio de ideias, e que eles seriam uma banda interessante dentro de uns 7 meses"[5].
Todas as faixas por Joy Division
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