Américo Durão (Couço, 26 de outubro de 1896 — Lisboa, 7 de março de 1969) foi um poeta e escritor português.
Américo Durão | |
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Nascimento | 26 de outubro de 1896 Couço |
Morte | 7 de março de 1969 (72 anos) Lisboa |
Nacionalidade | Português |
Ocupação | Poeta e escritor |
Biografia
Nasce na freguesia de Couço, concelho de Coruche, fez o curso dos Liceus em Leiria, donde era natural a sua família materna.
Publica em 1914 o seu primeiro livro Penumbras. Licencia-se em Direito na Universidade de Lisboa, onde foi colega de Florbela Espanca e Mário Beirão[1]. Ainda estudante, publicou Tântalo que o consagrou como sonetista. A obra de 1917 Vitral da Minha Vida influencia grandemente a poetisa Florbela Espanca na sua obra Livro de Soror Saudade; sobre esta, a poetisa disse ao escritor numa carta "Do seu livro nasceu o meu".
Viu representadas no Teatro D. Maria II, também enquanto estudante, as suas peças Perdoar, Maria Isabel e Ave de Rapina, sendo que esta última é considerada um dos melhores dramas rurais do teatro português. Colaborou na revista Contemporânea[2] (1915-1926).[3]
Era familiar de Raul Durão.
Obras
- Penumbras (1914);
- Vitral da Minha Vida (1917);
- Tântalo (1921);
- Perdoar, Maria Isabel;
- Ave de Rapina
Referências
- Revista COLÓQUIO/Letras n.º 132/133 (Abril-Setembro 1994). A interlocução de Florbela Espanca com a poética de Américo Durão, pág. 102.
- «AMÉRICO DURÃO (1896 – 1969)». Guitarra de Coimbra V (Cithara Conimbrigensis)
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