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ciclista suíço Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Alex Zülle (Wil, 5 de julho de 1968) é um ex-ciclista suíço que competia em provas de ciclismo de estrada. Durante a década de 1990 ele foi um dos melhores ciclistas do mundo, tendo entre suas principais conquistas as vitórias em duas edições da Vuelta a España, além de obter uma segunda colocação no Tour de France de 1999. Ele também foi campeão na prova de contrarrelógio do Campeonato Mundial da UCI de 1996.
Alex Zülle | |
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Nome nativo | Alex Zülle |
Nascimento | 5 de julho de 1968 Wil |
Cidadania | Suíça |
Ocupação | ciclista desportivo (en) |
Informação equipa | |
Função | corrida por etapas |
Estatísticas | |
Alex Zülle no ProCyclingStats | |
Zülle é filho do suíço Walter Zülle e da neerlandesa originária de Brabante do Norte Wilherlmine, e nasceu e cresceu em Wil, no cantão de São Galo. Quando jovem, ambicionava tornar-se um esquiador. Ele e sua família investiram muito em sua carreira na neve, no entanto, aos 18 anos, um acidente acabou por lesioná-lo. Enquanto se recuperava na Holanda, ele começou a andar de bicicleta para auxiliar na sua reabilitação, antes de desistir afirmando que enfrentava muito vento.[1]
Porém, seu pai, que havia investido dinheiro na compra do equipamento para o novo esporte, acabou convencendo-o a dar ao ciclismo uma nova chance quando voltassem para a Suíça. Depois de vários anos obtendo sucesso como amador, Zülle decidiu profissionalizar-se em 1991. Ele abordou Paul Köchli, ex-diretor de esportes da equipe suíça "Helvetia" sem sucesso. Köchli não enxergou Zülle como um professional, e acabou por contratar Laurent Dufaux em seu lugar.[1]
Zülle então tentou convencer Manolo Saiz, mas foi rejeitado que afirmou que, dentre vários motivos, estava o fato que ele não contratava competidores que utilizavam brincos. Mais tarde Saiz acabou retrocedendo e permitiu que Zülle competisse pela equipe ONCE na Volta a Cataluña. Durante a corrida ele atacou em todas as oportunidades e seus esforços acabaram recompensados conquistando uma terceira colocação na prova. Saiz cedeu e Zülle acabou assinando seu primeiro contrato como profissional em setembro de 1991.[2] Ele permaneceu competindo pela ONCE até 1997,[3] que era uma equipe espanhola composta em sua maior parte por ciclistas espanhóis. Zülle somente falava alemão quando se juntou ao time. Mas por volta de 1993, durante a Vuelta a España ele já respondia aos jornalistas em espanhol.[4]
Em 1998, Zülle fazia parte da equipe da fábrica de relógios Festina. O time acabou banido do Tour de France de 1998 depois de alegações sérias de doping. Esta ocasião ficou conhecido como o caso Festina. Mais tarde cinco ciclistas da Festina, incluindo Zülle, admitiram o uso de EPO.[5] Ele alegou que teve de se dopar para atender as pressões dos patrocinadores. Alegou também que durante o interrogatório com a polícia não foi permitido a ele o uso de seus óculos.[6] Em 28 de novembro de 1998 os resultados das análises das amostras de sangue retiradas dos ciclistas foi divulgada e Zülle possuía um nível de hematrócitos de 52,3%, 2,3% acima do limite de 50%.
Durante sua carreira, Alex Zülle também competiu pelas seguintes equipes: Banesto (1999-2000), Coast (2003) e Phonak (2003-2004). Apesar das suas impressionantes conquistas, sua carreira coincidiu com as de Miguel Indurain, vencedor de cinco edições do Tour de France e de Lance Armstrong, heptacampeão do Tour de France, o que não permitiu que ele vencesse a principal competição do ciclismo mundial, porém ele terminou em segundo lugar por duas vezes. Apesar disso, Zülle teve sucesso na Vuelta a España, Giro d'Italia, Tour des Flandres, Tour de Romandie, entre outras provas.
Zülle se aposentou em 2004 e organizou uma festa para seus fans em Wil em outubro deste mesmo ano.[7]
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