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professor académico alemão Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Albert Schweitzer Schillinger OM (Kaysersberg, 14 de janeiro de 1875 — Lambaréné, 4 de setembro de 1965) foi um teólogo, organista, filósofo e médico alemão, nascido na Alsácia, então parte do Império Alemão (atualmente, uma região administrativa francesa). Descendente de uma linhagem de importantes políticos locais, Albert Schweitzer foi filho de Louis Théofile Schweitzer ey Adele Schillinger., cujo grand pai era Philippe-Chrétien Schweitzer, prefeito de Pfaffenhoffen, na Alsácia. Albert era irmão de Charles Schweitzer et de Anne-Marie Schweitzer Schillinger, mãe do filósofo francês Jean-Paul Sartre. Sobre as obras do primo, Albert diria mais tarde, segundo Cohen-Solal (biógrafa de J.P. Sartre), que "todas as opiniões são respeitáveis quando são sinceras, e por conta disso Deus seguramente o perdoará".
Albert Schweitzer | |
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Nascimento | Ludwig Philipp Albert Schweitzer 14 de janeiro de 1875 Kaysersberg (Império Alemão) |
Morte | 4 de setembro de 1965 (90 anos) Lambaréné (Gabão) |
Residência | Estrasburgo, Gunsbach, Lambaréné |
Sepultamento | Hospital Albert Schweitzer |
Cidadania | Reich Alemão, França |
Progenitores |
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Cônjuge | Hélène Schweitzer-Bresslau |
Filho(a)(s) | Rhena Schweitzer Miller |
Alma mater |
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Ocupação | teólogo, filósofo, médico, organista, médico escritor, professor universitário, musicólogo, historiador da música, compositor, missionário |
Distições |
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Empregador(a) | Universidade de Estrasburgo |
Obras destacadas | The Quest of the Historical Jesus |
Religião | protestantismo |
Assinatura | |
Schweitzer Schillinger nasceu na província de Kaysersberg, a qual mudou de mãos entre França e Alemanha próximo e durante seu tempo de vida. Schweitzer considerava-se francês[1] e a maior parte de suas obras foram escritas em alemão. Sua língua materna era o dialeto Alsaciano.
Formou-se em teologia e filosofia na Universidade de Estrasburgo,[2] onde, em 1901, o nomearam docente. Em 1900 foi ordenado ministro luterano e serviu na paróquia de São Nicolau em Estrasburgo até 1911, onde também tocava órgão. Tornou-se um dos melhores intérpretes de Bach e uma autoridade na construção de órgãos.
Aos trinta anos, gozava de uma posição invejável: trabalhava numa das mais notáveis universidades europeias; tinha uma grande reputação como músico e prestígio como pastor de sua Igreja. Porém, isto não era suficiente para uma alma sempre pronta ao serviço. Dirigiu sua atenção para os africanos das colônias francesas que, numa total orfandade de cuidados e assistência médica, debatiam-se na dura vida da selva.
Em 1905 iniciou o curso de medicina, e seis anos mais tarde, já formado, casou-se e decidiu partir para Lambaréné, no Gabão, onde uma missão necessitava de médicos. Ao deparar-se com a falta de recursos iniciais, improvisou um consultório num antigo galinheiro e atendeu seus pacientes enfrentando obstáculos como o clima hostil, a falta de higiene, o idioma que não entendia, a carência de remédios e instrumental insuficiente. Tratava de mais de 40 doentes por dia e paralelamente ao serviço médico, ensinava o Evangelho com uma linguagem apropriada, dando exemplos tirados da natureza sobre a necessidade de agirem em benefício do próximo.
Com o início da Primeira Grande Guerra os Schweitzers foram levados para a França, como prisioneiros de guerra. Passaram praticamente todo o período da guerra confinados num campo de concentração. Nesse período, Albert escreve sobre a decadência das civilizações.
Com o final da guerra, retoma seus trabalhos e, ante a visão de um mundo desmoronado, declara: “Começaremos novamente. Devemos dirigir nosso olhar para a humanidade”.
Realiza uma série de conferências, com o único intuito de colher fundos para reconstruir sua obra na África. Torna-se muito conhecido em todos os círculos intelectuais do continente, porém, a fama não o afasta dos seus projetos e sonhos.
Após sete anos de permanência na Europa, parte novamente para Lambarené. Dessa vez acompanhado de médicos e enfermeiras dispostos a ajudá-lo. O hospital é erguido numa área mais propícia, e com o auxílio de uma equipe de profissionais, Schweitzer pôde dedicar algumas horas de seu dia a escrever livros, cuja renda contribuía para manter os pavilhões hospitalares.
Foi laureado em 1952 com o Prêmio Nobel da Paz, como humilde homenagem a um “grande homem”.
Morreu em 4 de setembro de 1965, em Lambaréné, no Gabão. Seu coração encontra-se sepultado no Albert Schweitzer Hospital, na África.[3]
Obras Coletadas
Escritos sobre teologia
Escritos sobre filosofia
Escritos musicológicos
Escritos autobiográficos
Correspondência
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