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Alateu ou Odateu (em latim: Alatheus/Odathaeus; m. 386)[1] foi um nobre e líder militar gótico do final do século IV, ativo durante as migrações góticas do período.
As origens de Alateu são incertas. Segundo Garcia Moreno, provavelmente foi um membro da dinastia dos Amalos e era pai do rei Ataulfo (r. 410–415).[2] Alateu aparece pela primeira vez em 376, quando, segundo Amiano Marcelino, recebeu o missão de proteger junto com Safrax o jovem herdeiro grutungo Viderico, que à época ascendera devido a morte em combate de seu pai Vitimiro (r. 375–376).[3] Nessa época, segundo o relato, possuía um estatuto equivalente ao do duque romano.[2] Em vista da pressão huna, os três decidiram marchar com os godos por eles liderados rumo ao Dniestre.[4]
Nesse mesmo ano, Alateu e Safrax lideraram, ao lado de outro oficial gótico chamado Farnóbio, os grutungos em direção ao Danúbio,[5] momento esse que os tervíngios de Fritigerno acabaram de cruzar o rio sob permissão imperial do imperador Valente (r. 364–378).[6][7] Durante a Guerra Gótica de 376–382, Alateu e Safrax participaram na Batalha de Adrianópolis de 378[8] e mais tarde partiram para a Panônia, onde saquearam o país.[9][10]
Eles conseguiram negociar a paz em 380 com o imperador ocidental Graciano (r. 367–383),[9][10] que firmou um tratado no qual seus godos poderiam se assentar na Panônia.[2] Alateu e Safrax permaneceram quietos por alguns anos até reaparecem em 386, quando tentaram atravessar o Danúbio para invadir o Império Romano. Na tentativa, Alateu foi morto pelos soldados romanos.[1]
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