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político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Alaor Prata Leme Soares, ou Alaor Prata Soares segundo algumas fontes (Uberaba, 17 de junho de 1882 — Rio de Janeiro, 19 de setembro de 1964), foi um engenheiro, político e polemista brasileiro, filho do Major Melânio Feliciano Soares e de sua mulher, Mathilde Prata Soares. Estudou no Colégio Uberabense e no Instituto Zootécnico de Uberaba. Cursou a Escola Politécnica de São Paulo, de cujo Grêmio Estudantil foi presidente em 1905, graduando-se engenheiro geógrafo e civil em 1906. Militou na imprensa, dirigindo os jornais O Triângulo e a Gazeta de Uberaba, atuando ainda no Lavoura e Comércio, também de Uberaba. Foi engenheiro da Estrada de Ferro Mogiana, responsável pelo ramal Monte Alegre – Socorro. Participou ativamente da história da introdução do gado zebu no Brasil, protagonizada por criadores do Triângulo Mineiro, tendo ido à Índia realizar seleção de espécimes a serem importados, com o incentivo do governo de Minas Gerais. Foi filiado ao Partido Republicano Mineiro, iniciando a sua vida pública como vereador pelo distrito de São Miguel do Veríssimo (hoje correspondente à cidade de Veríssimo), em 1 de janeiro de 1908, tendo integrado, naquela gestão, a Comissão de Obras Públicas. Atuou na Câmara até 21 de janeiro de 1909, data em que renunciou ao mandato. [carece de fontes]Naquele mesmo ano elegeu-se deputado à Câmara Federal como representante de Minas,[1] exercendo mandatos nos períodos de 3 de maio de 1909 à 15 de novembro de 1922, e 3 de maio de 1927 a 23 de outubro de 1930. Afastou-se da Câmara Federal, para exercer o cargo de prefeito do então Distrito Federal, no período de 15 de janeiro de 1922 à 15 de novembro de 1926, nomeado pelo então presidente da República, Artur Bernardes.
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Março de 2021) |
Alaor Prata Leme Soares Alaor Prata Soares | |
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Prefeito do Distrito Federal | |
Período | 15 de janeiro de 1922 até 16 de novembro de 1926 |
Antecessor(a) | Carlos Sampaio |
Sucessor(a) | Antônio da Silva Prado Júnior |
Dados pessoais | |
Nascimento | 17 de junho de 1882 Uberaba, Minas Gerais |
Morte | 19 de setembro de 1964 (82 anos) Rio de Janeiro, Guanabara |
Foi Secretário Estadual da Agricultura, Viação e Obras Públicas de Minas Gerais, no governo de Olegário Maciel, entre 7 de setembro e 26 de novembro de 1930. Além das produções para a imprensa local e nacional, Prata publicou Questões Pecuárias, em 1919, uma pequena obra em defesa do zebu, que vinha sendo muito combatido, naquele período, em todo o País; Caso de telefones: mensagem do Prefeito do Distrito Federal, 1923-1926; Cartas Anônimas. Ao tempo da Ditadura, Rio de Janeiro, sob o pseudônimo Erastro. Em 1958 publicou Recordações de Vida Pública, um relato sobre as condições em que ele e seu antecessor, Carlos Sampaio, exerceram o cargo de Prefeito do então Distrito Federal, polemizando com este último. Foi presidente do Fluminense Football Club, de 1936 a 1940. Assinou, em outubro de 1943, o Manifesto dos Mineiros, documento que defendia a redemocratização do Brasil, ao tempo da ditadura de Getúlio Vargas. Afastando-se da vida pública, dedicou-se à indústria têxtil, no Rio de Janeiro.
Precedido por Oscar Costa |
Presidente do Fluminense 30 de abril de 1936 — 29 de abril de 1940 |
Sucedido por Mário Pollo |
Precedido por Carlos Sampaio |
Prefeito do Distrito Federal (1889-1960) 1922 — 1926 |
Sucedido por Antônio da Silva Prado Júnior |
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