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Alain LeRoy Locke (Filadélfia, 13 de setembro de 1885 – Nova Iorque, 9 de junho de 1954) foi um professor, filósofo e escritor norte-americano. Patrono das artes e educador, foi o primeiro negro a receber a Rhodes Scholarship, um prêmio internacional de pós-graduação para estudantes da Universidade Oxford.
Alain LeRoy Locke | |
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Alain por Betsy Graves Reyneau | |
Nascimento | 13 de setembro de 1885 Filadélfia, Pensilvânia, Estados Unidos |
Morte | 9 de junho de 1954 (68 anos) Nova Iorque, Nova York, Estados Unidos |
Nacionalidade | norte-americano |
Alma mater | |
Ocupação | Professor, filósofo e escritor |
Movimento literário | Renascimento do Harlem |
É considerado o pai do Renascimento do Harlem.[1][2]
Alain nasceu na Filadélfia, em 1885, ainda que em algumas fontes ele cite que foi em 1886. Era filho de Pliny Ishmael Locke (1850–1892) e Mary Hawkins Locke (1853–1922), ambos vindos de famílias de negros libertos. Era o único filho do casal. Seu pai foi o primeiro negro a trabalhar no Correio dos Estados Unidos e seu bisavô, foi professor no Philadelphia's Institute for Colored Youth. Uma de suas bisavós por parte de mãe foi uma heroína da Guerra Anglo-Americana de 1812.[3]
Sua mãe era professora e instigou o interesse pela literatura e pela educação no filho. Em 1902, Alain se formou no ensino médio como o segundo melhor aluno da turma.[3] Ele também estudou na Philadelphia School of Pedagogy.[3]
Em 1907, Alain se formou em Harvard em inglês e filosofia. Foi o primeiro negro selecionado a receber a bolsa de estudos Rhodes, da Universidade Oxford (e o único até 1960). Na época, os julgadores não conheciam os candidatos ao vivo, mas acredita-se que pelo menos um deles era negro.[4]
Ao chegar a Oxford, sua matrícula foi negada e sua entrada no campus foi negada por vários colegas e vários bolsistas vindos do sul dos Estados Unidos se negaram a conviver com ele no mesmo prédio ou até mesmo a ir nos mesmos eventos. Ele enfim foi admitido no Hertford College, onde estudou literatura, filosofia, grego e latim entre 1907 e 1910.[4]
Em 1910, ele estudou filosofia na Universidade Humboldt de Berlim.[4]
Alain tornou-se professor assistente da Universidade Howard em 1912.[5] Retornou a Harvard para trabalhar em sua tese de doutorado, The Problem of Classification in the Theory of Value, em 1916, onde discute as causas de opiniões e preconceitos sociais, e que eles não são objetivamente falsos ou verdadeiros, portanto não são universais. Seu título de doutor em filosofia saiu em 1918.[5]
De volta à Universidade Howard, ele foi nomeado para a cadeira de filosofia da instituição. Neste período, lecionou as primeiras aulas sobre relações raciais, levando à sua demissão em 1925. Foi readmitido em 1928, onde ficou até sua aposentadoria. O Locke Hall, no campus da universidade, foi nomeado em sua homenagem.[5]
Alain promoveu o trabalho de artistas, músicos e escritores negros, encorajando-os a olhar para a África e buscá-la como inspiração em seus trabalhos. Também os encorajou a adotar temas afro-americanos, e a basear-se em suas próprias histórias, usando-as como inspiração.[6]
Depois de se aposentar na Universidade Howard em 1953, Alain se mudou para a cidade de Nova Iorque. Sofrendo de doença cardíaca, e depois de estar internado por seis semanas, ele morreu no Hospital Mount Sinai, em 9 de junho de 1954, aos 68 anos.[7]
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