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filme de 1936 dirigido por Adhemar Gonzaga Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Alô, Alô, Carnaval é uma comédia musical brasileira, dirigida e produzida por Adhemar Gonzaga e Wallace Downey, e lançada pela produtora Cinédia.
Alô, Alô, Carnaval | |
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Brasil 1936 • p&b • 75 min | |
Género | comédia musical |
Direção | Adhemar Gonzaga |
Roteiro | Ruy Costa / Alberto Ribeiro / João de Barro / Adhemar Gonzaga |
Elenco | Jaime Costa Barbosa Júnior Pinto Filho Oscarito Lelita Rosa Heloísa Helena |
Idioma | português |
Foi o primeiro filme brasileiro a usar playback em números musicais, apesar do recurso ter sido utilizado apenas em algumas cenas, e com o som direto ainda podendo ser ouvido em segundo plano.[1]
Estreou no Cinema Alhambra em 20 de janeiro de 1936 no Rio de Janeiro, e em 3 de fevereiro de 1936 em São Paulo.
Com o título original de "O Grande Cassino", a ideia do filme surgiu da necessidade de se apresentar ao grande público os grandes cantores da fase de ouro do rádio brasileiro, já que não havia televisão e a população de baixa renda praticamente não tinha acesso aos cassinos.
Dentre os filmes brasileiros que a cantora Carmen Miranda participou, este é o único que sobreviveu ao tempo.
Conta a dificuldade de dois autores (Barbosa Junior e Pinto Filho) em conseguir um empresário para sua revista chamada "Banana-da-terra". Indo a um cassino, lembram-se de que ali seria o local ideal e procuram o empresário (Jaime Costa), que recusa a oferta. Mas, como a atração contratada pelo empresário não chegara da França, ele corre em busca dos dois e aceita a revista. E durante o desenrolar do espetáculo, tudo o que existe de mais incrível acontece. A história e as partes do texto, incluindo piadas satirizando figuras e fatos da época, são pretextos para os números musicais, com os maiores nomes do rádio e do teatro.[2]
Alô, Alô, Carnaval foi restaurado no inicio dos anos 2000. O projeto foi patrocinado pela Petrobras Distribuidora e orçado em 270 mil reais.[3]
O projeto se fez necessário devido o estado precário em que se encontrava o filme original. Em 1952, a fita foi entregue a Cooperativa Cinematográfica Brasileira, onde foi remontado, com várias cenas retiradas. Só por ocasião da primeira recuperação em 1974, feita por Adhemar Gonzaga, foi que se conseguiu restaurar a ordem perdida. Em 1986, foram encontradas na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, as cenas do comediante Jorge Murad, que eram dadas como perdidas.
No final de 2000, o projeto ganhou o apoio financeiro da Petrobrás, sendo finalizado em março de 2002, uma nova cópia foi feita com novos padrões utilizado atualmente (antes era usada a janela 1.33; hoje o padrão é 1.66), com o som remasterizado, além do emprego de outros processos tecnológicos. Um dos fatores mais complicados durante o processo foi o encolhimento do que foi masterizado em 1974, sendo necessário uma copiagem quadro a quadro na Labocine do Brasil.[4]
O filme foi reexibido no Sesc Ipiranga de São Paulo em junho de 2002.[5]
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