Agualva (Sintra)
localidade e antiga freguesia de Sintra, Portugal Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Agualva é uma localidade portuguesa do município de Sintra que foi sede da extinta Freguesia de Agualva, freguesia que tinha de população 35 824 habitantes. Em 2001 foi desdobrada da antiga freguesia de Agualva-Cacém.
Agualva | |
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Freguesia portuguesa extinta | |
Quartel da Ass. Bombeiros Vol. de Agualva-Cacém | |
Localização | |
Localização de Agualva em Portugal Continental | |
Mapa de Agualva | |
Coordenadas | 38° 46′ 20″ N, 9° 17′ 36″ O |
Município primitivo | Sintra |
História | |
Fundação | 20 de abril de 2001 |
Extinção | 28 de janeiro de 2013 |
Características geográficas | |
Área total | 8 km² |
Outras informações | |
Orago | Imaculado Coração de Maria e Nossa Senhora da Consolação |
Em 2013, no âmbito da reforma administrativa foi anexada à freguesia de Mira-Sintra (igualmente pertencente à cidade de Agualva-Cacém), criando-se a União de Freguesias de Agualva e Mira-Sintra.
Durante muito tempo Agualva funcionou apenas como subúrbio de Lisboa, não possuindo quaisquer serviços ou equipamentos urbanos que garantissem a qualidade de vida.
A Freguesia de Agualva-Mira Sintra é a terceira maior freguesia do Município de Sintra logo após à Freguesia de Algueirão-Mem Martins e da Freguesia de Rio de Mouro, a sua dimensão e localização central conferem-lhe um papel fundamental para todo o município. A freguesia possui quatro jardins-de-infância, sete escolas do primeiro ciclo, uma escola do segundo e terceiro ciclo e duas escolas secundárias. Em Agualva, encontra-se ainda a sede dos Bombeiros de Agualva-Cacém, a esquadra da PSP de Agualva-Cacém, uma conservatória do registo predial, uma biblioteca municipal, um centro lúdico, entre outros serviços.
Durante várias décadas a zona central da freguesia era conhecida devido ao caos urbanístico reinante, no entanto, a partir de 2003, com o início das obras da Cacém Pólis, esta zona tem vindo a melhorar.
Tem por orago o Imaculado Coração de Maria e Nossa Senhora da Consolação.
Englobando as vizinhas Agualva e Cacém, pelo Decreto-lei nº 39210, de 15 de Maio de 1953,[1] foi criada a Freguesia de Agualva-Cacém; A povoação conjunta de Agualva-Cacém tem tido grande desenvolvimento populacional e urbano, que lhe valeu ser elevada, primeiro, à categoria de vila pela Lei nº 66/85 e, depois, à categoria de cidade pela Lei nº 34/2001, de 12 de Julho. A Freguesia de Agualva-Cacém foi dividida pela Lei nº 18-C/2001, de 3 de Julho, em 4 freguesias civis: Agualva, Mira-Sintra, Cacém e São Marcos.
O orago da freguesia de Agualva é Nossa Senhora da Consolação.
O topónimo da Freguesia, Agualva, deriva de “Agua alba”, do latim “Aqua Alba”.
O povoamento do território da freguesia remonta à conquista Cristã de Lisboa e Sintra aos Mouros, em 1147, por D. Afonso Henriques. A primeira referência conhecida surge nas inquirições Afonsinas de 1220.
No século XII, “Água Alva ” e Cacém já eram povoadas. O curso da ribeira das Jardas ou da Água Alva demarcavam então os limites administrativos e paroquiais, pertencendo Agualva e outros lugares da margem esquerda ao termo de Lisboa, à freguesia de Belas, enquanto Cacém, São Marcos e demais lugares na margem direita estavam integrados no termo de Sintra e faziam parte da freguesia de Rio de Mouro. Note-se que Agualva, enquanto lugar da freguesia de Belas era lugar conhecido por Jardo, o que levou o célebre Bispo de Lisboa, D. Domingos, por ter nascido ali, de Jardo.
Nos séculos seguintes expandiu-se o povoamento e a ocupação do território com o aparecimento de várias quintas solarengas, novos casais agrícolas e a Feira de Agualva, uma das mais antigas da região saloia, que se realiza(va) desde 1713, e deixou de se realizar, quebrando assim, uma tradição com cerca de trezentos anos!
As actividades que empregam o maior número de pessoas nesta freguesia, e tendo em conta a sua transformação no século XX numa das áreas urbanas da grande Lisboa são a indústria e o comércio.
No que refere ao património cultural e edificado na freguesia, merece especial referência a Anta de Agualva e as grutas de Colaride.
A Freguesia de Agualva a níveis geográficos está limitada a sul pela Freguesia do Cacém, a norte pela Freguesia de Mira Sintra e pela Freguesia de Belas. A este, está limitada pela Freguesia de Massamá e a oeste por Rio de Mouro.
Parte da freguesia de Agualva (nomeadamente a zona norte) está inserida numa parte territorial pertencente à Serra da Carregueira, possui ainda uma referência geográfica importante o Monte da Tapada, mais conhecido por Alto do Colaride. A freguesia é banhada por uma ribeira a sul, denominada de ribeira das Jardas
Há cerca de trinta anos atrás a freguesia de Agualva, era apenas um pequeno povoado, rodeado por uma natureza única e que fora muitas vezes recomendada como terra para o tratamento de doenças respiratórias.
Desde as primeiras eleições autárquicas até ao ano de 1993, a Junta de Freguesia de Agualva-Cacém esteve sob a gestão do partido Comunista português, no ano de 1993 a presidência foi entrega a Sebastião Antunes do Partido Socialista. Após a divisão da Freguesia de Agualva-Cacém e a criação da freguesia de Agualva, esta manteve-se sob domínio do Partido Socialista através dos presidentes, Fernando Arrenega e Luís Roberto. Nas eleições autárquicas de 2005 o Partido Social Democrata tomou conta dos destinos da Freguesia pelo presidente Rui Castelhano, tenho sido reconduzido no cargo em 2009.
Nas eleições autárquicas de 2013 a presidência volta para o Partido Socialista, já com a aplicação da nova reforma administrativa de 2013, tendo sido eleito um executivo para a recém criada freguesia de Agualva-Mira SintraComposição da Junta de Fregusia de Agualva-Mira Sintra
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