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O Aeroporto de Joinville - Lauro Carneiro de Loyola é um aeródromo civil público localizado no município brasileiro de Joinville, em Santa Catarina, operado pela CCR Aeroportos. Está localizado a doze quilômetros do centro da cidade.
Joinville | ||||||||||
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Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola | ||||||||||
IATA: JOI - ICAO: SBJV | ||||||||||
Características | ||||||||||
Tipo | Público | |||||||||
Administração | CCR Aeroportos | |||||||||
Serve | Região Metropolitana do Norte/Nordeste Catarinense | |||||||||
Localização | Joinville, SC, Brasil | |||||||||
Inauguração | 23 de julho de 1972 (52 anos) | |||||||||
Coordenadas | 26° 13′ 23″ S, 48° 47′ 52″ O | |||||||||
Altitude | 4 m (13 ft) | |||||||||
Movimento de 2021 | ||||||||||
Passageiros | 165 733 passageiros | |||||||||
Carga | 567 735 Kg | |||||||||
Capacidade anual | 1 300 000 passageiros/ano | |||||||||
Website oficial | Página oficial | |||||||||
Mapa | ||||||||||
Localização do aeroporto no Brasil | ||||||||||
Pistas | ||||||||||
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Notas | ||||||||||
Dados do DECEA[1] e da Infraero[2] |
O atual terminal de passageiros, inaugurado em 8 de março de 2004, possui 4 000 m² e capacidade para atender até 1,3 milhão de passageiros por ano e conta com setor administrativo e torre de controle.
Seu nome é em homenagem a um empresário e político local, Lauro Carneiro de Loyola.
A origem da aviação em Joinville coincide com a fundação, em 1937, do Clube de Planadores de Joinville, que criou no ano seguinte o Aeroclube de Joinville. Com a construção do primeiro campo de pouso, na Estrada Guilherme, no distrito de Pirabeiraba, Joinville recebeu aviação comercial com o avião Stinson Reliant, da empresa Aerolloyd Iguassu S.A., fazendo a rota Curitiba–Florianópolis. Em junho de 1941, após uma vistoria, o Ministério da Aeronáutica considerou o local inadequado. Em outubro, foi escolhida uma área localizada na região do Cubatão Grande, distante cerca de 15 km da cidade. Um ano depois, o Aeroclube de Joinville inaugurava seu hangar em uma área próxima à cabeceira, tendo como primeira Aeronave um Piper J-3 Cub (PP-TNL).
Em 1964, o Poder Executivo do município foi autorizado a doar ao Ministério da Aeronáutica uma área de terras localizada na zona norte de Joinville para a construção do novo Aeroporto. O primeiro terminal de passageiros foi inaugurado em 23 de julho de 1972, chamado então de "Terminal de Passageiros do Cubatão". Em 1974, a Infraero passou a administrar o Aeroporto de Joinville e várias reformas foram feitas para atender à demanda crescente de passageiros.[3]
No aniversário de 131 anos da cidade, em 9 de março de 1982, cerca de 30 mil pessoas lotaram o antigo terminal de passageiros e a antiga praça Santos Dumont para ver o primeiro jato a pousar em Joinville. O Boeing 737-200, com capacidade para 116 passageiros, fazia a rota Congonhas - Joinville - Navegantes.[4]
Em 1990, a ampliação do terminal de passageiros e do pátio de manobras e a criação de uma nova sala de desembarque climatizada foram algumas das principais reformas do período realizadas pela Infraero. A década terminou com a elaboração de um projeto para a construção de um novo e moderno terminal de passageiros.
Em 2001 ficaram prontas as obras de recapeamento asfáltico da pista de pouso, táxi e stop-way. No ano seguinte, chegaram novos equipamentos da Estação Meteorológica de Superfície (EMS) automatizada. Em 2002 ocorreu a transferência dos órgãos operacionais da Navegação Aérea para as novas instalações. No mesmo ano foi ativada a Torre de Controle de Joinville (TWR-JV).[3] Em 2004, a companhia aérea Gol começou a operar no local.[5]
O novo terminal de passageiros do Aeroporto de Joinville foi inaugurado em 8 de março de 2004. Em 2013 o terminal de passageiros passou por total adequação visando a acessibilidade e, em 2014, foi instalado e homologado o Sistema de Pouso Por Instrumento (ILS) e a sala de embarque foi ampliada.[3]
Pelo menos seis acidentes e incidentes já foram registrados no Aeroporto de Joinville.
No dia 3 de agosto de 1949 uma aeronave Douglas DC-3, de prefixo PP-AJB, da companhia Transportes Aéreos Ltda., decolou de Curitiba às 11h55 rumo a Joinville. Durante o voo, as hélices dos motores 1 e 2 se desprenderam, obrigando a aeronave a fazer um pouso forçado no rio Cubatão. 15 pessoas ocupavam a aeronave, mas não houve nenhuma fatalidade.[6][7]
No dia 17 de agosto de 1977, uma aeronave Nihon YS-11 (Samurai), com prefixo PP-CTE, da Cruzeiro do Sul, operado pela Varig e que trazia 43 pessoas de São Paulo, teve dificuldades para aterrissar no Aeroporto de Joinville. A aeronave, que fazia a rota Navegantes-Joinville-São Paulo duas vezes por dia na década de 1970, encontrou dificuldades de aterrissagem devido ao mau tempo e abortou o pouso por três vezes, em três diferentes cidades: a primeira em Curitiba, a segunda em Navegantes e a terceira em Joinville. Em vez de optar por retornar a São Paulo, o piloto insistiu no pouso no escuro e sob forte neblina em Joinville. Pouso realizado, a aeronave saiu da pista e acabou parando parcialmente afundado no rio Cubatão. Não houve fatalidades.[8]
Numa sexta-feira, 13 de setembro de 1996, uma aeronave EMB-110 Bandeirante, de prefixo PT-WAV, pertencente à empresa Helisul Táxi Aéreo, decolou de Porto Alegre às 20h45 rumo ao Aeroporto de Joinville. Durante o procedimento de pouso, a tripulação não percebeu a aproximação incorreta e colidiram contra um morro, em São Francisco do Sul, matando os dois tripulantes. Não havia outros ocupantes na aeronave.[9][10]
Em 7 de junho de 1997, a aeronave Rockwell 690A Turbo Commander, de matrícula PT-OFG e de propriedade da Disapel Eletrodomésticos, decolou do Aeroporto de Bacacheri, em Curitiba, por volta das 9h53, rumo a Joinville, com tempo de voo estimado de 15 minutos. No entanto, conforme relatório de acidente, por conta de autoconfiança do piloto, destinado a quebrar o seu recorde de voo, a aeronave estava numa velocidade superior à recomendada para o procedimento de descida. Por isto, aliado a condições atmosféricas da região durante o inverno, que causavam turbulência, a aeronave se desintegrou sobre a serra, no município de Garuva, por conta de sobrecarga. Testemunhas disseram ver a aeronave se despedaçar em três partes. Os dois pilotos e os três passageiros faleceram no local.[11] Os passageiros eram o dono da rede varejista Disapel, um diretor da rede e um diretor da empresa Multibrás.[12]
Na data de 31 de outubro de 1998, um avião Piper Cheyenne II, de prefixo PT-WHI, decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, às 18h38, com destino ao Aeroporto de Joinville. Às 20h34 o piloto tentou pousar, mas precisou arremeter. Durante o procedimento, a aeronave não seguiu a carta de aproximação e colidiu contra um morro a cem metros do nível do solo, a cerca de quatro quilômetros do aeroporto. Com o impacto a aeronave explodiu, matando os dois tripulantes e o empresário Harold Nielson, dono da empresa Busscar.[13]
Por fim, em 22 de outubro de 2013, por volta das 17h30, um helicóptero de instrução Robinson R22, pertencente à empresa Hórus Escola de Aviação, caiu durante procedimento de instrução. Na aeronave estavam o instrutor e o aluno, que não se feriram.[14]
O aeroporto de Joinville atende o terceiro maior município da região Sul do Brasil, tanto em termos populacionais como econômicos. Atende diretamente aos municípios da Microrregião de Joinville e Microrregião de São Bento do Sul, cujo município mais distante, Rio Negrinho, está a menos de 90km do aeroporto. Estas duas microrregiões possuem, juntas, mais de 1,1 milhão de habitantes, segundo o IBGE. Isso corresponde a mais de 16% da população de Santa Catarina. Em termos econômicos, juntas as cidades possuem Produto Interno Bruto de aproximadamente R$50 bilhões, o que representa 20% do PIB do Estado de Santa Catarina. Apenas o município de Joinville possui 590 mil habitantes e PIB aproximado de R$25 bilhões, o que corresponde a 10% do PIB do estado. A região é sede de centenas de indústrias e milhares de outras empresas de renome nacional e internacional, que aumentam significativamente a demanda por transporte aéreo. Além disso, o aeroporto fica próximo a uma importante linha férrea, à BR101 e à BR280, e num raio de 130 km do aeroporto existem cinco dos maiores e mais eficientes portos do Brasil. Isso consolida a região como um dos mais importantes hubs logísticos do país, na qual o aeroporto é peça fundamental.
Em 2014, a consultoria Urban Systems classificou o Aeroporto de Joinville como o terceiro aeroporto brasileiro com maior potencial de crescimento.[15] A classificação foi determinada por fatores como infraestrutura e localização, transporte de passageiros, transporte de cargas, hospedagem, varejo e educação, e destacou o papel indutor dos aeroportos na economia regional.
Segundo estudo realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina para o Ministério dos Transportes, o Aeroporto de Joinville apresentou crescimento anual médio de 21,8% no número de passageiros embarcados e desembarcados entre os anos de 2009 e 2014.[16] A projeção, segundo o estudo, é para que o aeroporto tenha movimento de 2,8 milhões de passageiros no ano de 2035.
Ainda que possua capacidade para 1,3 milhão de passageiros ao ano, o Aeroporto de Joinville nunca chegou próximo à marca. O recorde de movimentação foi no ano de 2019, quando 567.440 pessoas utilizaram o terminal. O movimento no aeroporto vem se recuperando lentamente após as restrições impostas pela pandemia de COVID-19. Em 1973, primeiro ano do qual se tem dados sobre movimentação, 9.291 passageiros passaram pelo aeroporto.[4]
Empresários e políticos da cidade lançaram a campanha #VoePorJoinville com o objetivo de chamar atenção para as qualidades do aeroporto,[17] atraindo assim passageiros da cidade que costumeiramente viajam pelos aeroportos de Curitiba e Navegantes, e com isso conseguindo mais frequências e destinos para o Aeroporto de Joinville. Segundo informações de agências de turismo, a cada 5 passagens vendidas para clientes de Joinville, 4 são para voar pelo aeroporto de Curitiba. Outras fontes indicam que são cerca de 500 mil passageiros por ano que decidem voar por Curitiba ou Navegantes, e que se metade destas pessoas decidissem voar por Joinville, seria possível captar até cinco novos voos diários, possivelmente para novos destinos.[18]
Aeronaves |
Carga Aérea |
Passageiros | |||
Ano |
Quantidade |
Ano |
Quantidade |
Ano |
Quantidade |
2022 | 5.049 |
2022 | 2022 | 220.257 | |
2021 | 4.264 |
2021 | 567.735 |
2021 | 165.733 |
2020 | 3.716 |
2020 | 538.533 |
2020 | 191.486 |
2019 |
6.930 |
2019 |
1.805.473 |
2019 |
567.440 |
2018 |
7.220 |
2018 |
1.434.117 |
2018 |
486.023 |
2017 |
7.665 |
2017 |
1.059.976 |
2017 |
476.954 |
2016 |
8.713 |
2016 |
987.263 |
2016 |
515.832 |
2015 |
10.447 |
2015 |
1.175.273 |
2015 |
519.062 |
2014 |
12.622 |
2014 |
1.502.894 |
2014 |
493.239 |
2013 |
9.496 |
2013 |
1.205.440 |
2013 |
397.556 |
2012 |
10.106 |
2012 |
1.174.315 |
2012 |
423.122 |
2011 |
9.902 |
2011 |
1.250.185 |
2011 |
484.742 |
2010 |
7.575 |
2010 |
990.432 |
2010 |
261.778 |
2009 |
5.831 |
2009 |
800.481 |
2009 |
208.492 |
2008 |
6.655 |
2008 |
724.705 |
2008 |
244.757 |
2007 |
7.057 |
2007 |
527.846 |
2007 |
234.102 |
2006 |
7.618 |
2006 |
548.126 |
2006 | 256.904 |
2005 |
9.511 |
2005 |
671.433 |
2005 |
309.105 |
* Fonte Portal da Transparência Infraero.[19]
* Fonte Portal da Concessionária CCR a partir do ano de 2022.[20]
Recentes investimentos no aeroporto de Joinville possibilitaram uma melhor operacionalidade nos procedimentos de pouso e decolagem, evitando cancelamentos e atrasos, sobretudo em dias com mau tempo. A Infraero investiu, entre 2014 e 2016, R$26 milhões para a melhoria do aeroporto.[21] Dentre os investimentos, estão o aumento do PCN (Pavement Classification Number), que mede a resistência da pista e permite receber aeronaves com maior capacidade de passageiros e cargas. A classificação aumentou de 33 para 51. Também com relação à pista, a companhia investiu R$1,63 milhão no grooving, que são ranhuras na pista que melhoram o escoamento da água em dias de chuva e aumentam o atrito entre a pista e os pneus da aeronave, garantindo a segurança das operações em condições climáticas adversas.
Com relação ao embarque de passageiros, foram investidos R$300 mil na ampliação da sala de embarque, aumentando também de dois para três portões de embarque. Também foram investidos R$4,2 milhões no Sistema ELO, que funciona como um finger terrestre, possibilitando a ligação entre a sala de embarque e a aeronave num corredor climatizado e protegido das condições climáticas, com um elevador para pessoas com mobilidade reduzida e também uma escada para acesso à porta frontal do avião.
A instalação do ILS (Instrument Landing System), que é um instrumento que auxilia a navegação e facilita o pouso das aeronaves em condições de mau tempo, custou R$10 milhões e permitiu reduzir o número de cancelamentos. Além disso, foi desenvolvido pelo CINDACTA II um procedimento RNAV para a cabeceira 15, que possibilita o pouso com instrumentos compatível com tecnologias mais modernas. Funciona tanto em pouso diurno como noturno, e não teve custo financeiro direto.[22] Ainda, em novembro de 2017 foi realizado o primeiro pouso utilizando a procedimento RNP-AR, pela aeronave que fazia o voo JJ3091, da Latam, pousando às 14h.[23] O procedimento RNP-AR já estava disponível desde 2013 para o aeroporto de Joinville, um dos dois primeiros aeroportos brasileiros a receber o procedimento, junto com o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. No entanto, até então nenhuma companhia aérea havia homologado suas aeronaves para utilizá-lo.
A expectativa é de que com tantos investimentos, o aeroporto de Joinville possa funcionar com boa competitividade com relação aos demais terminais, evitando atrasos e cancelamentos por condições climáticas adversas. Desde que o ILS fora instalado no aeroporto, 75% dos voos que normalmente seriam cancelados puderam operar normalmente no aeroporto.[24]
Além de todos estes investimentos, já foram investidos mais de R$10 milhões em desapropriações para a ampliação do aeroporto.[21]
Uma ampliação para o aeroporto está prevista há vários anos. Um Plano Diretor para o aeroporto fora aprovado pela ANAC em 2013, com previsão de investimentos até 2029, divididos em três fases.[25] No projeto, um dos primeiros dez do Brasil, é contemplada a ampliação da pista, passando dos atuais 1.640 metros para 2.090 metros, assim podendo receber aeronaves maiores, como o Airbus A320, Boeing 737, entre outros. Também contaria com mais 300 metros de área de escape na cabeceira 15, e 150 metros na cabeceira 33, e um novo sistema de pistas de taxiamento. Além dessas obras, o aeroporto ainda receberá a ampliação do pátio de aeronaves para 22,1 mil m² na primeira fase, 52,3 mil m² até 2019, e 52,6 mil m² em 2029, dando possibilidade de receber até 22 aeronaves simultaneamente. O terminal de passageiros também será ampliado dos atuais 4.000 m², atingindo 20,5 mil m² já na primeira fase de ampliação, chegando a 29,4 mil m² na segunda (2019) e atingindo 51,1 mil m² em 2029. A respeito das cargas, está planejada a construção de um novo terminal de cargas, inicialmente com 5,3 mil m², depois triplicado para 18,4 mil m², até 2029. A estrutura será acompanhada de uma área exclusiva para as aeronaves do segmento, com um pátio de aeronaves cargueiras com 24,8 mil m², projetado para 2029. A respeito do estacionamento, a projeção é para a criação de uma área com 28,2 mil m² na primeira fase de expansão, expandida para 41,6 mil m² na segunda e transformada em um edifício-garagem até 2029, com área de 36,5 mil m².[26] A previsão é que a área total do aeroporto passe para 2,036 milhões de m².
No entanto, apesar de alguns investimentos terem sido realizados, são muito tímidos com o que o Plano Diretor previa. Até 2019, quando o Plano Diretor previa a conclusão da segunda fase de obras, não foram definidos sequer os projetos para a ampliação da pista, do terminal de passageiros e nem do pátio de aeronaves de nenhuma das fases. Algumas questões que contribuíram para isto não ocorresse foram tanto de ordem ambiental[26] como econômicas, principalmente com a crise que assolou o país a partir do final de 2014. Em 2016, a Infraero apresentou novamente proposta de ampliação do aeroporto, contemplando inclusive um hotel, e definindo que a ampliação da pista ocorrerá sentido Baía da Babitonga (cabeceira 33). Com a nova proposta apresentada, a previsão é que se tenham estacionamento para até 16 aeronaves, sendo 7 acessíveis por pontes de embarque e outras 9 remotas, bem como o sistema de balizamento noturno ALS.[27]
Em meio a recente onda de concessões de aeroportos no Brasil, o Aeroporto de Joinville foi incluído na chamado Bloco Sul, que será leiloado na sexta rodada de concessões. O Bloco Sul é composto por nove aeroportos da região sul, sendo o mais importante o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba, e também incluindo os aeroportos de Foz do Iguaçu, Navegantes, Londrina, Bacacheri, Pelotas, Uruguaiana, e Bagé. Este bloco representa, atualmente, 5,6% da movimentação de passageiros no Brasil. A concessão foi confirmada pela ANAC para ocorrer em novembro de 2020.[28][29] Ainda não foi divulgado o que a futura concessionária deverá realizar, mas sim que esta deve trabalhar com gatilhos de demanda, bem como que o prazo para cumprimento de algumas obrigações será de 36 meses - exceto quando for uma solução com alta complexidade de engenharia ou que demandem processos complexos de licenciamento ambiental, quando o prazo será de 60 meses.[30]
A estimativa inicial de investimentos no aeroporto é de R$193.541.038,83.
O Terminal de Logística de Carga (Teca) é operado, desde o novembro de 2018, pelo Consórcio Ponta Negra Soluções Logísticas e Transportes Ltda. A perspectiva inicial era de crescimento de 30% na receita já a partir do mês de dezembro daquele ano. O contrato de concessão de uso de área tem vigência de 300 meses. O investimento total do consórcio vencedor da licitação, que irá realizar a atividade de armazenagem e movimentação de cargas internacionais e nacionais, será de aproximadamente R$ 20 milhões. Para ampliar a movimentação do Teca, o Consórcio Ponta Negra será responsável pela implantação de um novo complexo logístico, com área de 103.103 m², em até 36 meses da assinatura do contrato. O novo local será composto por terminal de cargas, condomínio industrial, entreposto aduaneiro e aeroporto indústria.
Inaugurado em 11 de dezembro de 1974, o terminal de Joinville foi um dos primeiros da Rede Infraero e hoje conta com uma área de 2.627 m², movimentando, em média, 161 toneladas/ mês de cargas provenientes de países da Europa com destino à região norte do estado de Santa Catarina, que é polo industrial voltado para os setores metalomecânico, automotivo, eletrodomésticos da linha branca, fármacos e equipamentos médico-hospitalares.[31]
Local | Distância (km) |
Centro de Joinville | 12 |
São Francisco do Sul | 68 |
Jaraguá do Sul | 53 |
São Bento do Sul | 80 |
Distrito Industrial de Joinville | 8 |
Rodoviária de Joinville | 14 |
Aeroporto de Navegantes | 100 |
Aeroporto de Curitiba | 119 |
Aeroporto de Florianópolis | 207 |
Porto de São Francisco do Sul | 73 |
Porto de Itapoá | 82 |
Porto de Navegantes | 100 |
Porto de Itajaí | 105 |
Porto de Paranaguá | 129 |
Cidade | Distância (km)* | Tempo de Voo |
São Paulo | 379 | 58 min |
Curitiba | 107 | 37 min |
Florianópolis | 147 | 40 min |
Rio de Janeiro | 686 | 1 h 21 min |
Brasília | 1174 | 1 h 57 min |
Belo Horizonte | 870 | 1 h 34 min |
Porto Alegre | 476 | 1h 05 min |
Londrina | 408 | 1 h |
Buenos Aires | 1299 | 2 h 06 min |
Montevidéu | 1185 | 1 h 58 min |
Santiago | 2244 | 3 h 17 min |
Assunção | 888 | 1 h 36 min |
Miami | 6700 | 8 h 49 min |
* Distância entre as cidades, não entre os aeroportos.[32]
O aeroporto de Joinville fica localizado à Avenida Santos Dumont, nº 9.000, no bairro Aventureiro, em Joinville. Localizado ao nordeste do município, o aeroporto se situa relativamente próximo à BR-101, principal ligação da região Sul e Sudeste do Brasil, e principal rodovia do estado de Santa Catarina.
O acesso ao aeroporto de Joinville é realizado pela Avenida Santos Dumont, com a avenida terminando no complexo aeroportuário. A avenida permite uma ligação totalmente duplicada ao centro da cidade. O aeroporto também é servido pelo transporte coletivo, com um ponto de ônibus em suas dependências e 24 paradas diárias, conectando o aeroporto aos terminais Iririú e Norte, oferecendo integração com todo o sistema do transporte coletivo. O acesso é feito por meio das linhas 0213 e 0240, ambos pela empresa Transtusa.[33]
Desde 2004 o aeroporto mantém um projeto social chamado Trabalhadores do Amanhã, cujo objetivo é capacitar 60 pessoas por ano em informática; palestras sobre Noções Administrativas (preparação para o primeiro emprego) e atividades esportivas visando à melhoria no convívio social. Ações que pretendem fortalecer a visão de cidadão, aliando construção de conceitos, informação e conhecimentos acerca do mundo do trabalho e rotinas administrativas e de atendimentos, enfatizando valores éticos e profissionais.[34]
O Aeroporto de Joinville já recebeu voos regulares de cidades como Porto Alegre, Criciúma, Navegantes, e Rio de Janeiro. No entanto, atualmente o aeroporto opera apenas para três destinos, todos no entorno da cidade de São Paulo.
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