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Adware (do inglês advertisement = "anúncio", e software = "programa") é qualquer programa de computador que executa automaticamente e exibe uma grande quantidade de anúncios sem a permissão do usuário.[1] As funções do adware servem para analisar os locais de Internet que o usuário visita e lhe apresentar publicidade pertinente aos tipos de bens ou serviços apresentados lá.
Os adwares também são usados de forma legítima por empresas desenvolvedoras de software gratuito. Nesse caso, a instalação é opcional e suas implicações estão previstas no contrato de licença exibido durante a instalação.
O termo adware é frequentemente usado para descrever uma forma de malware (software malicioso), geralmente aquela que apresenta anúncios indesejados para o usuário de um computador. Os anúncios produzidos por adware são, por vezes, em forma de um pop-up.
Quando o termo é usado dessa forma, a gravidade da sua implicação varia. Enquanto algumas fontes situam adware apenas como "irritante", outros a classificam como uma "ameaça online" ou até mesmo como vírus e trojans. A definição precisa do termo neste contexto também varia. O adware que observa as atividades do usuário de computador sem o seu consentimento e enviam informações por relatórios ao autor do software é chamado spyware.
Alguns programas adware têm sido criticados porque ocasionalmente possuem instruções para captar informações pessoais e as passar para terceiros, sem a autorização ou o conhecimento do usuário, e tem provocado críticas dos experts de segurança e dos defensores de privacidade, incluindo o Electronic Privacy Information Center. Porém, existem outros programas adware que não instalam spyware.
Existem programas destinados a ajudar o usuário na busca e modificação de programas adware, para bloquear a apresentação dos anúncios ou eliminar as partes de spyware. Para evitar uma reação negativa, com toda a indústria publicitária em geral, os criadores de adware devem equilibrar suas tentativas de gerar ingressos com o desejo do usuário de não ser molestado.
De acordo com a visão da Comissão Federal de Comércio, parece haver um consenso geral de que o software deve ser considerado spyware somente se for transferido ou instalado em um computador sem o conhecimento do usuário. No entanto, questões não resolvidas permanecem sobre como, o que e quando os consumidores precisam ser informados sobre o software instalado em seus computadores. Por exemplo, os distribuidores muitas vezes divulgam um Acordo de Licença de Usuário Final (EULA) em que não há software adicional fornecido com o software principal, mas alguns membros do painel e comentadores vêem essa divulgação como suficiente para inferir o consentimento para a instalação do software fornecido.
Programas foram desenvolvidos para detectar, colocar em quarentena e remover propagandas malware, incluindo Ad-Aware, Anti-Malware Malwarebytes, Spyware Doctor e Spybot - Search & Destroy. Além desses, quase todos os softwares antivírus comerciais podem detectar adware e spyware, ou oferecer um pacote de detecção de spyware em separado.
A renda derivada de apresentar anúncios para o usuário pode permitir ou incentivar o desenvolvedor a continuar a desenvolver, manter e atualizar o produto de software.
O uso de software de propaganda no mundo dos negócios está se tornando cada vez mais popular. Um terço dos executivos de TI e de negócios em uma pesquisa de 2007 pela McKinsey & Company estão planejando usar software de anúncios nos próximos dois anos.
Exemplos de software de propaganda incluem a versão Windows do aplicativo de telefonia via Internet Skype; e do Amazon Kindle para família de leitores de e-book, que tem versões chamadas de "Kindle com Ofertas Especiais", que exibem anúncios na página inicial e no modo de suspensão em troca de preços substancialmente mais baixos.
Em 2012, a Microsoft e sua divisão de publicidade, Microsoft Advertising, anunciou que o Windows 8, o próximo grande lançamento do sistema operacional Microsoft Windows, proporcionaria métodos internos para autores de software utilizarem o suporte de publicidade como um modelo de negócio. A ideia tinha sido considerada desde 2005.
A Enciclopédia de Segurança da Microsoft de 2003 e algumas outras fontes usam o termo adware de maneira diferente: "qualquer software que se instala no seu sistema sem o seu conhecimento e exibe anúncios quando o usuário navega na Internet",[2] isto é, uma forma de malware.
No software legítimo, as funções de publicidade são integradas ou incluídas no programa. O adware geralmente é visto pelo desenvolvedor como uma maneira de recuperar os custos de desenvolvimento e gerar receita. Em alguns casos, o desenvolvedor pode fornecer o software ao usuário gratuitamente ou a um preço reduzido. A receita derivada da apresentação de anúncios ao usuário pode permitir ou motivar o desenvolvedor a continuar desenvolvendo, mantendo e atualizando o produto de software.[3]
O uso de software suportado por publicidade nos negócios está se tornando cada vez mais popular, com um terço dos executivos de TI e de negócios em uma pesquisa de 2007 da McKinsey & Company planejando usar software financiado por anúncios dentro dos dois anos seguintes.[4]
Alguns softwares são oferecidos nos modos suportado por publicidade; e pago e sem publicidade. Geralmente, este último está disponível mediante a compra on-line de um código de licença ou registro para o software que desbloqueia o modo, ou a compra e o download de uma versão separada do software. Por exemplo, em 2007, a Microsoft mudou seu pacote de produtividade Microsoft Works para ser suportado por publicidade.[5] O Works foi substituído posteriormente pelo conjunto de softwares Microsoft Office 2010, operando no modo "inicial", que incluía anúncios.[6] Desde 2012, este produto também está sendo desativado e substituído por Office Online (anteriormente Office Web Apps).[7]
Alguns autores de software oferecem versões suportadas por publicidade de seu software como uma opção alternativa para organizações comerciais que procuram evitar pagar grandes quantias por licenças de software, financiando o desenvolvimento desse com taxas mais altas para anunciantes.[8]
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