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filme de 1935 dirigido por Robert Zigler Leonard e Jack Conway Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Tale of Two Cities (bra: A Queda da Bastilha[1]) é um filme norte-americano de 1935, do gênero drama, dirigido por Jack Conway e estrelado por Ronald Colman e Elizabeth Allan.
A Tale of Two Cities | |
---|---|
No Brasil | A Queda da Bastilha |
Estados Unidos 1935 • p&b • 128 min | |
Gênero | drama |
Direção | Jack Conway |
Produção | David O. Selznick |
Roteiro | W.P. Lipscomb S.N. Behrman |
Baseado em | A Tale of Two Cities de Charles Dickens |
Elenco | Ronald Colman Elizabeth Allan Edna May Oliver |
Música | Herbert Stothart |
Diretor de fotografia | Oliver T. Marsh |
Direção de arte | Cedric Gibbons |
Figurino | Dolly Tree |
Edição | Conrad A. Nervig |
Companhia(s) produtora(s) | MGM |
Distribuição | MGM |
Lançamento | 25 de dezembro de 1935 9 de abril de 1940 |
Idioma | inglês |
O produtor David O. Selznick, rival de Irving Thalberg na MGM, sempre procurou ser fiel às obras clássicas que produziu para o cinema. Por isso, apesar do sucesso de David Copperfield e A Tale of Two Cities, ele se lamentava por não poder contar com o próprio Charles Dickens na adaptação de seus livros para a tela grande.[2] Ainda assim, dentre as muitas versões do romance do célebre escritor para o cinema e a TV (1911, 1935, 1958, 1980, 1984, 1989 e 2007), esta é, inquestionavelmente, a melhor.[3][4][5]
O filme é o ponto mais alto da carreira de Jack Conway,[6] diretor que entendia de maquiagem masculina e ajudou Ronald Colman (sem o característico bigode) a criar um personagem nunca mais tão bem retratado nas telas.[5] Não é à toa que Ken Wlaschin coloca A Tale of Two Cities como um dos onze melhores filmes do ator.[7] Outro destaque do elenco impecável é a estrela do teatro Blanche Yurka, que cria uma inesquecível Madame Defarge.[8]
Para as sangrentas cenas de multidões à solta nas ruas de Paris, foram empregados 17 000 extras.[3] As sequências da tomada da Bastilha foram dirigidas por Val Lewton e Jacques Tourneur.[9]
Apesar de todo o luxo e cuidado da produção, A Tale of Two Cities recebeu apenas duas indicações ao Oscar, nas categorias de Melhor Filme e Melhor Edição, não tendo vencido em nenhuma. Sucede que os esforços da MGM naquele ano estavam concentrados em outro filme -- The Great Ziegfeld,[6] que arrebatou três estatuetas entre as sete que disputava. Contudo, para Selznick, este foi mais um passo que o levaria ao topo de sua carreira, atingido poucos anos mais tarde com Gone with the Wind.
Patrocinador | Prêmio | Categoria | Situação |
---|---|---|---|
Academia | Oscar | Melhor Filme Melhor Edição |
Indicado Indicado |
Ator/Atriz | Personagem |
---|---|
Ronald Colman | Sydney Carton |
Elizabeth Allan | Lucie Manette |
Edna May Oliver | Senhorita Pross |
Reginald Owen | Stryver |
Basil Rathbone | Marquês St. Evremonde |
Blanche Yurka | Madame Defarge |
Henry B. Walthall | Doutor Manette |
Donald Woods | Charles Darnay |
Walter Catlett | Barsad |
Fritz Leiber | Gaspard |
H. B. Warner | Gabelle |
Mitchell Lewis | Ernest Defarge |
Claude Gillingwater | Jarvis Lorry |
Billy Bevan | Jerry Cruncher |
Isabel Jewell | Costureira |
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