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filme de 2011 dirigido por Pedro Almodóvar Da Wikipédia, a enciclopédia livre
La Piel que Habito (A Pele Onde Eu Vivo (português europeu) ou A Pele Que Habito (português brasileiro)) é um filme espanhol, dos genêros drama e suspense de 2011, realizado por Pedro Almodóvar com Antonio Banderas e Elena Anaya no papel principal. O filme estreou no Brasil em 4 de novembro de 2011 e em Portugal no dia 17 de novembro de 2011.
La piel que habito | |
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A Pele Onde Eu Vivo[1] (PRT) A Pele Que Habito[2] (BRA) | |
Espanha 2011 • cor • 117 min | |
Gênero | drama suspense |
Direção | Pedro Almodóvar |
Produção | Warner Bros. Canal + España El Deseo S.A. Televisión Española |
Produção executiva | Agustín Almodóvar Esther García |
Roteiro | Pedro Almodóvar Agustín Almodóvar |
Baseado em | Mygale, de Thierry Jonquet |
Elenco | Antonio Banderas Marisa Paredes Elena Anaya Jan Cornet Roberto Álamo |
Música | Alberto Iglesias |
Diretor de fotografia | José Luis Alcaine |
Direção de arte | Antxon Gómez |
Figurino | Paco Delgado |
Edição | José Salcedo |
Companhia(s) produtora(s) | El Deseo S.A. |
Distribuição | Paris Filmes (Brasil) Pris Audiovisuais (Portugal) |
Lançamento | 2 setembro 2011 4 novembro 2011 17 novembro 2011 |
Idioma | espanhol |
Orçamento | € 10.000.000[3] |
Receita | US$ 30.842.353[4] |
O roteiro é baseado no romance Mygale (1995) publicado posteriormente sob o título Tarántula (2005), de autoria do escritor francês Thierry Jonquet.[5] As filmagens começaram em 23 de agosto de 2010 em Santiago de Compostela, Pontevedra e Ponte Ulla (Galiza), também serviram de locações as cidades de Madri e Toledo, todas em Espanha.
A produção integrou a seleção de filmes que competiram à Palma de Ouro no Festival de Cannes de 2011.[6]
O doutor Robert Ledgard (Antonio Bandeiras) é um notável cirurgião plástico, alimentado pela obsessão de recriar em laboratório uma espécie de pele humana, desde que sua esposa sofrera graves queimaduras após um acidente de carro. Atormentado pela morte da mulher, Ledgard se mostra um homem inescrupuloso e não medirá esforços para colocar em prática seus experimentos para criar uma pele artificial para seres humanos. Posteriormente, acontece a morte da sua única filha, enferma mental aparentemente estuprada por um rapaz que acabara de conhecer, o que o faz buscar vingança, aprisionando-o em sua casa e fazendo dele sua cobaia.
Antes de começar a rodar o filme, Amodóvar assegurou que retrataria uma situação limite que afetava, sobretudo, a dois personagens e que seria um filme de terror, mas sem gritos nem sustos.
O longa-metragem foi rodado em 2010, ao longo de onze semanas, na região da Galícia e nas cidades de Madrid e Toledo.[3][7] Sendo que esta última cidade é onde se localiza a casa que serviu de cenário para muitas cenas: a quinta (el cigarral) do Doutor Robert Ledgard.
Se passaram vinte e dois anos desde a última vez que Pedro Almodóvar e o ator Antonio Bandeiras trabalharam juntos. Isso aconteceu no filme ¡Átame! (1989). Bandeiras revela que já não lembrava como era intenso trabalhar com o diretor e retomar esta parceria é como se ele estivesse retornando às raízes, como se voltasse para casa.[8]
Ainda que em diversas ocasiões Pedro Almodóvar havia afirmado que contava com Penélope Cruz para este projeto,[9] finalmente, por problemas de agenda com Penélope, ele deu o papel à Elena Anaya.
Apesar de um filme baseado no livro Mygale (1995), de Thierry Jonquet, o roteiro adaptado, escrito por Pedro Almodóvar, recebeu diferentes versões, ao longo de três anos, até o momento que decidiu-se filmá-lo. O diretor afirma que a única referência cinematográfica clara e direta de La piel que habito é a do filme francês Os Olhos Sem Rosto (Les yeux sans visage), de 1960.
O filme inclui alusões à arte de Louise Bourgeois e na decoração de um dos ambientes observa-se um quadro de Guillermo Pérez Villalta (de propriedade do próprio diretor), várias colagens de Juan Gatti e reproduções, em grande tamanho, de duas pinturas de Ticiano, "A Vênus de Urbino" e "Vênus e o Organista".
Assim como em outras obras de Pedro Almodóvar a música brasileira está presente na trilha sonora do filme, mas desta vez o cineasta espanhol buscou referenciar o Brasil em outros pontos do longa. A começar pelos próprios personagens, entende-se no filme que, tanto o protagonista (Doutor Robert Ledgard) como a sua mãe e irmão, são brasileiros. Comparações também podem ser feitas entre os internacionalmente conhecidos cirurgiões plásticos brasileiros e o personagem de Antonio Bandeiras.
A despeito do vilões brasileiros, já esperando uma reação negativa no Brasil, o diretor declarou no lançamento do filme: "Eles são parte de uma família, uma família selvagem. Quis localizar essa família no Brasil porque há uma grande tradição de cirurgia plástica. A primeira vez que ouvi falar desse assunto foi com o nome do doutor Pitanguy."[6] Em outra entrevista, Amodóvar complementa: "Não queria que pesasse sobre eles uma educação judaico-cristã. Espero que os brasileiros entendam bem, adoro o seu país".[2]
Outra clara referência à cultura brasileira se dá em algumas cenas do filme, em que é possível identificar um quadro da pintora brasileira Tarsila do Amaral. Trata-se da tela "Paisagem com Ponte" que se encontrava na parede da casa do doutor Ledgard.[2]
Como dito anteriormente, Almodóvar revisita a música brasileira e resgata a música “Pelo Amor de Amar”, que ficou conhecida no Brasil pela voz de Ellen de Lima, em uma gravação para a trilha sonora do filme Os Bandeirantes.[6] No longa-metragem a encarregada de interpretar a canção é a cantora espanhola Concha Buika. E toda essa referência brasileira não acontece apenas nesse filme, mas como no filme, Fale Com Ela, entre outros.
Categoria | Recipiente | Resultado |
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Melhor filme estrangeiro | Indicado |
Categoria | Recipiente | Resultado |
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Melhor filme estrangeiro | Premiado |
Categoria | Recipiente | Resultado |
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Palma de ouro de melhor filme | Indicado | |
Prêmio da juventude | Premiado[10] |
Categoria | Recipiente | Resultado |
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Melhor filme estrangeiro | Premiado |
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