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filme de 1965 dirigido por Leon Hirszman Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Falecida é um filme brasileiro do gênero drama de 1965, dirigido por Leon Hirszman.[1] Baseado na obra homônima de Nelson Rodrigues, o filme tem roteiro de Leon Hirszman e do documentarista Eduardo Coutinho.[2] É o primeiro filme de Fernanda Montenegro.[3] Em novembro de 2015 o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.[4]
A Falecida | |
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Pôster do filme | |
Brasil 1965 • p&b • 85 min | |
Gênero | drama |
Direção | Leon Hirszman |
Produção | Aloísio Leite Garcia Joffre Rodrigues |
Produção executiva | Billy Davis |
Roteiro | Eduardo Coutinho Leon Hirszman |
Baseado em | A Falecida, de Nelson Rodrigues |
Elenco | Fernanda Montenegro Paulo Gracindo Ivan Cândido José Wilker |
Música | Radamés Gnattali |
Cinematografia | José Medeiros |
Direção de arte | Régis Monteiro |
Edição | Nello Melli |
Companhia(s) produtora(s) | Meta Produções Cinematográficas Ltda. |
Distribuição | Herbert Richers Meta Produções Cinematográficas Ltda. Embrafilme |
Idioma | português |
Zulmira (Fernanda Montenegro) é uma mulher obcecada pela ideia da morte, com isso passa a ter a ideia de ter um enterro de luxo para compensar a sua vida simples e miserável num subúrbio do Rio de Janeiro. Ao saber que tem uma boa saúde, fica totalmente abalada e por fim acaba contraindo uma tuberculose. Como último pedido pede ao marido, um desempregado chamado Toninho (Ivan Cândido), um grande e luxuoso enterro. Para isso, precisa pedir dinheiro ao homem mais rico do bairro, Guimarães (Paulo Gracindo). O homem não aceita pagar o funeral e acaba contando que teve um caso com a falecida, isso sem saber que o sujeito com que está falando é o viúvo. O marido, então enfurecido, passa a chantagear Guimarães.
No Festival de Brasília de 1965, Fernanda Montenegro venceu o troféu Candango de 'melhor atriz'.[6] No mesmo ano, Fernanda também venceu o prêmio de 'Melhor atriz' no Prêmio Governador do Estado de São Paulo.[7] O terceiro prêmio recebido por Fernanda pelo papel de Zulmira foi novamente na categoria 'melhor atriz' conquistado na Primeira Semana do Cinema Brasileiro.[8]
Também em 1965, na realização do segundo Festival de Cinema de Teresópolis, o filme venceu as categorias de 'melhor filme', 'melhor diretor' para Leon Hirszman, melhor ator' para Paulo Gracindo e 'melhor argumento' para Nelson Rodrigues.[9][10]
No Festival Internacional do Filme do Rio de Janeiro, o longa venceu o prêmio 'Gaivota de Ouro'.[11] Em 1965, o filme recebeu o quinto Lugar no Prêmio Governador do Estado de Guanabara da comissão de Auxilio à Indústria Cinematográfica do Rio de Janeiro.[11]
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