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obra literária de Maria Firmina dos Reis Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A escrava é um conto de autoria de Maria Firmina dos Reis, primeira romancista negra brasileira, publicado originalmente na Revista Maranhense, em 1887.[1]
A Escrava | |
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Autor | Maria Firmina dos Reis |
Tema | escravatura, Brasil, negros |
Publicada em meio a campanha abolicionista, poucos meses antes da promulgação da Lei Áurea, a obra aborda o sistema escravagista brasileiro e as condições degradantes às quais eram submetidas pessoas negras, escravizadas, assim como a situação específica da mulher negra.[2]
A história inicia-se em um salão, que reúne pessoas de classe social elevada. Ali, elas discorrem sobre diversos assuntos até que passam a abordar o tema da servidão e, de modo geral, opiniões divergentes são relevadas. Uma das presentes, denominada simplesmente como "uma senhora" expõe sua posição sobre a escravidão a partir do relato da história de Joana, uma escrava fugida. A narrativa alterna entre a compaixão pelos oprimidos e a denúncia à ordem social que legitima a escravidão.[3]
Redigido em meio ao auge da campanha abolicionista, A Escrava é uma obra combativa e de cunho antiescravista que traz a perspectiva do oprimido e demonstra a indignação contra a elite da época. A escravidão é apontada como uma marca de atraso do progresso brasileiro e a liberdade como patrimônio de todos os seres humanos independentemente de cor, religião ou raça.[4][5]
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