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O 12º Grupo de Artilharia de Campanha - Grupo Barão de Jundiahy, é uma unidade militar do Exército Brasileiro, situada em Jundiaí, São Paulo, e subordinada diretamente à 2ª Divisão de Exército.
12º Grupo de Artilharia de Campanha | |
---|---|
Vista Aérea da Unidade | |
País | Brasil |
Estado | São Paulo |
Corporação | Exército Brasileiro |
Subordinação | 2ª Divisão de Exército |
Sigla | 12º GAC |
Criação | 1922 |
Patrono | Barão de Jundiahy |
Comando | |
Comandante | TC Art Fábio Piai Fornasin |
Sede | |
Guarnição | Jundiaí |
Página oficial | Página do GAC na Internet |
Localizado em posição estratégica às margens da rodovia Anhanguera,[1] o 12º GAC, como também é conhecido, é uma unidade com notória presença na história do país e relevante inserção na comunidade local.[2][3][4]
Atualmente, o 12º GAC opera baterias de obuseiros 155mm m114 AR,[5][6][7] sendo este o maior calibre do Comando Militar do Sudeste.
Foi organizado em 18 de outubro de 1922, como o 2º Grupo de Artilharia de Montanha. Em 1932, passou a ser denominado 2º Grupo de Artilharia de Dorso, sendo transformado no 2º Grupo de Obuses 155, em 15 de maio de 1946. Em 23 de março de 1950, passou a ocupar suas atuais instalações. Em 1973, recebeu a denominação de 12º Grupo de Artilharia de Campanha, que permanece até os dias de hoje.[8]
O Grupo esteve presente em vários eventos da história do Brasil. No movimento revolucionário de 5 de julho de 1924, participou integrando a 2ª Brigada de Artilharia. Em 4 de outubro de 1930, quando o grupo se encontrava em manobras na região de Indaiatuba, irrompeu a Revolução de 1930 em vários estados. Ao regressar a seu quartel, teve ordem para enviar uma bateria para Campinas e outra para o destacamento de Quitaúna que operava na Capela da Ribeira.
Em 1932, a unidade tomou parte da Revolução Constitucionalista. Em 29 de maio de 1933, foi mandado incorporar-se ao 4º Regimento de Artilharia Montada de Itu. Voltando para Jundiaí em 29 de Junho de 1935, o Grupo recebeu homenagens do povo jundiaiense, que lhe ofereceu uma Bandeira Nacional em nome de todas as classes representativas da sociedade local.[9]
A 12 de maio de 1937, deslocou-se para Laguna e permaneceu oito meses operando no Paraná e em Santa Catarina, em missão de pacificação, restabelecendo a autoridade constituída e a unidade política nacional ameaçadas por movimento revolucionário surgido no sul do País.
Em 1950, a Unidade se mudou do antigo quartel no centro de Jundiaí para suas atuais instalações na Vila Rami.
De 5 a 13 de setembro de 1961, o Grupo cumpriu missões operacionais durante a crise política iniciada em 15 de agosto, tendo uma bateria se deslocado até Registro e Juquiá. Na contrarrevolução de 1964, o então 2º GO 155 realizou uma verdadeira façanha na história da Artilharia, marchando 450 km numa só jornada. Com seus próprios meios, deslocou-se de Água Branca até Curitiba no dia 2 de abril, integrando o GT/4, enviado pelo então Comando do II Exército para reforçar a 5ª Região Militar.
Em 19 de abril de 1997, dia do Exército Brasileiro, o 12º GAC recebeu a insígnia de bandeira da Ordem do Mérito Militar, a mais elevada distinção honorífica da Força Terrestre.
Em 2005, o Grupo passou a formar sargentos de carreira, dentro de nova sistemática implantada. Os alunos passam um período de seis meses na tropa e depois completam sua formação na Escola de Sargentos das Armas.[1]
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