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político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Angelo Carlos Vanhoni (Paranaguá, 19 de junho de 1955[1]) é um professor, sindicalista e político brasileiro filiado ao Partido dos Trabalhadores. Já exerceu os mandatos de vereador em Curitiba (1989–1994), deputado estadual (1995–2006) e deputado federal (2007–2015). Assumiu novamente a vaga de vereador pela capital paranaense, em 2023, com as renúncias de Carol Dartora e Renato Freitas às suas respectivas cadeiras na Câmara Municipal de Curitiba para exercer novos mandatos na Assembleia Legislativa do Paraná e na Câmara dos Deputados.[2]
Angelo Vanhoni | |
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Angelo Vanhoni | |
Vereador de Curitiba | |
No cargo | |
Período |
|
Legislaturas | 10ª (1989–1993) 11ª (1993–1995) 18ª (2023–2024) |
Deputado Federal do Paraná | |
Período | 1º de fevereiro de 2007 até 31 de janeiro de 2015 |
Legislaturas | 53ª (2007–2011) 54ª (2011–2015) |
Deputado Estadual do Paraná | |
Período | 1º de fevereiro de 1995 até 31 de janeiro de 2007 |
Legislaturas | 13ª (1995–1999) 14ª (1999–2003) 15ª (2003–2007) |
Dados pessoais | |
Nascimento | 19 de junho de 1955 (69 anos) Paranaguá, PR |
Partido | PT (1981 – presente) |
Profissão | Professor |
Natural de Paranaguá, é filho de Vidal Vanhoni e de Valéria Samy de Sousa, neto de Joaquim Vanhoni e Maria Mantovani Vanhoni.[3] Em Curitiba frequentou o curso de Filosofia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), transferindo-se em seguida para o curso de Letras na Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde se formou no final dos anos 70. Após formar-se tornou-se professor de língua portuguesa no ensino médio da rede pública estadual.[3] Ingressou no extinto Banestado (Banco do Estado do Paraná), a qual foi funcionário, instituição estatal paranaense que foi adquirida pelo banco Itaú.[4]
Ângelo Vanhoni, foi militante da educação desde o final dos anos 70. Entrou na política por conta de um episódio muito simbólico: inquieto porque um professor da sua escola fora demitido, saiu em busca de conhecer os motivos que geraram a demissão e descobriu que se tratava de perseguição política contra o docente, que defendia posições de esquerda.
O sentimento que o levou a organizar um movimento em prol da readmissão daquele professor é o mesmo que guia sua conduta até hoje: a busca pela justiça. Filiado ao PT desde 1981, atuou no movimento estudantil, foi vereador de Curitiba e deputado estadual na Assembleia Legislativa do Paraná. Também foi dirigente da CUT-PR e vice-presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba.
Disputou a prefeitura de Curitiba, pelo Partido dos Trabalhadores em 1996, 2000 e 2004, não obtendo sucesso. Em um dos episódios, no segundo turno de 2000, disputando a prefeitura com o democrata Cássio Taniguchi, e sendo o favorito segundo as pesquisas, tendo vencido em primeiro turno inclusive, ficou visivelmente sem resposta em uma pergunta do debate de segundo turno contra o adversário, então prefeito e candidato a reeleição. A pergunta em questão era sobre o programa Procel a nível municipal, que era a troca de lâmpadas antigas por econômicas, visando a segurança noturna. Este "branco" foi utilizado na campanha de Cássio, e custou a vitória de Vanhoni, derrotado e vendo o adversário, apoiado por Jaime Lerner e FHC, se reeleger.
Eleito deputado federal em 2006, teve na Educação e na Cultura os principais temas do mandato, tendo presidido a Comissão de Educação e Cultura em 2010. Forte defensor do conceito de Cultura como direito social, Vanhoni colaborou decisivamente para a elaboração do Sistema Nacional de Cultura e foi indicado pelo PT para o cargo de relator do Plano Nacional de Educação, que estabelecerá metas para o setor até 2020.
Em 2011 iniciou seu segundo mandato de deputado federal. Nas eleições de 2014, tentou o seu terceiro mandato mas não conseguiu se eleger, ficando como primeiro suplente de sua coligação (PT/PDT/PRB/PTN/PCdoB).
Tentou se eleger novamente como vereador na eleição municipal de Curitiba em 2016, mas acabou não obtendo sucesso e permaneceu assim na primeira suplência da chapa do Partido dos Trabalhadores.[5] Nas eleições de 2020, ficou na segunda suplência da chapa do PT[6], mas com as eleições de Renato Freitas para a Assembleia Legislativa do Paraná e Carol Dartora para a Câmara dos Deputados no pleito de 2022, acabou assumindo seu terceiro mandato como vereador em fevereiro de 2023.[2]
Ano | Eleição | Coligação | Partido | Candidato a | Votos | Resultado |
---|---|---|---|---|---|---|
1988 | Municipal de Curitiba | PT, PV | PT | Vereador | 3.470 (0,73%) |
Eleito[7] |
1990 | Estadual no Paraná | Frente Brasil Popular (PT, PSB) |
PT | Deputado estadual | 5.218 (0,13%) |
Suplente[8] |
1992 | Municipal de Curitiba | Frente Curitiba Popular (PT, PCN) |
PT | Vereador | 2.931 (0,44%) |
Eleito[9] |
1994 | Estadual no Paraná | Frente Brasil Popular Paranaense (PT, PSB, PCdoB, PPS, PSTU) |
PT | Deputado estadual | 9.468 (0,30%) |
Eleito[10] |
1996 | Municipal de Curitiba | Frente Curitiba Popular (PT, PCB, PCdoB, PV) |
PT | Prefeito | 83.052 (10,95%) |
Não eleito (3º lugar)[11] |
1998 | Estadual no Paraná | Mais Paraná (PMDB, PDT, PT, PV, PCB, PCdoB, PAN, PMN, PSN, PRTB) |
PT | Deputado estadual | 44.669 (1,09%) |
Eleito[12] |
2000 | Municipal de Curitiba | Curitiba Vida Melhor (PT, PCdoB, PCB, PHS, PMN, PPS, PV) |
PT | Prefeito | 304.902 (35,37%) |
Segundo turno (2º lugar)[13] |
436.270 (48,52%) |
Não eleito[13] | |||||
2002 | Estadual no Paraná | Renova Paraná (PT, PHS, PL, PCdoB, PCB) |
PT | Deputado estadual | 130.150 (2,51%) |
Eleito[14] |
2004 | Municipal de Curitiba | Tá na hora, Curitiba! (PT, PTB, PMDB, PSC, PCdoB, PCB) |
PT | Prefeito | 292.965 (31,18%) |
Segundo turno (2º lugar)[15] |
408.163 (45,22%) |
Não eleito[15] | |||||
2006 | Estadual no Paraná | Paraná Unido[16] (PT, PL, PCdoB, PRB, PAN, PHS) |
PT | Deputado federal | 111.036 (2,07%) |
Eleito[17] |
2010 | Estadual no Paraná | União pelo Paraná[18] (PDT, PMDB, PT, PR, PCdoB) |
PT | Deputado federal | 108.886 (1,92%) |
Eleito[19] |
2014 | Estadual no Paraná | Paraná Sempre em Frente[20] (PT, PDT, PRB, PTN, PCdoB) |
PT | Deputado federal | 65.705 (1,16%) |
Suplente[21] |
2016 | Municipal de Curitiba | sem coligação | PT | Vereador | 4.257 (0,48%) |
Suplente[5] |
2020 | Municipal de Curitiba | sem coligação | PT | Vereador | 4.034 (0,51%) |
Suplente[22] |
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