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entomologista e escritor brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Ângelo Barbosa Monteiro Machado (Belo Horizonte, 22 de maio de 1934 — 6 de abril de 2020) foi um médico, professor, entomológo e escritor brasileiro.[1]
Ângelo Machado | |
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Ângelo Machado adolescente com um corrupião | |
Nascimento | 22 de maio de 1934 Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil |
Morte | 6 de abril de 2020 (85 anos) Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil |
Residência | Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Universidade Federal de Minas Gerais (graduação e doutorado) |
Prêmios |
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Página oficial | |
www | |
Orientador(es)(as) | Liberato João Affonso Di Dio |
Instituições | Universidade Federal de Minas Gerais |
Campo(s) | Medicina e Entomologia |
Tese | Morfologia da eminentia ilealis em alguns primatas brasileiros, com 36 observações in vivo (1963) |
Comendador e Grande oficial da Ordem Nacional do Mérito Científico e membro da Academia Brasileira de Ciências,[2] Machado criou o Laboratório de Neurobiologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (ICB-UFMG) e junto com sua esposa, a também professora da UFMG Conceição Ribeiro da Silva Machado,[3] foi responsável pela criação do Centro de Microscopia Eletrônica do ICB-UFMG.[4]
Como odonatólogo ele descreveu mais de 97 espécies de libélulas.[5] Em homenagens feitas por outros pesquisadores, seu nome foi incorporado a 55 organismos, entre libélulas, borboletas, abelhas, besouros, aranhas e até um fungo. Em 2016 a revista científica Zootaxa dedicou-lhe um número especial comemorativo de seus 80 anos.[6][7]
Ângelo Machado graduou-se em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1958, porém nunca exerceu a profissão, dedicando-se ao ensino e à pesquisa na área de neurobiologia. Em 1963, ainda na UFMG, obteve o título de doutor em Medicina e no período de 1965 a 1967 fez pós-doutorado na Northwestern University, Chicago, EUA.[carece de fontes]
De volta à UFMG, trabalhou durante muitos anos pesquisando a glândula pineal e o sistema nervoso autônomo, área na qual fez uma de suas descobertas mais relevantes: a formação das vesículas sinápticas de noradrenalina, a partir do retículo endoplasmático liso, nos terminais axônicos.[carece de fontes]
Também escreveu um livro didático bastante utilizado no ensino de graduação de diversos cursos da área da saúde, tais como Medicina, Fisioterapia, Enfermagem, Farmácia, dentre outros, "Neuroanatomia funcional".[carece de fontes]
Aposentou-se em 1987 como professor titular de Neuroanatomia e submeteu-se a novo concurso para docência, tornando-se professor adjunto de Entomologia. Assim, seu passatempo, o estudo de insetos, tornou-se profissão, o que o levou a iniciar um novo hobby: escrever livros para crianças nos quais a temática era a biologia. Essa atividade que lhe rendeu um Prêmio Jabuti em 1993 na categoria de Literatura Infantil. Eventualmente escreveu livros para adolescentes e adultos, como Os fugitivos da esquadra de Cabral (em 2000) e Manual de sobrevivência em festas e recepções com bufê escasso (1998).[9] Ocupou a cadeira nº 26 da Academia Mineira de Letras.[10]
Em 2015 doou sua coleção pessoal de 35 mil libélulas catalogadas para a UFMG.[11][5]
Ângelo Machado sofria de uma doença muscular degenerativa congênita e já não conseguia mais andar há pouco menos de um ano quando morreu em sua cidade natal em 6 de abril de 2020, aos 85 anos de idade, devido a uma parada cardíaca.[12]
No dia 12 de maio de 2015 recebeu o prêmio Bom Exemplo, que destaca a personalidade do ano em Minas Gerais.[13][14][15] Além destas, recebeu mais de 70 prêmios, alguns póstumos.
Ângelo Machado tem uma vasta produção literária em que predominam os livros escritos para os públicos infantil e juvenil.[9]
The doctor, professor, children’s book writer, conservationist, comedian, neuroanatomist, and eventually odonatologist Professor Angelo has published more than 110 papers, of which 79 are on dragonflies. He erected 97 new names, an impressive number for a small and relatively well-known order of insects.
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