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Escritora e ilustradora brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Angela Lago (Belo Horizonte, 17 de dezembro de 1945 – Belo Horizonte, 21 de outubro de 2017) foi uma escritora e ilustradora brasileira.[1]A maior parte de sua obra é dedicada ao público infantil. Em alguns de seus livros não usa palavras, apenas imagens.
Angela Lago | |
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Nome completo | Angela Maria Cardoso Lago |
Nascimento | 17 de dezembro de 1945 Belo Horizonte, Minas Gerais |
Morte | 22 de outubro de 2017 (71 anos) Belo Horizonte, Minas Gerais |
Prémios | Prémio Jabuti (1995) |
Género literário | Literatura infantil, Ilustração |
Magnum opus | Cena de Rua |
Entre suas obras destaca-se Cena de Rua, premiado na França e na Bienal de Bratislava. Cena de Rua foi publicado no México, na França, nos Estados Unidos e no Brasil.
Escritora e ilustradora mineira, nascida em Belo Horizonte em 1945, Angela Maria Cardoso Lago inicia sua formação superior na Escola de Serviço Social da Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). Frequentou o ateliê do escultor Bitter com um grupo de artistas plásticos.
Em 1969, leciona na Escola de Serviço Social e trabalha como assistente no Instituto Psicopedagógico para crianças com dificuldades psicopedagógicas e psiquiátricas. Em 1975, abre seu próprio ateliê de programação visual para publicidade, onde criou marcas, logotipos, propagandas institucionais entre outros.
Estreia na literatura em 1980 com o livro O Fio do Riso. Durante sua carreira, foi agraciada diversas vezes com os principais prêmios literários brasileiros, como o Prêmio Jabuti e o Prêmio FNLIJ. Além de livros próprios, ilustrou obras de outros autores e traduziu poemas.
Em 2008, concedeu uma entrevista ao Museu da Pessoa, onde falou sobre: a infância e a influência que os pais tiveram em seu gosto pela leitura e a viagem para a Escócia, onde descobriu o amor pela arte e deu início a carreira; os livros que escreveu e ilustrou, tanto autorais como de outros escritores, como “O gato chamado Gatinho” e "O touro encantado" de Ferreira Gullar. Em dado momento, Ângela foi questionada acerca do seu dia-a-dia de trabalho de criação ao qual respondeu:
“O que eu mais gosto de fazer é trabalhar, qualquer tempinho que eu tenha é pra trabalhar, eu adoro trabalhar! O meu trabalho é bom demais! Minha pesquisa é ficar lendo, passeando pela internet, experimentando um tracinho aqui, experimentando outro tracinho ali, desenhando e ouvindo música ao mesmo tempo. Eu não gosto de escrever, acho escrever difícil, escrevo a duras penas. Mas adoro desenhar! Eu só queria desenhar, na verdade. Eu queria desenhar toda a minha vida, não precisar ir à festa de aniversário, que eu detesto. Não precisaria ir à Bienal, que eu acho difícil (risos). Só desenhar! Agora, então, eu desenho o dia inteiro, eu acordo de manhã, leio, leio umas duas ou três horas, vou pro computador e desenho, desenho, desenho. Quando eu estou exausta, estou aprendendo a tocar violoncelo, eu toco violoncelo. É que o gesto, eu gosto muito de estar aprendendo a tocar, porque eu não toco, estou aprendendo, o gesto é muito diferente e exige gestos muito finos também, minhas marquinhas de violoncelo, está vendo? Que são completamente diferentes dos gestos de computador, de maneira que eu nunca tenho dor muscular nem nada.”[2]
Faleceu aos 71 anos vitimada por uma embolia pulmonar.[1]
Periódicos
Fontes:[11]
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sem |sobrenome1=
em Authors list (ajuda); Verifique data em: |acessodata=
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