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Yeshu (ישו em hebraico e aramaico) foi um ou mais indivíduos mencionados na literatura rabínica.[1] As obras mais antigas que fazem referência a Yeshu são a Tosefta e o Talmude, apesar de de alguns estudiosos considerarem que as referências a Yeshu são adições posteriores.[2]
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Em 1240, Nicolas Donin, com o apoio do Papa Gregório IX, referiu-se às narrativas sobre Yeshu para sustentar a sua acusação de que a comunidade judia tinha atacado a virgindade de Maria e a divindade de Jesus. Na Disputação de Paris, Jehiel de Paris reconheceu que uma das histórias de Yeshu no Talmude referia-se a Jesus, mas que as outras passagens se referiam a outras pessoas. Em 1372, João de Valladolid, com o apoio do Arcebispo de Toledo, fez uma acusação similar contra a comunidade judia; Moses ha-Kohen de Tordesilhas argumentou que as narrativas de Yeshu se referiam a diferentes pessoas e que não se podiam referir a Jesus.[3] Asher ben Jehiel também afirmou que o Yeshu do Talmude não está relacionado com Jesus.[4]
Existem alguns estudiosos modernos que entendem estas passagens como referências ao Cristianismo e à figura cristã de Jesus,[5] enquanto outros veem referências a Jesus apenas em literatura rabínica posterior.[6][7] Johann Maier argumentou que o Talmude não se refere a Jesus.[8]
Yeshu ben Pantera (às vezes Pantera é vertido como Pandera) ou Jesus filho de Pantera é o nome de um religioso judeu considerado como um herege,[5] chamado assim por ter sido filho de um soldado romano chamado Pantera com uma donzela judia, de acordo com o Talmud.[carece de fontes]
Hitler, em 1941, foi um dos que apoiaram a ideia de que Jesus era Yeshu ben Pantera, sendo filho de uma prostituta e de um soldado romano (Panthera).[9]
Acusação O Talmud diz que Yeshua o Nazareno praticou Magia e Enganou Israel
Sanhedrin 107b e Sotá 47a dizem que Yeshu o Nazareno praticou Magia e Enganou Israel Na realidade, já vimos o texto em questão em outro item, e como se refere a Yeshu Ben Pandira, que nem judeu de nascimento era. Na realidade, o texto diz:
E o mestre disse: Yeshu [Ben Pandira] praticou magia e enganou e fez Israel se desviar.
Ocorre que em 1 manuscrito, o texto mostra (Yeshu haNotzri). Os próprios rabinos concluem que foi uma adição maliciosa de um escriba para associar essa figura a Yeshua. Contudo, não faz parte do texto original. Culpar os autores do Talmud seria tão falacioso quanto culpar a Yochanan (João) pelas traduções equivocadas que igualam os (moradores da Judéia) com os judeus.
It is well known that when R. Yehiel of Paris was confronted in 1240 with the argument that the Talmud should be banned partly because of blasphemies against Jesus, he maintained that the Jesus of the Talmud and the Jesus of the Christians are two different people.…Whatever one thinks of the sincerity of the multiple Jesus theory, R. Yehiel found a way to neutralize some dangerous rabbinic statements, and yet the essential Ashkenazic evaluation of Jesus remains even in the text of this disputation.…In the fourteenth century, Moses ha-Kohen de Tordesillas made much stronger use of the theory of two Jesuses in defending Judaism and the Talmud against renewed attack.
While not accepting the full, radical approach of Maier, I think we can agree with him on one basic point: in the earliest rabbinic sources, there is no clear or even probable reference to Jesus of Nazareth. Furthermore, I favor the view that, when we do finally find such references in later rabbinic literature, they are most probably reactions to Christian claims, oral or written.
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