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Ativista feminista LGBT+, escritora e documentarista chinesa Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Wei Tingting (Chinês: 韦婷婷; nascida em 1989) é uma ativista chinesa pelos direitos LGBTQIAP+ e feminista, escritora e cineasta documental. Ela é uma das fundadoras do movimento feminista Feminist Five.
Wei nasceu em Hechi, na região sul de Guangxi, na China.[1]
Em 2009, Wei recebeu seu diploma de bacharel em sociologia pela Universidade de Wuhan. Em 2011, Wei estendeu seus estudos ao tornar-se mestra em antropologia, também pela Universidade de Wuhan.
Durante a faculdade, Wei se envolveu ativamente nos movimentos pelos direitos das mulheres e LGBT. Em 2007 e 2009, Wei ajudou na coordenação e produção das apresentações de “Monólogos da Vagina”. Ela juntou-se ao Wuhan Rainbow, uma organização LGBTQIAP+.
Wei também atuou como diretora da Ji'ande, uma organização pelos direitos LGBTQIAP+ em Pequim.[2]
Wei co-fundou a Rede Nacional Bissexual na China.
De 2011 a 2016, Wei trabalhou como gerente de projetos no Instituto de Educação em Saúde de Gênero de Pequim, uma agência nacional centrada em sexualidade e saúde sexual, promovendo conscientização sobre desigualdades de gênero e diversidade sexual.[2] Parte de seu trabalho incluiu auxiliar a organizara AIDS Walk, na Grande Muralha, o primeiro projeto de arrecadação de fundos público de grande escala para HIV/AIDS na China continental, coordenar o Prêmio de Mídia Principal para boa cobertura da comunidade LGBTQIAP+, e coordenar o programa de Direitos e Advocacia e a conferência nacional anual LGBT na China. Wei co-apresentou o primeiro webcast LGBT sem fins lucrativos da China chamado “Queer Comrades”, foi membro da rede Queer Lala Times baseada na China, Taiwan e Hong Kong, e participou de conferências de mulheres na Índia e na Coreia do Sul.
Em 2012, Wei Tingting e Li Tingting participaram de um protesto no Dia dos Namorados contra a violência doméstica em Pequim.[1]
De 2012 a 2014, Wei foi gerente de projetos na Aliança Chinesa Lala.
De 2013 a 2014, Wei contribuiu para a Revista Les+ e coordenou o projeto “Visualizando Pequim+20 pela perspectiva lésbica”.
De 2015 a 2017, Wei foi coordenadora na Advocacia pelos Direitos LGBTQIAP+ na China, onde trabalhou com vítimas de terapias de conversão LGBTQIAP+ para iniciar ações judiciais contra as respectivas organizações e também apoiou processos contra materiais didáticos homofóbicos.
De 2016 a 2019, Wei foi fundadora e diretora do Centro de Educação de Gênero e Sexualidade de Guangzhou (GGSEC), uma organização não governamental em Guangzhou, China. A organização realiza atividades de educação, treinamento e defesa de gênero e sexualidade.
Wei coletou material para o primeiro documentário chinês sobre bissexualidade na China, chamado Bi China, lançado em 2017.[1][3]
Em 2018, Wei fundou a Guangzhou Nalisha Education Consulting Co., Ltd., uma empresa que realiza pesquisa, educação, treinamento e atividades de defesa de gênero e sexualidade, oferecendo suporte à saúde mental e consultoria para vítimas no campo de gênero e sexualidade para combater a discriminação contra mulheres e a comunidade LGBTQIAP+.
Em 2015, ela e outras quatro ativistas (Zheng Churan, Wang Man, Wu Rongrong e Li Tingting, conhecidas coletivamente como as “Feminist Five”)[4] foram detidas pelo governo chinês pouco antes do Dia Internacional da Mulher, dia em que planejavam executar uma campanha contra assédio sexual no transporte público.[5] Todas as cinco mulheres foram enfim libertas sob fiança após 37 dias de detenção.[1] Se condenadas, poderiam ter enfrentado até três anos de prisão por “criar distúrbios”.[6] Desde sua libertação, Wei afirmou que continuará lutando pela igualdade de gênero. Ela disse:
"Eu li tantos relatos e artigos sobre nossa prisão e eles são tão emocionantes e encorajadores. Eu comecei a me sentir desanimada e pensei que este incidente seria o fim para nós, jovens ativistas mulheres. Mas a reação iniciou uma era de novos ativistas magníficos. Eles não podem prender todos nós e nos parar."[5]
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