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pianista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Waldir Calmon Gomes (Rio Novo, 30 de janeiro de 1919 — Rio de Janeiro, 11 de abril de 1982) foi um pianista e compositor brasileiro de grande sucesso nos anos 50.[1]
Waldir Calmon | |
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Em 1957. Arquivo Nacional | |
Informação geral | |
Nome completo | Waldir Calmon Gomes |
Nascimento | 30 de janeiro de 1919 |
Origem | Rio Novo |
País | brasileiro |
Morte | 11 de abril de 1982 (63 anos) |
Gênero(s) | MPB |
Instrumento(s) | Piano |
Gravadora(s) | Rádio, Copacabana, Fonográfica |
Criou um estilo imitado por muitos pianistas que o sucederam. Foi o pioneiro a gravar sucessos dançantes em faixas únicas, ininterruptas, adequados a animar festas, eternizando nos acetatos o som que produzia nas boates de então. Além disso, popularizou o uso do solovox (pequeno teclado incorporado ao piano, precursor dos sintetizadores) no Brasil.
Entre os inúmeros prêmios que recebeu, estão o Troféu Euterpe e o Prêmio Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, oferecidos pelo jornal Correio da Manhã, pela Biblioteca Municipal do Rio de Janeiro e pela Prefeitura do então Distrito Federal.[1]
Gravou dezenas de discos - entre eles, a famosa série Feito Para Dançar e a música tema do extinto Canal 100, Na Cadência do Samba (Que Bonito É). Também gravou com Ângela Maria o disco "Quando os Astros se Encontram", em 1958. Neste LP, encontra-se o maior sucesso da sapoti: Babalu.
No ano de 1941 já como Waldir Calmon fez sua primeira gravação acompanhando Ataulfo Alves em “Leva Meu Samba”.
Depois de formar o grupo Gentleman da Melodia e circulou por teatros e cassinos do Rio e São Paulo. Foi nessa época que começou a tocar o primeiro solovox (pequeno teclado incorporado ao piano, precursor dos sintetizadores) trazido para o Brasil, popularizando o instrumento. Na década de 50 gravou vários discos "Ritmos Melódicos" (no selo Rádio), "Para Ouvir Amando", "Chá Dançante" e "Feito para Dançar" (Copacabana).
Em 1955 abriu sua própria casa noturna, a popular Arpège, no Leme (RJ), que funcionaria até 1967 - onde atuaram João Gilberto, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, além de Chico Buarque, que fez um de seus primeiros shows, em 1966, ao lado de Odete Lara e MPB-4.
Seu conjunto era formado nessa época por Paulo Nunes (guitarra), Milton Banana (bateria), Eddie Mandarino e Rubens Bassini (percussão), Gagliardi (contrabaixo) e o próprio Calmon, ao piano e solovox.
Entre 70 e o começo de 77, atuou com sua orquestra de baile no Canecão (RJ), antes e depois do show principal.
Nos últimos anos de carreira, passou a tocar também sintetizadores.
Casou-se com a também artista Marta Kelly, que adotou o nome Marta Calmon após o casamento. Com o nascimento da primeira filha, em 1963, esta abandonou a carreira para dedicar-se apenas ao casamento.
Morreu em 11 de abril de 1982 de infarto do miocárdio.
Dois anos após, sua viúva voltou à cena artística, cantando e administrando a Orquestra Waldir Calmon.
Fonte: site oficial do músico[2]
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