Václav Klaus
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Václav Klaus (Praga, 19 de junho de 1941) é um político checo que serviu como primeiro-ministro da República Checa entre 1993 e 1997 e posteriormente como presidente do país de 2003 até 2013. Economista de direita neoliberal,[1] é considerado um dos mais importantes estadistas checos desde a queda do regime comunista na antiga Checoslováquia.
Václav Klaus | |
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2.º Presidente da República Checa | |
Período | 7 de março de 2003 a 7 de março de 2013 |
Antecessor(a) | Václav Havel |
Sucessor(a) | Miloš Zeman |
Presidente da Câmara dos Deputados | |
Período | 17 de julho de 1998 a 20 de junho de 2002 |
Antecessor(a) | Miloš Zeman |
Sucessor(a) | Lubomír Zaorálek |
1.º Primeiro-ministro da República Checa | |
Período | 1 de janeiro de 1993 a 17 de dezembro de 1997 |
Antecessor(a) | Posição estabelecida |
Sucessor(a) | Josef Tošovský |
Líder do Partido Democrático Cívico | |
Período | 21 de abril de 1991 a 15 de dezembro de 2002 |
Antecessor(a) | Posição estabelecida |
Sucessor(a) | Mirek Topolánek |
Membro da Câmara dos Deputados | |
Período | 7 de junho de 1990 a 7 de março de 2003 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 19 de junho de 1941 (83 anos) Praga, Protectorado de Boêmia e Morávia |
Alma mater | Universidade de Economia de Praga |
Primeira-dama | Livia Mištinová |
Partido | ODS (1991–2003) Independente (2003–presente) |
Religião | Igreja Hussita da Checoslováquia |
Profissão | Economista e político |
Assinatura | |
Website | http://www.klaus.cz/ |
Conhecido como um dos maiores eurocépticos, é, no entanto, respeitado como um dos mais brilhantes economistas dentro da União Europeia, tendo uma grande ligação com os conservadores britânicos. Atrasou em vários meses a última assinatura necessária para que entrasse em vigor o Tratado de Lisboa, por considerar que ele permitiria que alemães expulsos do território checo dos Sudetos exigissem indenização ou retorno de suas propriedades destituídas pelos Decretos de Benes (do ex-presidente tchecoslovaco Edvard Beneš) depois do fim da Segunda Guerra Mundial.
Muitos observadores políticos entendem que Klaus é uma personalidade controversa. Escreveu um livro colocando em dúvida o aquecimento global e considera ONGs como "entidades terroristas".