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advogada, ativista e cineasta brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Viviane Ferreira (Salvador, 1985) é uma diretora, roteirista, produtora e cineasta brasileira. Ela também é advogada e ativista do movimento de mulheres negras e fundadora da Odun Filmes, empresa produtora voltada para o audiovisual identitário.[1] É uma das fundadoras da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (APAN).[2][3][4]
Viviane Ferreira | |
---|---|
Nascimento | 1985 Salvador, Bahia |
Cidadania | Brasil |
Etnia | Negra |
Alma mater | |
Ocupação | cineasta |
Filiação | Odun Filmes |
Seu filme O Dia de Jerusa (2014), estrelado por Léa Garcia, foi exibido no segmento de mercado Short Film Corner do Festival de Cannes. O curta foi transformado no longa Um Dia com Jerusa (2020) e com ele Viviane se tornou a segunda mulher negra a dirigir individualmente um longa de ficção no Brasil. A primeira foi Adélia Sampaio.[5][6][7]
Viviane nasceu no bairro de Coqueiro Grande, Salvador, Bahia, e aos 19 anos se mudou para São Paulo, onde vive desde então.[8][9] Se formou em Cinema pela Escola de Cinema e Instituto Stanislavisky e também em Advocacia pela Universidade Paulista, onde se especializou em Direito Público, com foco em Direito Autoral e Cultural. Também é mestre em Políticas de Comunicação e Cultura pela Universidade de Brasília (UnB).[10][2]
Em 2008, ela fez o seu primeiro curta-documentário, Dê Sua Ideia, Debata.[4] No mesmo ano, ela fundou a Odun Filmes, uma empresa produtora vocacionada para o audiovisual identitário, com atuação em produção audiovisual, cultural e educativa.[1]
Nascida na periferia, ela conjunga sua formação de advogada e cineasta através do ativismo negro. Ela integrou e foi educadora no coletivo de juventude do Ceafro (organização de mulheres negras em Salvador), onde também foi presidenta da Associação Mulheres de Odun, organização de mulheres negras feministas, até 2017.[11]
Em 2014, seu curta-metragem O Dia de Jerusa ganhou exibição no Festival de Cannes.[6]
Em 2020, Viviane passou a ser a segunda mulher negra no Brasil a dirigir individualmente um longa-metragem de ficção, sendo precedida por Adélia Sampaio com Amor Maldito em 1984.[11][12][13] Seu longa, Um Dia Com Jerusa (2020) foi indicado para Melhor Longa-Metragem na 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes. Baseado no seu curta documental de 2014, o filme aborda temas como a solidão e a ancestralidade da mulher negra, através do encontro de personagens de diferentes gerações. Todo elenco do filme é composto por atores negros.[11][5]
Viviane foi presidenta do Comitê Brasileiro de Seleção do Oscar 2021 que elegeu o documentário Babenco – Alguém Tem Que Ouvir o Coração e Dizer: Parou para representar o Brasil na disputa pela estatueta.[7]
Ano | Título | Diretora | Roteirista | Produtora | Notas | Ref |
---|---|---|---|---|---|---|
2008 | Dê Sua Ideia, Debata | Curta documentário | [1][14] | |||
2009 | XIII Marcha Noturna | Curta documentário | [1] | |||
2009 | Festa da Mãe Negra | Curta documentário | [1] | |||
2010 | Mumbi7Cenas pós Burkina | Curta experimental | [2][15] | |||
2011 | Jennifer | Curta ficcional | [2][16] | |||
2012 | Samba de Cururuquara | Curta documentário | [1][17] | |||
2014 | O Dia de Jerusa | Curta ficcional
Seleção oficial: Festival de Cannes (Short Film Corner) |
[2][5][8] | |||
2014 | Peregrinação | Curta documentário | [1][18] | |||
2017 | O Som do Silêncio | Curta ficcional | [1] | |||
2017 | Dara: A Primeira Vez Que Foi ao Céu | Curta ficcional
Co-produção: Dandara Produções |
[2] | |||
2018 | Simone: Estórias em Estação de Transferência | Curta ficcional
Co-produção: Dandara Produções |
[1] | |||
2019 | Mato Adentro | Curta ficcional | [2] | |||
2019 | Pessoas - Contar para viver | Segmento: "Esquinas" | [2] | |||
2020 | Um Dia com Jerusa | Primeiro longa-metragem
Indicado a Melhor Longa-Metragem |
[2] | |||
2023 | Ó Paí, Ó 2 | Longa-metragem | [19] |
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