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filme de 1941 dirigido por Irving Cummings Da Wikipédia, a enciclopédia livre
That Night in Rio (bra/prt: Uma Noite no Rio[1][2] ) é um filme estadunidense de 1941, do gênero comédia musical, dirigido por Irving Cummings e protagonizado por Alice Faye, Don Ameche e Carmen Miranda.[3]
Uma Noite no Rio | |
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'That Night in Rio' | |
Estados Unidos 1941 • cor • 95 min | |
Género | comédia musical |
Direção | Irving Cummings |
Roteiro | Peça: Rudolph Lothar Hans Adler Adaptação: Jessie Ernst Filme: George Seaton Bess Meredyth Hal Long |
Elenco | Don Ameche Alice Faye Carmen Miranda |
Idioma | inglês |
A fim de evitar controvérsias, a 20th Century Fox submeteu o script do filme à Embaixada brasileira em Washington, que, censurou várias cenas consideradas "pouco convincentes". O estúdio também requisitou, junto ao Departamento de Imprensa e Propaganda do governo Vargas, fotografias do Rio de Janeiro para assegurar uma recriação fiel dos sets.[4]
O enredo traz Don Ameche em dois papeis distintos, como o Barão Duarte, um rico industrial brasileiro, e como o artista Larry Martin, sósia do mesmo. Muito convenientemente, o ponto alto da interpretação de Larry é uma impecável imitação do industrial, que acaba impressionando os amigos e parceiros do Barão. Quando o Barão Duarte precisa deixar o Brasil para cuidar de negócios urgentes, Larry Martin é chamado para se passar por ele durante a realização de um baile de máscaras. A baronesa Cecilia Duarte (Alice Faye) não desconfia que Larry não seja seu marido, a despeito do tratamento mais romântico e galanteador dispensado por ele. Por outro lado, a namorada do artista, Carmen (Carmen Miranda) se irrita ao pensar que seu companheiro esteja se envolvendo com uma outra mulher.
Os títulos de trabalho de Uma Noite no Rio foram inicialmente A Latin from Manhattan, Rings on Her Fingers, They Met in Rio e por fim The Road to Rio. A Twentieth Century-Fox teve que mudar o título para That Night in Rio (título original em inglês) devido a um conflito com a Paramount Pictures, que não queria que o estúdio divulgasse o filme por pelo menos seis meses após o lançamento de Road to Zanzibar, a fim de evitar qualquer confusão sobre os títulos semelhantes.
O roteiro do filme, escrito por George Seaton, Bess Meredyth e Hal Long, é uma refilmagem de Folies Bergère de Paris (1935) de Roy Del Ruth com Maurice Chevalier, Merle Oberon e Ann Sothern nos papéis principais, baseado na peça original, O gato vermelho de Hans Adler, que estreou em Nova York em 19 de setembro de 1934.[5] O chefe de produção dá Fox, Darryl F. Zanuck, financiou a produção na Broadway e comprou em seguida os direitos do musical, usando a peça como base para o filme Folies Bergère de Paris. Após Uma Noite no Rio, a 20th Century Fox novamente usou a peça como base para Escândalos na Riviera de 1951 estrelado por Danny Kaye.[6]
Uma Noite no Rio marcou o sexto e último trabalho de Alice Faye e Don Ameche, no filme, eles chegaram a gravar uma versão da canção "Chica, Chica Boom Chic", como um número de dança, mas apenas a sequência entre Ameche e Carmen Miranda foi liberada para o filme. O roteiro foi apresentado ao embaixador do Brasil em Washington, DC, que o aprovou e declarou que seria "um tipo de filme útil para as relações das América do Norte e do Sul". Um relatório publicado nos arquivos da Motion Picture Production Code observou que o filme foi rejeitado para distribuição na Irlanda, embora nenhuma razão fosse dada.[7]
Carmen Miranda sabia muito pouco inglês e precisou decorar as falas foneticamente antes das filmagens.
A casa do barão Duarte (Don Ameche) foi feita inspirada nas mansões de Laurinda Santos Lobo e a de seu vizinho, o empresário Raymundo de Castro Maya (os atuais Parque das Ruínas e Chácara do Céu).
Músicas escritas por Harry Warren e Mack Gordon:
Música escrita por Jararaca e Vicente de Paiva:
Música escrita por Roberto Martins:
No Rotten Tomatoes, o filme tem 53% de aprovação por parte do público com base em 100 avaliações.[8] No IMDb, o filme recebeu uma pontuação média de 6,7/10 com base em 732 votos.[9]
O crítico de cinema Dave Kehr, do Chicago Reader, escreveu que "o technicolor e Carmen Miranda são as principais atrações deste musical".[10] A Variety observou que "[Don] Ameche convence em um papel duplo, e [Alice] Faye é atraente de ser ver, mas é a tempestuosa Carmen Miranda que realmente se destaca a partir da primeira sequência".[11]
O jornal Los Angeles Herald-Examiner descreveu Carmen Miranda em sua crítica como "equipada em cores inteligentes, bárbaras, acenando quadris articulados e exuberantemente alegre através do mais divertido filme de sua carreira em Hollywood". O The Washington Star disse que "a tórrida Carmen Miranda ilumina novo musical", e o Hollywood Reporter comentou que "o desempenho de Miranda é vívido, ardente e tempestuoso".[12]
O Daily Mirror disse que "os lábios da aparentemente exótica Carmen Miranda são tão fascinantes como as mãos".[13] Bosley Crowther do New York Times, escreveu que "apesar dos seus ritmos latinos quentes e a presença de Carmen Miranda no elenco That Night in Rio se afasta um pouco da formula de comédia musical, o que inevitavelmente sacrifica a originalidade" e finalizou "não é um passo na direção certa".[14]
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