USS Scorpion (SSN-589)
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O USS Scorpion (SSN-589) foi um submarino nuclear estadunidense, desaparecido em 1968, no contexto da Guerra Fria.[1]
USS Scorpion (SSN-589) | |
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USS Scorpion em 22 de agosto de 1960 | |
Operador | Marinha dos Estados Unidos |
Fabricante | General Dynamics Electric Boat |
Data de encomenda | 31 de janeiro de 1957 |
Batimento de quilha | 20 de agosto de 1958 |
Lançamento | 20 de dezembro de 1959 (64 anos) |
Comissionamento | 29 de julho de 1960 |
Estado | Retirado do registro em 30 de junho de 1968; Encontrasse localizado nas coordenadas à profundidade de 3 000 m (9 840 ft) no Oceano Atlântico a cerca de 740 km (460 mi) à sudoeste dos Açores |
Destino | Perdido com tripulação de 99 em 22 de maio de 1968; causa de afundamento desconhecida |
Emblema do navio | |
Características gerais | |
Tipo de navio | Submarino nuclear |
Classe | Classe Skipjack |
Deslocamento | 2 930 t (6 460 000 lb) leve 3 124 t (6 890 000 lb) completo 198 t (437 000 lb) peso morto |
Comprimento | 76,8 m (252 ft) |
Boca | 9,7 m (31,8 ft) |
Calado | 9,1 m (29,9 ft) |
Propulsão | Reator nuclear S5W |
Armamento | 6 x tubos lançadores de torpedos de 533 mm (21,0 in) 2 x torpedos Mark 45 |
Tripulação | 8 oficiais e 75 marinheiros |
História
Equipado com um reator nuclear e dois torpedos com ogivas nucleares, foi avistado pela última vez ao largo dos Açores a 17 de maio de 1968. Regressava à sua base, quando recebeu uma mensagem para mudar de rota, dirigindo-se para o arquipélago das Canárias, onde se encontrava uma força naval ex-União Soviética. Deixou de comunicar a 22 de maio, com toda a tripulação (99 homens), a sudoeste do arquipélago dos Açores. Foi dado como desaparecido apenas a 5 de junho seguinte pelo chefe das Operações Navais dos Estados Unidos. Exames acústicos oceânicos de diversas estações de monitoramento no Atlântico Norte confirmaram ter havido uma implosão.
Em 1969, o submarino USS Trieste II foi enviado para a região para tentar localizar os destroços e averiguar o motivo do desastre.
Outras imagens | |||||||||
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Em agosto de 1985, uma equipa estadunidense sob o comando de Robert Ballard, ex-oficial da Marinha dos Estados Unidos, como oceonógrafo e geógrafo, reiniciou sigilosamente as buscas. Com o auxílio do veículo submarino MIZAR (T-AGOR-11), os destroços foram localizados, a 400 milhas náuticas (645 quilómetros) a sudoeste dos Açores, a 3 700 metros de profundidade.[2]
Em 1986, cinco meses depois do início destas, foram feitas novas pesquisas pela Marinha norte-americana.
Concluiu-se que os torpedos não explodiram no seu exterior e nem na sua câmara. O submarino afundou até à zona de implosão, a 600 metros de profundidade. Ocorreram duas explosões na estrutura: a primeira, na sala de comando, e a segunda, na proa. O reator nuclear foi encontrado intacto, mas os torpedos, com ogivas nucleares, não foram localizados. O trágico acidente deveu-se a infiltrações e avarias elétricas resultantes de manutenção deficiente, tendo como resultado a perda da propulsão.[2]
Desde então, as autoridades dos Estados Unidos têm feito monitorização periódica no local, não tendo comprovado nenhuma libertação de radioatividade.
Referências
- Alan D. Stricklin. «USS Scorpion (SSN-589)» (em inglês). Consultado em 14 de agosto de 2012. Arquivado do original em 24 de junho de 2007
- «Loss of the Nuclear Submarine, USS Scorpion (SSN-589)» (em inglês). Submarine History. Consultado em 14 de agosto de 2012. Arquivado do original em 30 de janeiro de 2011
Ligações externas
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