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historiador português Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Túlio Alberto da Rocha Espanca OSE (Vila Viçosa, 8 de maio de 1913 — Évora, 2 de maio de 1993) foi um historiador de arte português.
Túlio Espanca | |
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Nome completo | Túlio Alberto da Rocha Espanca |
Nascimento | 8 de maio de 1913 Vila Viçosa |
Morte | 2 de maio de 1993 (79 anos) Évora |
Nacionalidade | português |
Progenitores | Mãe: Maria Rosa Alberto Espanca Pai: José de Jesus da Rocha Espanca |
Ocupação | historiador de arte, escritor |
Prêmios | Prémio Europeu de Conservação de Monumentos Históricos Oficial da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico |
Magnum opus | Inventário Artístico de Portugal" (Distritos de Évora e Beja), (1978) (1992) |
Título | Doutor Honoris Causa pela Universidade de Évora |
Primo da célebre poetisa portuguesa Florbela Espanca, Túlio Espanca contribuiu com os seus trabalhos para que o Centro Histórico de Évora, se tornasse, em 1986, Património Mundial da UNESCO.
Ao seu trabalho de pesquisa se devem os primeiros estudos baseados em recolha sistemática de informação documental sobre o património cultural português, com caráter de inventário, dos distritos de Évora e Beja. A sua atividade neste campo continua a ser, atualmente, uma obra de referência.
Em 1953, Espanca foi bolseiro do Instituto de Alta Cultura em França e em Itália. A partir de 1966 elaborou, para o Inventário Artístico de Portugal, a pedido da Academia Nacional de Belas-Artes, o volume referente ao distrito de Évora, um exaustivo levantamento descritivo e fotográfico do património arquitetónico e artístico da região. Fez mais tarde o inventário artístico de Beja.
Em 1982, Espanca foi galardoado com o Prémio Europeu de Conservação de Monumentos Históricos[1] pelos relevantes serviços prestados no âmbito do processo de candidatura à classificação pela UNESCO de Évora como Património Mundial. No ano seguinte, a 1 de Fevereiro de 1983, recebeu, pela mão do então Presidente da República, o General Ramalho Eanes, o grau de Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[2]
Além dos numerosos escritos dispersos por vários jornais e revistas, Espanca legou uma colaboração assídua no boletim de cultura A Cidade de Évora, do qual foi fundador e diretor.[3] Em 1990, Túlio Espanca recebeu o título de "Doutor Honoris Causa" pela Universidade de Évora.[1][4] Membro da Academia Nacional de Belas-Artes desde 1959 e seu académico honorário desde 1982, Túlio Espanca tinha apenas a 4.ª classe do ensino primário (4.º ano de escolaridade).
Pela sua dedicação foi mestre daqueles que com ele privaram. Uma figura incontornável para muitos dos que se dedicam aos estudos de História de Arte em Portugal. Toda a sua obra continua a ser a grande referência dos estudiosos do património histórico e artístico do Alentejo, conhecida pela sua exactidão e pormenor de descrição.
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