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espécie de molusco Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Turbinella pyrum (denominada, em inglês, indian chank ou great indian chank)[2][7] é uma espécie de molusco gastrópode marinho do oceano Índico, pertencente à família Turbinellidae[1][8], originalmente classificada por Carolus Linnaeus, em 1767; como Voluta pyrum (no gênero Voluta), em sua obra Systema Naturae.[1] Esta é a espécie-tipo do gênero Turbinella Lamarck, 1799.[4]
Turbinella pyrum | |||||||||||||||||||||
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Uma fotografia em preto e branco com a vista inferior da concha de T. pyrum. Espécime coletado em Sri Lanka, da coleção do Museu de História Natural de Leiden. | |||||||||||||||||||||
Cinco vistas da concha de T. pyrum (Linnaeus, 1767)[1], encontrada no oceano Índico. Espécimes com espiral sinistrogira, deste molusco, são raras e consideradas sagradas na Índia, pela mitologia hindu.[2][3] Esta é a espécie-tipo do seu gênero.[4] | |||||||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||||
Turbinella pyrum (Linnaeus, 1767)[1] | |||||||||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||||||
Voluta pyrum Linnaeus, 1767 Xancus pyrum (Linnaeus, 1767) Volema curtangniona Röding, 1798 Buccinella caerulea Perry, 1811 (WoRMS)[1] |
Conchas pesadas, quando desenvolvidas, de coloração branca ou creme, podendo apresentar pintas em marrom; geralmente entre 12 a 14 centímetros de comprimento, podendo chegar aos 20; com espiral moderadamente baixa e volta final globosa, lábio externo fino, canal sifonal destacado e columela dotada de pregas visíveis. Possuem opérculo córneo e um perióstraco castanho, lhes recobrindo, em vida. Ás vezes suas protoconchas se destacam, no topo da espiral, que pode se apresentar bem aplainada.[2][5][7][9]
É encontrada em águas da zona nerítica até os quase 30 metros de profundidade.[5] Os animais da família Turbinellidae são predadores.[10]
A região indo-malaia é o habitat da espécie T. pyrum, nas costas índicas do Paquistão, Índia e Sri Lanka.[5]
Conhecidas por sankha, em sânscrito[6], ou pantchdjanya[11], estas conchas possuem grande valor no hinduísmo, dando-se um significado mais especial ainda aos seus raros exemplares sinistrogiros.[12] Conta-se que, no início dos tempos, um demônio roubara os Vedas, para escondê-los no mar, dentro de uma concha. Então o deus Vixnu teve sua primeira reencarnação na forma de um peixe, para recuperar a concha com os textos. Desde então ela se converteu em um dos equipamentos do deus, usada como instrumento de sopro para a guerra.[3][13] A superstição costuma olhar para o sankha como um amuleto contra os poderes do mal. Os primeiros relatos de seu uso estão no Ramáiana e no Mahabharata.[6]
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