True Blue (álbum)
álbum de Madonna / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
True Blue é o terceiro álbum de estúdio da cantora e compositora estadunidense Madonna, lançado em 30 de junho de 1986 através da gravadora Sire Records. A cantora trabalhou com Stephen Bray e Patrick Leonard no disco, enquanto coescreveu e coproduziu todas as canções presentes na obra. Considerado o álbum mais feminino de Madonna, True Blue lida com as visões da interpéte sobre amor, trabalho, sonhos e decepções, e foi inspirado por seu ex-marido Sean Penn, a quem Madonna o dedicou. Musicalmente, as canções tomaram um rumo diferente de suas gravações anteriores. O álbum deriva principalmente da música clássica contemporânea, a fim de envolver um público mais adulto, que tinha sido cético em relação ao estilo musical de Madonna.
True Blue | |||||||
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Álbum de estúdio de Madonna | |||||||
Lançamento | 30 de junho de 1986 (1986-06-30) | ||||||
Gravação | dezembro de 1985 (1985-12)–abril de 1986 (1986-04) | ||||||
Estúdio(s) | Channel (Los Angeles, EUA) | ||||||
Gênero(s) | Pop | ||||||
Duração | 40:20 | ||||||
Idioma(s) | |||||||
Formato(s) | |||||||
Gravadora(s) | |||||||
Produção |
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Cronologia de Madonna | |||||||
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Singles de True Blue | |||||||
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O álbum conta com a instrumentação de violões, bateria, sintetizadores e instrumentos musicais cubanos. Os temas das canções variam entre o amor, a liberdade, e, no caso de "Papa Don't Preach", questões sociais como a gravidez na adolescência e o aborto. Depois de seu lançamento, True Blue recebeu críticas positivas da crítica musical, que o elogiou, chamando-o de "ótimo dance-pop", e descreveu o disco como o arquétipo do final dos anos 80 e início dos álbuns pop dos anos 90. A crítica também elogiou o fato de que a voz de Madonna parecia mais forte, em comparação com seus trabalhos anteriores, enquanto elogiou suas habilidades como cantora, compositora e artista.
True Blue foi um sucesso mundial instantâneo, atingindo o número um em tabelas musicais de vinte e oito países ao redor do mundo, incluindo Austrália, Canadá, França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos, um feito sem precedentes na época. O disco permaneceu no topo da tabela musical European Top 100 Albums durante um total de trinta e quatro semanas, sendo o disco que permaneceu mais tempo no pico da tabela. Foi o álbum mais vendido no mundo em 1986, bem como o álbum feminino mais vendido da década de 1980 e um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos, com mais de 25 milhões de cópias vendidas ao redor do mundo.[1][nota 1] No Brasil, é o álbum mais vendido por uma cantora internacional, com 1 um milhão de cópias vendidas.
Todos os cinco singles lançados do álbum alcançaram o top cinco na principal tabela musical dos Estados Unidos, a Billboard Hot 100, dos quais "Live to Tell", "Papa Don't Preach" e "Open Your Heart" atingiram o pico na tabela.
O álbum foi promovido pela segunda turnê de Madonna, sendo sua primeira a nível mundial, a Who's That Girl Tour, que visitou cidades da América do Norte, Europa e Ásia no ano de 1987. Os singles e seus respectivos videoclipes têm suscitado debates entre escritores, críticos e grupos sociais, mais especificamente "Papa Don't Preach", sobre seu tema da gravidez na adolescência em suas letras e "Open Your Heart", por retratar uma criança entrando em uma boate de strip. True Blue é creditado como sendo o álbum que estabeleceu a posição de Madonna como a maior artista feminina da década de 1980, e a colocou como um dos maiores nomes da década, junto com os músicos Michael Jackson e Prince.[2] O álbum também deu a Madonna sua primeira aparição no livro dos recordes Guinness World Records.