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Tratado sobre Electricidade e Magnetismo
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A Treatise on Electricity and Magnetism (Brasil: Tratado sobre Eletricidade e Magnetismo / Portugal: Tratado sobre Electricidade e Magnetismo) é um tratado de dois volumes sobre eletromagnetismo escrito por James Clerk Maxwell em 1873. Maxwell estava revisando o Tratado para uma segunda edição quando morreu em 1879. A revisão foi concluída por William Davidson Niven para publicação em 1881. Uma terceira edição foi preparada por J.J. Thomson para publicação em 1892.
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Diz-se que o tratado é notoriamente difícil de ler, contendo muitas ideias, mas sem o foco claro e a ordem que podem ter permitido que ele pegasse mais facilmente.[1] Foi observado por um historiador da ciência que a tentativa de Maxwell em um tratado abrangente sobre toda a ciência elétrica tendeu a enterrar os resultados importantes de seu trabalho sob "longos relatos de fenômenos diversos discutidos de vários pontos de vista". Ele prossegue dizendo que, fora do tratamento do efeito Faraday, Maxwell falhou em expor seu trabalho anterior, especialmente a geração de ondas eletromagnéticas e a derivação das leis que regem a reflexão e a refração.[1]
Maxwell introduziu o uso de campos vetoriais, e seus rótulos foram perpetuados:
- A (potencial vetorial), B (indução magnética), C (corrente elétrica), D (deslocamento), E (campo elétrico - intensidade eletromotriz de Maxwell), F (força mecânica), H (campo magnético - força magnética de Maxwell).[2]
O trabalho de Maxwell é considerado um exemplo de retórica da ciência:[3]
- As equações de Lagrange aparecem no Tratado como a culminação de uma longa série de movimentos retóricos, incluindo (entre outros) o teorema de Green, a teoria potencial de Gauss e as linhas de força de Faraday - todas as quais prepararam o leitor para a visão Lagrangiana de um mundo natural que está completo e conectado: uma verdadeira mudança radical na visão de Newton.