Transtorno de pânico
perturbação de ansiedade caracterizada por ataques de pânico recorrentes e inesperados / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Perturbação de pânico é uma perturbação de ansiedade caracterizada por ataques de pânico recorrentes e inesperados.[1] Os ataques de pânico são períodos de medo intenso que podem ser acompanhados de palpitações, suores, tremores, falta de ar, entorpecimento ou a sensação de que algo terrível está para acontecer.[1][2] Os sintomas são diversos e manifestam-se subitamente e o pico de intensidade ocorre em apenas alguns minutos.[2] A pessoa pode manifestar ansiedade em relação a novos ataques e tende a evitar locais onde no passado ocorreram ataques.[1]
Perturbação de pânico | |
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Pessoa com ataque de pânico a ser acalmada por outra pessoa | |
Sinónimos | Transtorno de pânico |
Especialidade | Psiquiatria |
Sintomas | Períodos súbitos de medo intenso, palpitações, suores, tremores, falta de ar, entorpecimento[1][2] |
Início habitual | Súbito e recorrente[1] |
Causas | Desconhecidas[3] |
Fatores de risco | Antecedentes familiares, fumar, stresse psicológico, antecedentes de abuso infantil[2] |
Método de diagnóstico | Baseado nos sintomas depois de descartar outras possíveis causas[2][3] |
Condições semelhantes | Doenças cardiovasculares, hipertiroidismo, consumo de drogas[2][3] |
Tratamento | Aconselhamento psiquiátrico, medicação[3] |
Frequência | 2,5% das pessoas em algum momento da vida[4] |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | F41.0 |
CID-9 | 300.01, 300.21 |
CID-11 | 56162827 |
OMIM | 167870 |
DiseasesDB | 309 |
MedlinePlus | 000924 |
eMedicine | article/287913 |
MeSH | D016584 |
Leia o aviso médico |
Desconhecem-se as causas exatas dos ataques de pânico.[3] Em muitos casos verificam-se antecedentes familiares da condição.[3] Entre os fatores de risco estão fumar, o stresse psicológico ou antecedentes de abuso infantil.[2] O diagnóstico requer que sejam descartadas outras potenciais causas de ansiedade, incluindo outras perturbações mentais, condições médicas como doenças cardiovasculares ou hipertiroidismo ou consumo de drogas.[2][3] O rastreio da condição pode ser feito com um questionário.[5]
A perturbação de pânico é geralmente tratada com aconselhamento psiquiátrico e medicação.[3] O tipo de aconselhamento usado é geralmente terapia cognitivo-comportamental, a qual é eficaz em mais de metade das pessoas.[3][4] Entre os medicamentos administrados estão antidepressivos e, em alguns casos, benzodiazepinas ou betabloqueadores.[1][3] Após o fim do tratamento, a condição volta a ocorrer em 30% das pessoas.[4]
A perturbação de pânico afeta cerca de 2,5% da população em algum momento da vida.[4] A condição começa-se geralmente a manifestar durante a adolescência ou no início da idade adulta, mas pode afetar qualquer faixa etária.[3] É menos comum entre crianças e idosos.[2] A condição é mais comum entre mulheres do que entre homens.[3]