Touro Farnésio
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Touro Farnésio ou Touro Farnese (em italiano: Toro Farnese), antigamente parte da famosa Coleção Farnese em Roma, é uma enorme cópia romana de uma rebuscada escultura helenística. É a maior escultura individual já recuperada da Antiguidade. Juntamente com o resto da coleção, ela está desde 1826 na coleção do Museu Arqueológico Nacional de Nápoles (inv. nº 6002), aparecendo ocasionalmente em exibições temporárias em outros museus italianos. A escultura em si foi fortemente restaurada e inclui à volta da base uma criança, um cachorro e outros animais que aparentemente não faziam parte da composição original, conhecida a partir de várias versões e descrições em outras fontes.[1]
Touro Farnésio | |
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Autor | Atribuída a Apolônio de Trales e seu irmão Tauriscos |
Data | Original: século II a.C. Cópia: século III d.C. |
Género | Escultura |
Técnica | Mármore |
Altura | 4 m |
Localização | Museu Arqueológico Nacional, Nápoles, Itália |
![Thumb image](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/eb/South_by_east_-_notes_of_travel_in_southern_Europe_%281877%29_%2814578590057%29.jpg/640px-South_by_east_-_notes_of_travel_in_southern_Europe_%281877%29_%2814578590057%29.jpg)
Plínio, o Velho, menciona o que presumivelmente era a versão primordial da obra como sendo de autoria dos artistas rodenses Apolônio de Trales e seu irmão Tauriscos e afirma que ela foi encomendada no final do século II para ser esculpida a partir de um único grande bloco de mármore. Ela foi importada de Rodes para ser incorporada à incrível e famosa coleção de obras de arte de Caio Asínio Polião, um político romano que viveu nos anos finais da República Romana e o começo do império.[2][1]
A escultura representa o mito de Dirce, a primeira esposa de Lico, rei de Tebas, que foi amarrada a um touro selvagem pelos filhos de Antíope, Anfião e Zeto, que queriam puni-la pelos maus-tratos infligidos à mãe deles.