O Torneio Rio-São Paulo foi uma competição de futebol interestadual oficial disputada por clubes do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Factos rápidos Dados gerais, Dados históricos ...
Torneio Rio-São Paulo
Torneio Rio-São Paulo
Dados gerais
Organização FPF/FERJ
Edições 25
Local de disputa Rio de JaneiroSão Paulo, Brasil
Sistema Pontos Corridos e Mata-Mata
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Embora tenha sido organizado pela primeira vez em 1933 pela então Federação Brasileira de Futebol,[1] só passou a ser disputada anualmente a partir de 1950, sob responsabilidade das federações de futebol dos dois estados. Em 1954, a competição passou a ser oficialmente chamada "Torneio Roberto Gomes Pedrosa" (mas ainda contando apenas com clubes dos dois estados), uma homenagem ao goleiro Pedrosa, do São Paulo e da Seleção Brasileira (na Copa do Mundo de 1934), que morreu em 1954, como presidente da Federação Paulista de Futebol.[2] Foi o nome oficial até a edição de 1966. Entretanto, o certame acabou ficando popularmente mais conhecido com a sua nomenclatura original, sendo nomeado como Torneio Rio-São Paulo mesmo nos boletins oficiais da CBD.[3]

Disputado continuamente de 1950 a 1966, o Rio-São Paulo foi completamente reestruturado para a edição de 1967 com a inclusão de clubes de outros estados.[4] Por conta dessa reformulação que deixou o torneio mais atrativo, a designação "Rio-São Paulo" foi abolida, mas ficou mantido o nome oficial Torneio Roberto Gomes Pedrosa[4] (ou apenas "Robertão",[4] devido a sua ampliação e caráter nacional) — porém a partir da edição de 1968, a competição teve seu nome oficial alterado para Taça de Prata quando também passou a ser encampada pela CBD —, passando a ser considerado como edição do Campeonato Brasileiro, conforme publicações dos boletins oficiais dessa confederação.[3][5]

Uma nova edição do Torneio Rio-São Paulo só voltou a ser disputada em 1993. Após um novo hiato (1994 a 1996), foi disputada regularmente de 1997 a 2002, findando-se.

No ano de 2006 foi realizada à única edição feminina do torneio, que teve o CEPE-Caxias como campeão.

Antecedentes

Ver artigo principal: Taça Brasil de Futebol de 1907

História

A origem do Torneio Rio-São Paulo remonta as disputas políticas motivadas pelas discussões em torno do amadorismo e do profissionalismo do futebol no Brasil no início da década de 1930. Frente à postura da Confederação Brasileira de Desportos (CBD, precursora da atual CBF), favorável a manutenção da veia amadora, um grupo de clubes paulistas (vinculados à Associação Paulista de Esportes Atléticos) e cariocas (ligados à Liga Carioca de Futebol) rompeu com a confederação para criar a Federação Brasileira de Futebol (FBF, sem relação com a primeira entidade com este nome criada em 1915).[1]

Para se afirmar nacionalmente ante à CBD, que organizava o Campeonato Brasileiro de seleções estaduais de futebol, uma das primeiras iniciativas da FBF foi a organização de um campeonato nacional para clubes que aderissem ao futebol profissional.[1] No entanto, como só as associações do Distrito Federal (atual município do Rio de Janeiro) e de São Paulo estavam formalmente filiadas à FBF, foi possível viabilizar apenas uma competição contando com equipes desses dois grandes centros do futebol brasileiro. Com sua realização concretizada em 1933, esse campeonato acabou se tornando a primeira competição da era do profissionalismo no Brasil e, por conseguinte, a gênese daquele que seria reconhecido como o primeiro Campeonato Brasileiro de clubes e do Torneio Rio–São Paulo, regularmente disputado a partir da década de 1950 e até meados dos anos 1960, uma dos mais tradicionais torneios do futebol brasileiro em sua época e que deu origem ao Campeonato Brasileiro dos tempos modernos a partir de 1967.[1][6][7][8]

Após a edição inaugural de 1933, o torneio interestadual do ano seguinte foi interrompido ainda na fase classificatória[9] e com alguns clubes desligando-se das associações de futebol filiadas à FBF, em mais um capítulo das disputas políticas decorrentes do turbulento processo de profissionalização do futebol no Brasil.[10] Em 1940, houve uma tentativa de se retomar o torneio, porém ele acabou novamente interrompido.[9][10] Ainda que seu regulamento previsse a realização de dois turnos, a CBD deu o torneio por encerrado e sem nenhum clube ter se sagrado campeão.[11][12][13][14][15][16][17]

Apenas no início da década de 1950, uma nova tentativa de organizar o torneio teve êxito, tal que criou uma periodicidade e passou a ser disputado anualmente até 1966.[9]

1933: primeira edição

A primeira edição do Torneio Rio-São Paulo realizada em 1933, contou com a participação, por ordem final da colocação, de: Palestra Itália (campeão), São Paulo, Portuguesa de Desportos, Bangu, Vasco, Corinthians, Fluminense, America (RJ), Santos, Bonsucesso, AA São Bento e Ypiranga (SP).

Com exceção do Flamengo (em virtude de que quando o clube decidiu a se filiar à LCF, o torneio já tinha iniciado) e do Sírio, que não disputaram o Rio-São Paulo, as partidas do Campeonato Carioca organizado pela Liga Carioca de Futebol (LCF, onde o Botafogo não participava em razão do clube ter decidido continuar no amadorismo) e do Campeonato Paulista valiam para o torneio interestadual.[18]

Na partida que decidiu este torneio, o Palestra venceu o Fluminense por 2 a 1 no Estádio Palestra Itália, na última rodada, perante cerca de 25 000 torcedores. Incorretamente, muitos sites e até livros, apontam o jogo que definiu o título como sendo o confronto paulista entre Palestra e São Paulo da Floresta, mas este aconteceu na 19ª rodada, do total de 22, com o Palestra tendo sido campeão com apenas 2 pontos de vantagem sobre o São Paulo, de modo que a afirmação correta é a de que o clássico paulista acabou dando a vantagem que definiu o título posteriormente.

1934 e 1940: edições incompletas e hiato

Uma segunda edição do Torneio Rio-São Paulo chegou a ser planejada, em 1934. Para tornar o torneio mais curto, foi criada uma fase classificatória, com um grupo paulista e outro carioca. Na segunda fase os três melhores de cada grupo se enfrentariam em sistema eliminatório.

A fase classificatória chegou a ser iniciada, porém com o abandono de Palestra Itália, Vasco e Corinthians, que ingressaram na Confederação Brasileira de Desportos (CBD) após esta aceitar o regime profissional, o torneio foi interrompido. Apenas o grupo do Rio de Janeiro teve um campeão definido — o Flamengo.

Uma nova edição só voltou a ocorrer em 1940, entretanto, acabou novamente não conclusa e sem campeão.

Em 1940 foram disputadas oito rodadas deste torneio, que terminou abandonado pelos clubes paulistas quando a dupla Fla-Flu o liderava e o título não pôde ser homologado, pelo fato de não ter sido disputado o returno do torneio, como era previsto no regulamento da competição.[19] Já o Diário A Noite, de 7 de abril de 1959, escreveu que os resultados de até então foram considerados definitivos e a dupla Fla-Flu apontada com campeã, embora não tenha o título sido homologado pela CBD.[20]

Em 1942, foi realizado um torneio amistoso semelhante ao Rio-São Paulo, porém, com apenas 5 equipes (Corinthians, São Paulo, Palestra Itália, Flamengo e Fluminense), o Torneio Quinela de Ouro, e com todos os jogos sendo realizados no Estádio do Pacaembu. Nesta competição, o campeão foi o Corinthians, porém, a FERJ e a FPF não reconhecem esta competição como edição oficial do Torneio Rio-São Paulo.

1950-1966: regularidade, auge e sucessão

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Roberto Gomes Pedrosa (1913–1954), o homenageado. O certame oficialmente levou seu nome de 1954 a 1966.

O Rio-São Paulo tornou-se uma competição regular apenas em 1950, ano de sua terceira edição, ocorrendo anualmente até 1966, quando foram convidados clubes de outros estados e passou a ser chamado pelo seu nome oficial, Torneio Roberto Gomes Pedrosa.

O primeiro campeão desta fase foi o Corinthians em 1950.

Em 1951 foi realizado o único Torneio Início do Rio-São Paulo, vencido pelo Bangu Atlético Clube.

Ainda em 1951 o torneio ficou marcado pela decisão entre Palmeiras e Corinthians, quando o time alviverde levou a melhor. Após equilíbrio na fase de pontos onde o Palmeiras ganhou do Flamengo por 7 a 1, perdeu para o America por 6 a 4, venceu o São Paulo por 2 a 0, venceu a Portuguesa e o Vasco por 4 a 1, venceu o Bangu por 2 a 0, mas perdeu para o Corinthians por 3 a 0, foi necessária uma final entre os dois rivais por haver empate em número de pontos. Nas finais deu Palmeiras, que venceu os dois jogos, o primeiro por 3 a 2 e o segundo por 3 a 1.

O Corinthians conquistou o torneio em 1953 e 1954, repetindo o que já havia realizado em 1950.

Em 1954 o Fluminense chegou à última rodada bastando vencer o Vasco da Gama para ser campeão, pois tinha um ponto de vantagem sobre Corinthians e Palmeiras, que disputariam o Derby Paulista. No Maracanã o Vasco venceu o Fluminense por 1 a 0, enquanto em São Paulo o Corinthians venceu o Palmeiras pelo mesmo placar, sagrando-se campeão.

A competição contou ainda com as melhores formações da história da Portuguesa, a qual conquistou as edições de 1952 e 1955.

Em 1956 os cariocas tentaram adiar a competição para o segundo semestre do ano, alegando que seriam prejudicados com as convocações da Seleção Brasileira, que disputaria o Campeonato Sul-Americano no mesmo período. Os paulistas se recusaram, alegando que a competição já fazia parte do calendário nacional e um adiamento comprometeria a receita dos clubes. Mesmo com a Confederação Brasileira de Desportos intercedendo a favor dos paulistas, os cariocas retiraram-se mesmo da competição. O Torneio Roberto Gomes Pedrosa desse ano foi disputado apenas por paulistas e considerado sem efeito como um Torneio Rio-São Paulo.

Em 1957, o Fluminense foi a primeira equipe carioca a conquistar o Torneio Rio-São Paulo, único campeão invicto da História dessa competição, repetindo a conquista em 1960, quando teve apenas uma derrota. Nas 2 edições, Waldo Machado, o maior artilheiro da história Tricolor, foi o artilheiro da competição.

Em 1964 o Botafogo e o Santos terminaram o campeonato de pontos corridos empatados, e com isso foi forçado um jogo extra. No primeiro jogo, o Botafogo derrotou seu adversário por 3 a 2 em 10 de janeiro de 1965. O segundo compromisso porém, no qual o Botafogo dependia apenas de um empate, acabou sendo cancelado pois os dois times saíram em excursão, logo, Botafogo e Santos foram declarados campeões.

O campeonato de 1965 apresentou ao país o time conhecido como "Academia do Palmeiras" que sagrou-se campeão com goleadas históricas obtidas, inclusive no Maracanã.

Em 1966, outra divisão de título ocorreu. Botafogo, Corinthians, Santos e Vasco da Gama terminaram empatados na primeira colocação de um campeonato de pontos corridos, o que forçaria a realização de um quadrangular extra. Todavia, devido aos preparativos da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo FIFA de 1966 que convocou 47 atletas para treinar, Botafogo, Santos, Corinthians e Vasco foram declarados campeões por medida administrativa pelas Federações do Rio e São Paulo, embora como em 1940, o regulamento previsse a conclusão do torneio, sendo a diferença que, no caso de 1940, disputou-se metade das partidas do calendário original da competição, enquanto em 1966 foram disputadas todas as partidas do calendário original da competição.

Em 1967 clubes de outros estados passaram a participar do torneio, que perdeu o nome de Torneio Rio-São Paulo, passou a ter um âmbito nacional e passou a ser conhecido por seu nome original, Torneio Roberto Gomes Pedrosa, sendo substituído em 1971 pelo Campeonato Nacional de Clubes, mantendo com poucas modificações a fórmula dos anos anteriores em suas edições iniciais.

1993 e 1997-2002: recomeço, nova interrupção, breve regularidade e fim

Em 1993, o Torneio Rio-São Paulo voltou a ser realizado e teve como campeão o Palmeiras, e retornou sua regularidade em 1997. Desde então, oito equipes participaram de todas as edições, sendo elas: Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco do Rio de Janeiro, e Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo , de São Paulo. Outros clubes completaram a lista de participantes de cada edição. Neste mesmo ano, foi realizado o Torneio Ricardo Teixeira, com equipes cariocas e paulistas relativamente de menor expressão, segundo a Folha de S.Paulo, uma espécie de "segunda divisão do Torneio Rio-São Paulo",[21] e o Torneio João Havelange, organizado pela CBF entre os campeões carioca, paulista, do Torneio Rio-São Paulo e do Torneio Ricardo Teixeira.

Em 1997, o torneio foi disputado em "mata-mata" com jogos de ida e volta. Em 1998, um ano depois de ter começado a ser disputado anualmente outra vez, o novo formato da competição colocava, em dois grupos de quatro equipes, dois clubes de cada Estado. Classificavam-se para as semifinais os dois primeiros de cada grupo. Este modelo foi empregado até 2001.

Em 2002, foi criado o Rio-São Paulo com 16 clubes, tendo sido amplamente valorizado em detrimento dos estaduais. No caso do Rio de Janeiro, os clubes grandes disputaram o Carioca (chamado de Caixão, por conta da briga da Globo com o presidente da FERJ, Eduardo Viana, vulgo Caixa D'Água) com elenco de reservas, com o detalhe de já estarem automaticamente classificados para a fase final. Em São Paulo, o Paulistão foi disputado apenas por clubes pequenos ausentes no Torneio Rio-São Paulo, sendo que o campeão do estadual se juntaria aos 3 melhores paulistas do Rio-São Paulo (que também foram os 3 melhores da competição) para disputarem o Supercampeonato Paulista.[22][23]

O Corinthians sagrou-se campeão em cima do rival São Paulo, tornando-se, ao lado de Palmeiras e Santos, um dos maiores vencedores do certame, com cinco conquistas ao longo dos anos. Nesta última edição, as piores equipes de Rio de Janeiro e São Paulo seriam rebaixadas aos Campeonatos Estaduais, e seriam substituídas pelos melhores dos estaduais Paulista e Carioca, porém não houve mais a disputa deste torneio interestadual.

Com o advento do Campeonato Brasileiro por pontos corridos, em 2003, pela CBF, o calendário do futebol brasileiro não poderia mais abrigar esta e outras competições interestaduais, prevalecendo, ao lado do campeonato nacional, os campeonatos estaduais.

De 2000 a 2002, rendia classificação na Copa dos Campeões (do mesmo ano), sendo uma vaga nas duas primeiras edições e seis na última (na qual o Flamengo já tinha presença confirmada por ser o atual campeão). A disputa nacional, que dava participação na Taça Libertadores ao primeiro lugar, teve fim junto com a maioria dos interestaduais. O Palmeiras foi o único representante do Torneio Rio-São Paulo a vencer a competição, em 2000; o Flamengo venceu em 2001, mas se classificou pelo Carioca, tendo como vice o São Paulo, então campeão da Rio-São Paulo; em 2002, 4 dos 6 classificados não passaram da fase de grupos, incluindo o campeão Corinthians (a final não contou com times do eixo RJ-SP).

Tentativa de equiparação ao Campeonato Brasileiro

Foi divulgado que a Portuguesa de Desportos cogitou pedir a unificação do Torneio Rio-São Paulo com o Campeonato Brasileiro, tendo o argumento de que o Torneio Rio-São Paulo originou o "Robertão", competição oficializada pela CBF como Brasileirão, em dezembro de 2010.[24] O pedido se daria com base no conceito de "sucessão" de competições. "(...) a reivindicação da Portuguesa, assim como de qualquer vencedor do Rio-São Paulo, não tem qualquer chance de ser aprovada pela CBF", afirmou Odir Cunha, autor do dossiê da unificação, em entrevista na mesma época.[25]

Em números, São Paulo e Rio de Janeiro são os dois estados brasileiros com mais títulos nas competições nacionais de clubes. O jornal espanhol El Mundo Deportivo de 14 de junho de 1951 chama o Torneio Rio-São Paulo de "campeonato brasileiro oficioso", afirmando que os dois estados possuíam os melhores times do Brasil.[26]

Edições

Sistema de pontos corridos

Mais informação Ano, Campeão ...
Ano Campeão Vice 3º lugar 4º lugar
1933
Detalhes
São Paulo
Palestra Itália[a]
(1)
São Paulo
São Paulo
São Paulo
Portuguesa

Bangu
1934
Detalhes
Interrompido na fase classificatória, não houve campeão
19351939 Não disputado
1940
Detalhes
Interrompido no 1º turno, não houve campeão(*)[27][28][29][30][31][32][33]
19411949 Não disputado
1950
Detalhes
São Paulo
Corinthians
(1)

Vasco da Gama
São Paulo
Portuguesa
São Paulo
Palmeiras
1951
Detalhes
São Paulo
Palmeiras
(2)
São Paulo
Corinthians

Bangu

Flamengo

America
São Paulo
Portuguesa

Vasco da Gama
1952
Detalhes
São Paulo
Portuguesa
(1)

Vasco da Gama
São Paulo
Corinthians

Fluminense
São Paulo
Santos

Botafogo
São Paulo
São Paulo
São Paulo
Palmeiras
1953
Detalhes
São Paulo
Corinthians
(2)

Vasco da Gama
São Paulo
São Paulo

Botafogo

Fluminense
1954
Detalhes
São Paulo
Corinthians
(3)

Fluminense
São Paulo
Palmeiras
São Paulo
São Paulo
1955
Detalhes
São Paulo
Portuguesa
(2)
São Paulo
Palmeiras

Botafogo

Flamengo
São Paulo
Santos
1956
Detalhes
Disputado apenas por clubes paulistas, conquistado pelo São Paulo, considerado sem efeito.[34][35]
1957
Detalhes

Fluminense
(1)

Flamengo

Vasco da Gama
São Paulo
Santos
São Paulo
Portuguesa
1958
Detalhes

Vasco da Gama
(1)

Flamengo
São Paulo
Corinthians
São Paulo
São Paulo
1959
Detalhes
São Paulo
Santos
(1)

Vasco da Gama

Flamengo
São Paulo
Palmeiras
São Paulo
São Paulo
1960
Detalhes
Guanabara
Fluminense
(2)
Guanabara
Botafogo
Guanabara
Vasco da Gama
São Paulo
Corinthians
Guanabara
Flamengo
São Paulo
Palmeiras
1961
Detalhes
Guanabara
Flamengo
(1)
Guanabara
Botafogo
Guanabara
Vasco da Gama
São Paulo
Palmeiras
1962
Detalhes
Guanabara
Botafogo
(1)
São Paulo
São Paulo
São Paulo
Palmeiras
Guanabara
Flamengo
1963
Detalhes
São Paulo
Santos
(2)
São Paulo
Corinthians
Guanabara
Fluminense
Guanabara
Botafogo
São Paulo
Palmeiras
1964
Detalhes
Guanabara
Botafogo
(2)
São Paulo
Santos
(3)
São Paulo
Palmeiras
Guanabara
Flamengo
Guanabara
Bangu
São Paulo
Portuguesa
São Paulo
Corinthians
1965
Detalhes
São Paulo
Palmeiras
(3)
Guanabara
Vasco da Gama
Guanabara
Botafogo
Guanabara
Flamengo
São Paulo
Portuguesa
São Paulo
São Paulo
São Paulo
Corinthians
1966
Detalhes
Guanabara
Botafogo
(3)
São Paulo
Santos
(4)
Guanabara
Vasco da Gama
(2)
São Paulo
Corinthians
(4)
São Paulo
São Paulo
São Paulo
Palmeiras
Guanabara
Flamengo
Guanabara
Bangu
Fechar

(*) Em 1940 a competição foi interrompida com Flamengo e Fluminense na liderança, sem que a CBD oficializasse o título, entretanto, os clubes e os jornais da época consideraram o resultado definitivo e declararam Flamengo e Fluminense como os legítimos campeões da competição.[36] Ambos os Clube atualmente se consideram Campeões da Competição e constam esse título entre suas conquistas.[37][38]

Referências

  1. Sarmento, Carlos Eduardo (2006). «A Regra do Jogo: Uma História Institucional da CBF» (PDF). Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. 176 páginas. Consultado em 16 de janeiro de 2020. Cópia arquivada (PDF) em 22 de janeiro de 2021
  2. «Entenda como eram a Taça Brasil e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa». Globo Esporte. Consultado em 15 de janeiro de 2021
  3. Boletim oficial da CBD de 1971 página 11, Torneio Rio-São Paulo-Taça de Prata-Campeonato Nacional (pequeno histórico).
  4. «O que foi o Robertão?». Placar – Edição Tira-Teima (1). São Paulo: Abril. Novembro de 1997. p. 58. 98 páginas
  5. «A equipe da Portuguesa foi a revelação de 1933». Bn Digital Brasil. Correio de São Paulo. 20 de dezembro de 1933
  6. «III Campeonato Brasileiro de futebol». Bn Digital Brasil. Correio de São Paulo. 7 de janeiro de 1937
  7. «Inicia-se hoje o Torneio dos Campeões». Correio da Manhã. 6 de janeiro de 1937. Consultado em 13 de abril de 2024
  8. «Há 67 anos o Corinthians era campeão do Torneio Rio-São Paulo; Conheça a história do campeonato». Site Oficial da Federação Paulista de Futebol. 15 de fevereiro de 2017. Consultado em 16 de janeiro de 2021
  9. «Torneio Rio-São Paulo de 1940: taça dividida de Fla e Flu é esquecida». Globo Esporte. 5 de julho de 2012. Consultado em 6 de novembro de 2017
  10. «O que é o Torneio Rio-São Paulo?». Placar – Edição Tira-Teima (1). São Paulo: Abril. Novembro de 1997. p. 58. 98 páginas
  11. Fontes: A Noite, Jornal dos Sports e O Jornal (carece de especificação das datas e páginas das publicações).
  12. GloboEsporte.com (5 de julho de 2012). «Torneio Rio-São Paulo de 1940: taça dividida de Fla e Flu é esquecida». GloboEsporte.com. Consultado em 5 de junho de 2024
  13. Bufon, Marina (30 de maio de 2020). «Supercampeão de 2002: há 18 anos, São Paulo levantava taça com Oswaldo de Oliveira». Terra. Consultado em 1 de fevereiro de 2022
  14. «Top 10: Torneios "curiosos", Revista Placar, acessado em 20 de dezembro de 2010.». Consultado em 10 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 22 de fevereiro de 2016
  15. Garcia, Diego. «Autor de dossiê rechaça unificação do Rio-São Paulo: "não tem chance"». Terra. Consultado em 30 de janeiro de 2022
  16. «Conquistas - SPFC». São Paulo FC. Consultado em 4 de abril de 2024
  17. «Campeão do Torneio Rio-São Paulo de 2001». São Paulo FC. Consultado em 4 de abril de 2024
  18. GloboEsporte.com (5 de julho de 2012). «Torneio Rio-São Paulo de 1940: taça dividida de Fla e Flu é esquecida». GloboEsporte.com. Consultado em 5 de junho de 2024
  19. flamengo.com.br/home (7 de abril de 2024). «Títulos - Flamengo». []. Consultado em 5 de junho de 2024
  20. fluminense.com.br/site (29 de fevereiro de 2014). «Principais Títulos — Fluminense Football Club». []. Consultado em 5 de junho de 2024 Verifique data em: |data= (ajuda)

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