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O TUE Série 9500 (CPTM) é um trem unidade elétrico pertencente à frota do Trem Metropolitano de São Paulo, fabricado pela Hyundai Rotem entre os anos de 2016-2019.[3]
TUE Série 9500 (CPTM) | |
---|---|
Trem Unidade Elétrico Hyundai Rotem Serie 9500 ---- Visão interna. Passagem livre entre carros. ---- | |
Fabricante | Hyundai Rotem |
Fábrica | Araraquara, São Paulo, Brasil |
Período de construção | 2016 - 2019 |
Entrada em serviço | 2017 |
Total construídos | 30 |
Total em serviço | 30[1] |
Formação | 8 carros (operando com GANGWAY acoplados cada) |
Capacidade | 2.600 passageiros por TUE |
Operador | CPTM |
Depósitos |
|
Linhas | Rubi Turquesa Anteriores: |
Especificações | |
Comprimento Total | 170 m[2] |
Altura | 4,545 m[2] |
Altura do Piso | 1,335 m[2] |
Portas | 8 por carro (4 de cada lado) |
Velocidade máxima | 90 km/h[2] |
Aceleração | 0,90 m/s2[2] |
Desaceleração | Serviço: 1,10 m/s2 Emergência: 1,20 m/s2[2] |
Tipo de tração | elétrica (corrente alternada) Hyundai Rotem IGBT - VVVF RVS10001DQ0[2] |
Motor | motores assíncronos AC Hyundai Rotem HRTM-IFS-270A[2] |
Potência | 4.320 kW[2] |
Tipo de transmissão | elétrica |
Tipo de climatização | ar condicionado |
Alimentação | 3000 Vcc[2] |
Captação de energia | Catenária[2] |
Classificação UIC | Bo′Bo′+2′2′+2′2′+Bo′Bo′+Bo′Bo′+2′2′+2′2′+Bo′Bo′ |
Bitola | 1.600 mm |
Em julho de 2013, o consórcio formado pela empresa brasileira IESA e a sul-coreana Hyundai Rotem venceu a concorrência para fornecer 30 trens, com oito vagões cada (totalizando 240 carros), à CPTM. O valor do projeto era de 789 milhões de reais e a fabricação deveria ser executada em até 36 meses:[4][5]
Fabricante/série | Quantidade (TUE) | Valor do contrato | Prazo original (última unidade) | Atraso (em relação ao prazo original) |
---|---|---|---|---|
CAF/Série 8500 | 35 | R$ 1 bilhão | junho de 2016 (35 meses) | novembro de 2019 (
(39 meses)
|
Hyundai Rotem-IESA/Série 9500 | 30 | R$ 788 milhões | julho de 2016 (35 meses) | maio de 2019 (34 meses) |
Com data limite para a entrega em julho de 2016, o primeiro trem chegou ao país somente em janeiro do mesmo ano, após um longo atraso em que a Hyundai Rotem precisou mudar seus planos, quando a sua parceira nacional IESA, teve que sair do negócio por conta de falência. A IESA é quem faria a montagem dos trens no Brasil para a empresa sul-coreana. Logo a encomenda dos 22 trens da Série 9500 ficou atrasada[6].
Com a saída da IESA, a Hyundai Rotem decidiu construir uma fábrica própria em Araraquara (SP) para produzir as composições da encomenda. Em março de 2016, a empresa investiu R$ 100 milhões na inauguração de sua primeira fábrica na América Latina, que hoje já é a segunda maior unidade da companhia no mundo[7][8]. Os primeiros trens tiveram de ser montados na Ásia e finalizados em regime CKD na nova fábrica da empresa no interior paulista.[9] Naquele momento, o representante da Rotem no Brasil afirmou para a imprensa que "não sabe quantos trens foram fabricados até o momento, mas tem ciência de que pelo menos um foi entregue e que está em fase de testes na CPTM".[10]
Após longos testes para homologação e certificação do modelo, enfim em junho de 2017, a empresa pôde colocar em operação o primeiro trem da Série 9500[11]. A partir de então, a empresa negociou um novo prazo e passou a entregar regularmente as composições.[12] O último trem foi entregue pela Rotem em 25 de fevereiro de 2019, com a fábrica entrando em recesso por falta de novas encomendas.[13]
O atraso de trinta e quatro meses na entrega da frota fez a CPTM multar a Hyundai Rotem em R$ 4,27 milhões.[14] Para diminuir o atraso nas entregas, a Rotem também desrespeitou a legislação trabalhista e, após ação do Ministério Público do Trabalho (MPT), foi condenada pela Justiça do Trabalho a uma multa de 1 milhão de reais.[15][16] Após um acordo de conciliação entre o MPT e a Rotem, a multa foi reduzida para 400 mil reais.[17]
Posteriormente a Rotem perdeu uma concorrência para o fornecimento de sessenta e dois carros de passageiros para a Vale S.A.. A Vale escolheu a empresa chinesa CRRC Qingdao Sifang, gerando protesto do presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer) e especulações na imprensa sobre o quanto as falhas e atrasos na entrega dos trens Série 9500 pesaram na escolha da Vale.[18]
Ano | Quantidade |
---|---|
2017 | 9 |
2018 | 15 |
2019 | 6 |
Total | 30 |
Três composições já circularam pela Linha 13–Jade, mas atualmente todas elas operam somente nas linhas 7–Rubi e 10–Turquesa.[19][20][21] Abaixo consta a tabela com a relação dos trens entregues, contendo a numeração, data inicial de operação, linha na qual opera e notas.
Numeração | Linha de Operação | Data de Operação |
---|---|---|
9505-9508 | Rubi Turquesa |
13/06/2017[22] |
9509-9512 | 04/08/2017[22] | |
9513-9516 | 14/07/2017[22] | |
9517-9520 | 17/10/2017[22] | |
9521-9524 | 26/09/2017[22] | |
9525-9528 | 06/11/2017[22] | |
9529-9532 | 06/12/2017[22] | |
9533-9536 | 29/12/2017[22] | |
9537-9540 | 24/01/2018[22] | |
9541-9544 | 15/03/2018[23] | |
9545-9548 | 06/04/2018[24] | |
9549-9552 | 25/05/2018[25] | |
9553-9556 | 10/05/2018[26] | |
9557-9560 | 15/06/2018[27] | |
9561-9564 | 19/07/2018[19] | |
9565-9568 | 23/08/2018[22] | |
9569-9572 | 03/10/2018[22] | |
9573-9576 | 31/08/2018[22] | |
9577-9580 | 25/10/2018[28] | |
9581-9584 | 10/12/2018[29] | |
9585-9588 | 08/11/2018[30] | |
9593-9596 | 28/12/2018[31] | |
9597-9600 | 21/03/2019[32] | |
9601-9604 | 21/03/2019[32] | |
9605-9608 | 09/04/2019[33] | |
9609-9612 | 28/05/2019[34] | |
9613-9616 | 27/06/2019[35] | |
9617-9620 | 28/05/2019[34] | |
9501-9504 | 06/12/2017 | |
9589-9592 | 26/11/2018[36] | |
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