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Síndrome respiratória do Médio Oriente

infeção respiratória viral Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Síndrome respiratória do Médio Oriente
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 Nota: Este artigo é sobre a doença. Para o vírus, veja MERS-CoV. Para a epidemia, veja Epidemia de síndrome respiratória do Oriente Médio.

Síndrome respiratória do Médio Oriente (SRME ou MERS) é uma infeção respiratória viral causada pelo coronavírus MERS (MERS-CoV).[1] Os sintomas podem variar de ligeiros a graves.[4] Os mais comuns são febre, tosse, diarreia e falta de ar.[1] Os sintomas geralmente começam-se a manifestar de 2 a 14 dias após a exposição ao vírus.[2] A doença é geralmente mais grave em pessoas com outros problemas de saúde.[4]

Factos rápidos Classificação e recursos externos ...
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O MERS-CoV é um betacoronavírus derivado dos morcegos.[1] Verificou-se que os camelos possuem anticorpos para o MERS-CoV, embora não tenha sido identificada a fonte exata de infeção em camelos. Acredita-se que os camelos tenham estado na origem da transmissão do vírus para os seres humanos, mas ainda não é clara a forma como essa transmissão ocorreu.[4] A transmissão entre seres humanos geralmente requer contacto próximo com uma pessoa infetada.[1] A transmissão é pouco comum fora de hospitais,[4] pelo que atualmente se considera que o risco para a população mundial seja relativamente baixo.[4]

À data de 2019 não existia ainda vacina ou tratamento específico para a doença.[5][4] O tratamento consiste no alívio de sintomas.[1] Estão a ser investigados diversos medicamentos antivirais.[4] A Organização Mundial de Saúde recomenda que após o contacto com camelos as mãos sejam lavadas frequentemente, que não se toque em camelos doentes, e que produtos à base de camelo sejam devidamente cozinhados.[1]

À data de abril de 2017 tinham sido reportados menos de 2000 casos.[3] Cerca de 36 por cento dos casos diagnosticados resultam em morte.[3] No entanto, o risco de morte pode ser menor, uma vez que as pessoas com sintomas ligeiros podem não chegar a ser diagnosticadas com a doença.[3][6] O primeiro caso identificado ocorreu em 2012 na Arábia Saudita, tendo a maioria dos casos ocorrido na península Arábica.[1][4]

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Ver também

Referências

  1. «Middle East respiratory syndrome coronavirus (MERS-CoV)». World Health Organization. Junho de 2015. Consultado em 22 de junho de 2015
  2. «MERS Clinical Features». Centers for Disease Control and Prevention. Consultado em 20 de agosto de 2020
  3. «Middle East respiratory syndrome coronavirus (MERS-CoV)». World Health Organization. Consultado em 10 de abril de 2017
  4. Zumla A, Hui DS, Perlman S (setembro de 2015). «Middle East respiratory syndrome». Lancet. 386 (9997): 995–1007. PMC 4721578Acessível livremente. PMID 26049252. doi:10.1016/S0140-6736(15)60454-8
  5. «MERS-CoV | Prevention and Treatment of MERS | Coronavirus | CDC». cdc.gov (em inglês). 13 de julho de 2016. Consultado em 4 de abril de 2017
  6. Hui DS, Memish ZA, Zumla A (maio de 2014). «Severe acute respiratory syndrome vs. the Middle East respiratory syndrome». Current Opinion in Pulmonary Medicine. 20 (3): 233–41. PMID 24626235. doi:10.1097/MCP.0000000000000046
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