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Sérgio Sampaio
cantor e compositor brasileiro (1947–1994) / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Sérgio Moraes Sampaio (Cachoeiro de Itapemirim, 13 de abril de 1947 — Rio de Janeiro, 15 de maio de 1994) foi um cantor e compositor brasileiro. Tornou-se célebre na música popular do país por conta de sua poética elaborada associada ao talento para criar composições de samba, bolero, rock, blues, entre outros gêneros musicais.[1][2] Tendo alcançado sua maior visibilidade no cenário artístico nacional durante a década de 1970, sua carreira errante também ficou pontuadada por atitudes autodestrutivas e conflitos com gravadoras — o que lhe renderia o rótulo de “maldito” que também acompanhava outros nomes da MPB.[1][3][4][5]
Sérgio Sampaio | |
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Sergio Sampaio em performance no ano de 1973 | |
Informação geral | |
Nome completo | Sérgio Moraes Sampaio |
Nascimento | 13 de abril de 1947 |
Local de nascimento | Cachoeiro de Itapemirim, ES Brasil |
Morte | 15 de maio de 1994 (47 anos) |
Local de morte | Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Gênero(s) | |
Ocupação(ões) | |
Período em atividade | 1970 - 1994 |
Outras ocupações | Locutor de rádio |
Gravadora(s) | |
Afiliação(ões) |
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Com 16 anos, Sérgio começou a trabalhar como locutor da Rádio Cachoeiro e, com a ajuda de amigos, aprendeu a tocar violão. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde teve breve passagem como radialista de algumas emissoras locais. Abandonou o rádio para tentar ser músico profissional. Passando por enormes dificuldades financeiras, sua sorte começou a virar quando conheceu Raul Seixas em 1970. A partir daí, foi contratado pela gravadora CBS, pela qual gravou seus primeiros compactos e participou — ao lado de Raul, Miriam Batucada e Edy Star — do LP Sociedade da Grã-Ordem Kavernista apresenta Sessão das dez.[6]
A carreira deslanchou após Sérgio Sampaio inscrever e apresentar “Eu quero é botar meu bloco na rua” no Festival Internacional da Canção do Rio de 1972. Apesar de não ter sido uma das vencedoras da competição, a canção conquistou o público e se tornou um sucesso estrondoso em todo o país. Graças a essa popularidade, o cancionista capixaba gravou o primeiro álbum da carreira. Lançado pela Philips-Phonogram no ano seguinte, o LP teve vendagens decepcionantes.[1][7]
Com o temperamento forte e dos constantes desentendimentos com a indústria fonográfica, Sérgio nunca mais conseguiu emplacar um sucesso na carreira, que adentrou em irreversível declínio. Gravou um punhado de compactos e os LPs Tem que acontecer, de 1976, e Sinceramente, de 1982, mas experimentou o ostracismo artístico, passando a viver de apresentações no circuito alternativo. Quando se preparava para o lançamento de um álbum com inéditas, morreu aos 47 anos em decorrência de uma pancreatite — o projeto foi concluído em 2006 por Zeca Baleiro e lançado com o nome de Cruel.