Superátomos
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Os superátomos constituem-se de um aglomerado/agregado de átomos que exibem propriedades de átomos elementares, como comportamento eletrônico e a química de valência. Dependendo de seu tamanho, carga e simetria, estas partículas podem se comportar, por exemplo, como um gás inerte ou como halogênios.[1] Apesar de se comportarem como átomos de outro elemento, os superátomos ainda mantém o mesmo número de prótons e elétrons dos elementos que o formaram, não constituindo, portanto, uma transmutação. Se estendermos a definição de um elemento químico para incluir espécies poliatômicas que imitam as propriedades de alguns átomos individuais podemos propor a ampliação da tabela periódica a uma terceira dimensão.[2]
A ideia básica dos superátomos se baseia na premissa de que a natureza do espectro eletrônico de valência e a química de valência associada aos aglomerados possam ser análogas às dos átomos elementares.[3] Uma vez que o limite em relação ao tamanho e composição de aglomerados é desconhecido, as possibilidades para descoberta de materiais adicionais são ilimitadas. Devido ao fato de que as propriedades dos aglomerados podem ser controladas pelo seu tamanho e composição, os superátomos oferecem capacidade sem precedentes de servir como blocos de construção para o desenvolvimento de materiais com características sob medida.