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jogo eletrônico de 1989 desenvolvido pela Nintendo Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Super Mario Land (スーパーマリオランド Sūpā Mario Rando?) é um jogo eletrônico de plataforma desenvolvido pela Nintendo Research & Development 1 e publicado pela Nintendo para o Game Boy. Foi lançado no Japão em 21 de abril de 1989, na América do Norte em 31 de julho e na Europa em 28 de setembro de 1990. Ele foi o primeiro jogo da série Mario a ser lançado para um console portátil. Em jogabilidade semelhante a Super Mario Bros., o jogador controla Mario, que passa por doze fases movendo-se para a direita e saltando pelas plataformas para evitar inimigos e armadilhas. Ao contrário de outros jogos da série, Super Mario Land se passa em Sarasaland, um novo ambiente representado em line art, e Mario deve salvar a Princesa Daisy.
Super Mario Land | |||||||
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Capa norte-americana | |||||||
Desenvolvedora(s) | Nintendo Research & Development 1 | ||||||
Publicadora(s) | Nintendo | ||||||
Diretor(es) | Satoru Okada | ||||||
Produtor(es) | Gunpei Yokoi | ||||||
Projetista(s) | Hirofumi Matsuoka | ||||||
Programador(es) | Takahiro Harada Masao Yamamoto | ||||||
Artista(s) | Hirofumi Matsuoka Masahiko Mashimo | ||||||
Compositor(es) | Hirokazu Tanaka | ||||||
Série | Super Mario | ||||||
Plataforma(s) | Game Boy | ||||||
Lançamento | |||||||
Gênero(s) | Plataforma | ||||||
Modos de jogo | Um jogador | ||||||
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Hiroshi Yamauchi, diretor executivo da Nintendo, pediu que a Nintendo R&D1, gerida pelo criador do Game Boy Gunpei Yokoi, desenvolvesse um jogo da série Mario para vender o novo console. Foi o primeiro jogo da série Mario a ser feito sem Shigeru Miyamoto, o criador de Mario e o mentor de Yokoi. Assim, a equipe de desenvolvimento reduziu os elementos de jogabilidade do Mario para o dispositivo e usou alguns elementos da série de maneira inconsistente. Um dos títulos de lançamento do Game Boy, esperava-se que Super Mario Land fosse o jogo que demonstrasse o sistema, mas a Nintendo of America resolveu no entanto lançar o console com o jogo Tetris incluso na compra. Super Mario Land foi mais tarde relançado para o Nintendo 3DS através do serviço Virtual Console em 2011, novamente como um título de lançamento, que apresentava alguns ajustes na apresentação do jogo.
O jogo foi elogiado pela crítica, que ficou satisfeita com a transição da franquia para o Game Boy, mas notou sua curta duração. O console portátil se tornou um sucesso imediato e Super Mario Land vendeu mais de 18 milhões de cópias, mais do que Super Mario Bros. 3. Críticas contemporâneas e retrospectivas elogiaram particularmente a trilha sonora do jogo. O jogo gerou uma série de sequências, incluindo Super Mario Land 2: 6 Golden Coins (1992) e Wario Land: Super Mario Land 3 (1994), o qual mais tarde seria desmembrado em sua própria subsérie. Considerado um dos melhores títulos de lançamento do console, o jogo foi incluído em várias listas de jogos principais de Game Boy e estreou a Princesa Daisy como um personagem recorrente da série Mario.
Super Mario Land é um jogo eletrônico de plataforma e de rolagem lateral e o primeiro da subsérie de mesmo nome.[3] Assim como outros títulos da série Mario,[4] o jogador controla Mario até o fim do nível movendo-se para a direita e pulando em plataformas para evitar inimigos e buracos;[5] a tela rola apenas para a direita à medida que o jogador avança, sem possibilidade de voltar para a esquerda. Em Super Mario Land, Mario viaja para Sarasaland para salvar a Princesa Daisy de Tatanga, um homem do espaço do mal.[6] Dois dos doze níveis do jogo são de seções de tiro, com "rolagem forçada" da tela, no estilo do jogo Gradius, nos quais Mario comanda um submarino ou avião e dispara projéteis contra inimigos, blocos destrutíveis e chefes que se aproximam.[7] Os níveis terminam com um desafio para chegar a uma saída alternativa localizada acima da saída regular, a primeira levando a um minijogo bônus baseado em rampas e escadas que pode conceder de uma a três vidas extras ou o power-up Superball Flower.[8]
Super Mario Land mostra algumas mudanças significativas na jogabilidade e no enredo em comparação a outros jogos da série Mario. Por exemplo, os jogos da série costumam ocorrer no Reino do Cogumelo, mas Super Mario Land se passa em Sarasaland,[9] e é desenhado em estilo de line art.[3] Mario deve resgatar a Princesa Daisy, em vez da Princesa Peach.[7] Ao saltar por cima de cascos de Koopa, eles explodem, em vez de serem chutados. Mario joga bolas quicantes ("Superballs") em vez de bolas de fogo.[8] Os cogumelos de vida extra são agora apresentados como corações, e os mastros de fim de nível são substituídos por um desafio.[9]
Super Mario Land foi desenvolvido pela Nintendo Research & Development 1 (R&D1) e publicado pela Nintendo em 1989 como um título de lançamento para seu console portátil Game Boy.[7] O diretor executivo da Nintendo, Hiroshi Yamauchi, acreditava que jogos divertidos eram o que vendiam consoles,[10] então, quando a empresa criou o Game Boy, ele queria um jogo divertido com a presença do mascote da Nintendo, Mario, e assim vender mais consoles. O trabalho coube à Nintendo R&D1, uma equipe de desenvolvimento liderada pelo inventor do console, Gunpei Yokoi.[11] Yokoi já havia criado a série Game & Watch e trabalhou com seu mentor, Shigeru Miyamoto, no jogo que inventou Mario, Donkey Kong.[10] Super Mario Land foi o quarto título de Super Mario,[3] o primeiro jogo portátil do Mario e o primeiro da série a ser feito sem Miyamoto.[11]
Na ausência da direção de Miyamoto, a equipe de desenvolvimento usou elementos novos e inconsistentes com a série, uma vez que Super Mario Land precisava encolher os elementos da série para caber na pequena tela do dispositivo portátil.[7] Yokoi, o chefe da R&D1, atuou como produtor,[9] e Satoru Okada atuou como diretor. Eles já haviam trabalhado juntos anteriormente, com Metroid (1986) e Kid Icarus (1986). Posteriormente, eles ajudaram a projetar o Game Boy — Yokoi ajudou em seu design industrial, e Okada em sua engenharia. Super Mario Land foi planejado como o título de demonstração do console portátil até que Henk Rogers trouxe Tetris para a Nintendo of America e convenceu Minoru Arakawa de que o "viciante" jogo ajudaria a Nintendo a atingir um maior público. A empresa subsequentemente optou por vender Tetris com cada compra do Game Boy.[12]
O jogo foi um título de lançamento do Game Boy em todas as regiões. Foi lançado no Japão em 21 de abril de 1989,[1] na América do Norte em 31 de julho[1] e na Europa em 28 de setembro de 1990.[2] Cerca de 22 anos depois, Super Mario Land foi lançado para o Nintendo 3DS através do serviço Virtual Console em 6 de junho de 2011, como um de seus títulos de estreia.[13] Seus recursos adicionais incluem um tamanho maior (cerca de 60 por cento de zoom) e uma paleta de cores opcional de "tons de verde" para combinar com o efeito monocromático original do Game Boy.[7]
Recepção | |
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Resenha crítica | |
Publicação | Nota |
Computer and Video Games | GB: 93%[14] |
Electronic Gaming Monthly | GB: 31/40[15] |
Eurogamer | 3DS: 7/10[16] |
IGN | 3DS: 7.5/10[7] |
Mean Machines | GB: 90%[17] |
Player One | GB: 98%[18] |
The Games Machine | GB: 94%[19] |
Pontuação global | |
Agregador | Nota média |
GameRankings | 77.94%[20] |
Diversos críticos viram Super Mario Land como uma versão menor e mais curta de Super Mario Bros.[7][14][15][16][17] Lucas Thomas da IGN escreveu que o protagonista, os inimigos e o jogo em geral eram mais curtos e notou que o próprio Mario tinha apenas 12 pixels de altura na pequena tela do Game Boy. Com isso em mente, Thomas estava preocupado com o "cansaço visual" do jogador em relançamentos do jogo.[7] Ainda assim, Levi Buchanan, para a mesma publicação, acreditou que a redução do tamanho não compromete a jogabilidade.[4] Na época de seu lançamento em 1989, os críticos estavam entusiasmados por ter um jogo portátil do Mario.[16] Paul Rand da Computer and Video Games chamou o jogo de "uma máquina de arcade em seu bolso" e os gráficos "notáveis" por seu tamanho.[14] A revista francesa Player One considerou que Super Mario Land adequadamente adaptou quando necessário para trazer Mario para um dispositivo portátil.[18] Steve Harris da Electronic Gaming Monthly considerou o jogo "fantástico" e "muito divertido de jogar", embora curto. Ed Semrad e Donn Nauert, da mesma revista, declararam que Super Mario Land era "facilmente o melhor cartucho de Game Boy" da época.[15] Gus Turner da Complex escreveu que os gráficos eram "simples",[21] e a Official Nintendo Magazine disse que o jogo era "ridiculamente curto".[22] A Eurogamer relatou que o jogo poderia ser concluído em menos de uma hora.[16]
Gus Turner da Complex escreveu que o jogo tinha a diversão, a intuição e a dificuldade associadas à série,[21] e Tony Mott da Superplay disse que o jogo provou que o Game Boy "tinha jogabilidade à altura" de seus concorrentes.[23] Matt Regan da Mean Machines concordou: "Jogabilidade ao enésimo grau!"[17] As evistas britânicas Mean Machines e The Games Machine comentaram sobre o número de segredos a serem descobertos.[17][19] Chris Schilling da Eurogamer chamou a trilha sonora de Hirokazu Tanaka de "certamente uma das melhores de todos os tempos",[8] e a Official Nintendo Magazine disse que estava entre as "melhores músicas de jogos eletrônicos já compostas".[22] As publicações Player One, Eurogamer e Complex também elogiaram a música.[16][18][21] A Player One declarou ainda que Super Mario Land era uma "obra-prima [...] o ápice dos jogos eletrônicos portáteis".[18]
Após o "sucesso da noite para o dia" do Game Boy,[12] Super Mario Land vendeu mais de 18 milhões de cópias,[21] mais do que Super Mario Bros. 3.[11]
O jogo deu início a uma subsérie de jogos de mesmo nome para portáteis da Nintendo. Super Mario Land 2: 6 Golden Coins adicionou um mundo não linear e introduziu Wario, uma versão maligna de Mario, como o vilão do jogo. O subsequente Wario Land: Super Mario Land 3 deu início à franquia Wario. Após 19 anos, o título de 2011 Super Mario 3D Land para o Nintendo 3DS tornou-se o primeiro jogo de Mario em 3D estereoscópico. Audrey Drake da IGN argumentou que Wario Land e Super Mario 3D Land não eram "sequências legítimas" e escreveu que o último parecia mais com "Super Mario Bros. 3 com influências de Mario Galaxy" do que um sucessor de Super Mario Land 2.[9]
Super Mario Land é lembrado em parte por seus elementos miniaturizados de Super Mario[3] e por "dar um novo toque em quase todos os pilares imagináveis da série Mario".[9] Muitos de seus novos elementos não se repetiram posteriormente na série, tornando Super Mario Land único em comparação com o resto da série, o que Thomas da IGN descreveu como um "excêntrico singular".[7] Marc Nix da IGN sentiu retrospectivamente que Super Mario Land era o único jogo do Mario sem inspiração, com "vazios funky de branco" e OVNIs ao invés do "notavelmente original" Reino do Cogumelo.[4] A Mean Machines também ficou desanimada com o tema alienígena e pela dificuldade fácil.[17] Travis Fahs da IGN escreveu que o jogo não era comparativamente tão "ambicioso" quanto Super Mario Bros. 3.[12] A Mean Machines sentiu que o jogo não parecia ser um verdadeiro jogo da série, não valendo sua pontuação originalmente alta na avaliação, dizendo: "em retrospecto, não é realmente um clássico".[17] Glen Fox, da Nintendo Life, concordou, escrevendo que foi uma conquista impressionante na época, mas não envelheceu tão bem quanto outros jogos de Mario.[24]
Schilling da Eurogamer escreveu que Mario parecia diferente — mais leve, com mais fricção — e que o jogo parecia "radical e distinto" pelos riscos que corria.[8] Thomas, da IGN, citou elementos de jogabilidade "fora do lugar" como os níveis shooter, cascos explosivos de Koopa, bolas de fogo que não se extinguem e o "enredo não-Princesa Peach" como saídas da série. Thomas atribuiu isso à falta de envolvimento do criador de Mario, Miyamoto, no desenvolvimento do jogo, que ele descreveu como "notoriamente sem intervenção".[7] Schilling, da Eurogamer, acabou por culpar as limitações técnicas do Game Boy, apesar de estar perplexo com os novos inimigos do jogo, e considerou a explosão dos cascos de Koopa um "truque cruel" que desdenha o jogo da jogabilidade central da série.[8]
O jogo foi incluído em várias listas de melhores jogos de Game Boy,[6][21][25] e a Official Nintendo Magazine listou-o em 73 entre os 100 melhores jogos da Nintendo.[22] Depois de sua estreia em Super Mario Land, a Princesa Daisy apareceu nos spin-offs de corrida e de esporte da série Mario.[7]
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